Análise da formação de biofilme por isolados clínicos e caracterização genotípica do gene wspr de acinetobacter spp.
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/70066 |
Resumo: | Nas últimas décadas Acinetobacter spp. emergiu como um importante patógeno nosocomial oportunista que afeta principalmente indivíduos imunocomprometidos, causando infecções no trato respiratório, trato urinário e em feridas os quais podem eventualmente progredir para septicemia. Inúmeros surtos de infecções hospitalares envolvendo Acinetobacter baumannii multi-resistentes a antibióticos tem sido relatado em diversas partes do mundo. A habilidade potencial de A. baumannii formar biofilme pode explicar sua proeminente resistência a antibióticos e propriedades de sobrevivência no ambiente hospitalar e em aparelhos médicos. Analisando o genoma de A. baumannii foi verificado a presença da proteína WspR, uma diguanilato ciclase com domínio GGDEF, a qual forma um mensageiro secundário c-di-GMP que está envolvido no processo de formação de biofilme bacteriano e em mecanismos de virulência. No presente trabalho observamos que duas amostras clínicas de Acinetobacter spp. obtidas em hospitais da cidade de Porto Alegre, RS, foram capazes de formar biofilme em superfície plástica e ambas apresentam o gene wspR. Quando inoculados estaticamente em meio LB com crescentes concentrações de glicose por 24 horas a 37ºC, a maior produção de biofilme (de moderadamente a fortes formadoras) ocorreu na maior suplementação de glicose (LB + 1% glicose). Estes resultados demonstram que as amostras clínicas de Acinetobacter spp. são capazes de formar biofilme e um possível indício que a mudança da vida planctônica para a vida séssil possa estar relacionada com a proteína WspR. |
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