Evidências científicas nas técnicas terapêuticas de reabilitação da disfagia infantil : revisão sistemática

• Autor(a) principal: Brandt, Bruna de Moraes
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/152866
• topic: Transtornos de deglutição; Reabilitação; Criança; Pediatric; Deglutition disorders; Rehabilitation; Evidence-based practice

Introdução: Revisões sistemáticas são classificadas como um dos métodos mais contemporâneos para agrupar e qualificar evidências sobre a eficácia e a eficiência de intervenções. Devido ao aumento da ocorrência dos distúrbios da deglutição na população pediátrica e à importância desse sintoma, torna-se indispensável agrupar os conhecimentos sobre a terapia fonoaudiológica nessa população com o objetivo de aprimorar a intervenção fonoaudiológica em disfagia. Objetivo: Conduzir uma revisão sistemática da literatura acerca da reabilitação da disfagia pediátrica e fornecer estimativas dos efeitos da reabilitação da deglutição na população pediátrica. Metodologia: Uma busca sistemática da literatura publicada a partir de 2000 à 2013 foi realizada. Os resumos e os títulos dos artigos que estavam de acordo com os critérios de inclusão, foram selecionados por dois pesquisadores. O texto na íntegra de todos os artigos potencialmente relevantes foram obtidos e examinados por dois revisores. A relevância dos artigos foi avaliada com base na escala PEDro-P. Resultados: Um total de 3.344 publicações foram identificadas, oito estudos concordavam com os critérios de inclusão e apenas um artigo apresentou resultados que se aproximaram da busca por evidência científica sobre as técnicas terapêuticas na reabilitação em disfagia pediátrica. Foi observada uma grande variação entre as qualidades metodológicas das pesquisas selecionadas. Conclusão: O presente estudo confirma a hipótese de que são escassas as evidências científicas na reabilitação da disfagia pediátrica, além do que são necessárias mais pesquisas baseadas em ensaios clínicos randomizados e controlados nessa população.