Imagens sociais sobre jovens em acolhimento institucional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/166136 |
Resumo: | Este estudo investigou as imagens sociais associadas aos jovens em situação de acolhimento institucional e jovens típicos. Participaram 224 pessoas selecionadas por conveniência, com idades entre 18 e 71 anos (M = 33,97, DP = 11,42), sendo que 68,4% já tiveram contato com adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco. Foi utilizado um questionário fechado, com 37 palavras para descrever os jovens, com itens em escala Likert. Os resultados indicaram que as características negativas foram mais associadas aos jovens em acolhimento institucional. Análises posteriores apontaram que os participantes que tinham contato com populações em situação de vulnerabilidade e risco percebem os jovens acolhidos como menos batalhadores do que os demais participantes, mas esse contato pouco interfere na percepção acerca deeles. A partir disso, é importante a elaboração de estratégias que levem a uma reflexão social sobre as imagens vinculadas a esses jovens. Destaca-se também a necessidade de capacitação para os profissionais que atuam com esta população, com o objetivo de promover a consciência sobre a estigmatização desses jovens e garantir um acompanhamento favorável ao seu desenvolvimento. |
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Wendt, BrunaDullius, LuanaDell'Aglio, Debora Dalbosco2017-09-05T02:32:34Z20171414-9893http://hdl.handle.net/10183/166136001027261Este estudo investigou as imagens sociais associadas aos jovens em situação de acolhimento institucional e jovens típicos. Participaram 224 pessoas selecionadas por conveniência, com idades entre 18 e 71 anos (M = 33,97, DP = 11,42), sendo que 68,4% já tiveram contato com adolescentes em situação de vulnerabilidade e risco. Foi utilizado um questionário fechado, com 37 palavras para descrever os jovens, com itens em escala Likert. Os resultados indicaram que as características negativas foram mais associadas aos jovens em acolhimento institucional. Análises posteriores apontaram que os participantes que tinham contato com populações em situação de vulnerabilidade e risco percebem os jovens acolhidos como menos batalhadores do que os demais participantes, mas esse contato pouco interfere na percepção acerca deeles. A partir disso, é importante a elaboração de estratégias que levem a uma reflexão social sobre as imagens vinculadas a esses jovens. Destaca-se também a necessidade de capacitação para os profissionais que atuam com esta população, com o objetivo de promover a consciência sobre a estigmatização desses jovens e garantir um acompanhamento favorável ao seu desenvolvimento.This study investigated the social images associated with young people in residential care and with typical young people. The participants were 224 people selected by convenience, with ages between 18 to 71 years old (M = 33.97, SD = 11.42), 68.4% of them had contact with teenagers in vulnerability and risk. The instrument used was a Likert scale questionnaire with 37 words describing young people. The results indicated that negative characteristics were more associated to the young people living in residential care. Subsequent analysis showed that participants who had contact with young people in vulnerability and risk perceive young people in residential care as less hard working than the other participants, but this contact does not significantly interfere in the perception about them. Therefore, it is important to devise social strategies to discuss the images related to these young people. Professionals who work in these institutions need training in order to raise awareness of stigmatization and to achieve a favorable monitoring of their development.Este estudio investigó las imágenes sociales asociadas con adolescentes en acogimiento institucional y con jóvenes típicos. Participaron 224 personas seleccionadas por conveniencia, con edades entre 18 y 71 años (M = 33,97, SD = 11,42), de las cuales el 68,4% ha tenido contacto con los adolescentes vulnerables y en situación de riesgo. Fue utilizado un cuestionario en escala Likert, con 37 palabras para describir a los jóvenes. Los resultados indicaron que las características negativas se asocian más con los jóvenes en acogimiento institucional. Análisis posteriores mostraron que los participantes que tenían contacto con jóvenes vulnerables y en situación de riesgo perciben a los jóvenes en acogimiento como menos trabajadores que los otros participantes, pero el contacto no interfiere significativamente en la percepción acerca de ellos. A partir de esto, es importante elaborar estrategias que lleven a la reflexión social sobre las imágenes vinculadas con estos jóvenes. También se destaca la necesidad de formación para los profesionales que trabajan con esta población, con el objetivo de promover concientización acerca de la estigmatización de estos jóvenes y asó lograr un adecuado seguimiento de su desarrollo.application/pdfporPsicologia : ciência e profissão. Brasília, DF. Vol. 37, n. 2 (jan./mar. 2017), p. 529-542.Menores institucionalizadosImagem socialVulnerabilidade socialYouth in careResidential careInstituicionalizationSocial imagesJóvenes en acogimientoAcogimiento residencialInstitucionalizaciónImágenes socialesImagens sociais sobre jovens em acolhimento institucionalinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001027261.pdf001027261.pdfTexto completoapplication/pdf91669http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166136/1/001027261.pdfe6aefc9e0ac129c248f2b4c3c88fa509MD51TEXT001027261.pdf.txt001027261.pdf.txtExtracted Texttext/plain52466http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166136/2/001027261.pdf.txt5233ecabbd6e23f753bb764495d546c9MD52THUMBNAIL001027261.pdf.jpg001027261.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1656http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/166136/3/001027261.pdf.jpg1a903fa72ba0d512b0045b6e103e9f0dMD5310183/1661362018-10-23 09:11:46.656oai:www.lume.ufrgs.br:10183/166136Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-23T12:11:46Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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