Fibrin glue in the management of complex anal fistula
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/38937 |
Resumo: | Contexto - O manejo das fistulas anais complexas está associado ao risco de lesão esfincteriana e incontinência fecal. Recentemente, a cola de fibrina surgiu como uma alternativa de tratamento conservador de esfíncter para as fístulas anais, porém até o momento não se chegou a um consenso quanto à eficácia do método. Objetivo - Avaliar o uso da cola de fibrina especificamente no tratamento de fístulas anais complexas de origem criptoglandular. Métodos - Foram estudados pacientes com fístulas anais complexas tratados com cola de fibrina entre janeiro de 2005 e janeiro de 2008. Somente pacientes com fístulas de origem criptoglandular foram analisados, sendo excluídos pacientes com fístulas relacionadas à doença de Crohn, ao HIV ou à cirurgia prévia. Sob anestesia espinhal, as fistulas eram curetadas, sendo após preenchidas com cola de fibrina. Depois do tratamento, os pacientes eram acompanhados por 12 meses. Resultados - Trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo. Dois pacientes foram perdidos durante o seguimento pós-operatório, sendo excluídos. Dos 30 pacientes remanescentes, apenas 3 tiveram suas fistulas cicatrizadas (10%). Com relação aos 27 pacientes nos quais não houve cicatrização, em 9 pacientes (33,3%) a falha do tratamento foi diagnosticado nos primeiros 30 dias após a cirurgia, em 13 (48,8%) entre 1 e 3 meses, em 3 (11,1%) entre 3 e 6 meses e em 2 pacientes (7,4%) entre 6 e 9 meses após a cirurgia. Não foram observadas complicações relacionadas ao tratamento. Conclusões - Nesta série, o tratamento das fístulas anais complexas de origem criptoglandular com cola de fibrina atingiu um índice muito baixo de cicatrização. Estes resultados não permitem a indicação da cola de fibrina como tratamento de primeira escolha para pacientes com esse tipo de fístula. |
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Damin, Daniel de CarvalhoRosito, Mario AntonelloContu, Paulo de CarvalhoTarta, Claudio2012-04-10T01:21:14Z20090004-2803http://hdl.handle.net/10183/38937000731187Contexto - O manejo das fistulas anais complexas está associado ao risco de lesão esfincteriana e incontinência fecal. Recentemente, a cola de fibrina surgiu como uma alternativa de tratamento conservador de esfíncter para as fístulas anais, porém até o momento não se chegou a um consenso quanto à eficácia do método. Objetivo - Avaliar o uso da cola de fibrina especificamente no tratamento de fístulas anais complexas de origem criptoglandular. Métodos - Foram estudados pacientes com fístulas anais complexas tratados com cola de fibrina entre janeiro de 2005 e janeiro de 2008. Somente pacientes com fístulas de origem criptoglandular foram analisados, sendo excluídos pacientes com fístulas relacionadas à doença de Crohn, ao HIV ou à cirurgia prévia. Sob anestesia espinhal, as fistulas eram curetadas, sendo após preenchidas com cola de fibrina. Depois do tratamento, os pacientes eram acompanhados por 12 meses. Resultados - Trinta e dois pacientes foram incluídos no estudo. Dois pacientes foram perdidos durante o seguimento pós-operatório, sendo excluídos. Dos 30 pacientes remanescentes, apenas 3 tiveram suas fistulas cicatrizadas (10%). Com relação aos 27 pacientes nos quais não houve cicatrização, em 9 pacientes (33,3%) a falha do tratamento foi diagnosticado nos primeiros 30 dias após a cirurgia, em 13 (48,8%) entre 1 e 3 meses, em 3 (11,1%) entre 3 e 6 meses e em 2 pacientes (7,4%) entre 6 e 9 meses após a cirurgia. Não foram observadas complicações relacionadas ao tratamento. Conclusões - Nesta série, o tratamento das fístulas anais complexas de origem criptoglandular com cola de fibrina atingiu um índice muito baixo de cicatrização. Estes resultados não permitem a indicação da cola de fibrina como tratamento de primeira escolha para pacientes com esse tipo de fístula.Context - Management of complex anal fistulas is associated with the risk of sphincter injury and fecal incontinence. In recent years, fibrin glue has emerged as an alternative sphincter-preserving treatment for anal fistulas. To date, however, there is no consensus about the efficacy of the method. Objective - To specifically evaluate the fibrin glue injection in the management of complex cryptoglandular anal fistulas. Methods - We studied a series of patients with complex anal fistulas treated with fibrin glue between January 2005 and January 2007. Only patients with fistulas of cryptoglandular origin were analyzed. Patients with fistulas related to Crohn’s disease, HIV or previous surgery were excluded from the study. Under spinal anesthesia, the fistulas were curetted and injected with fibrin glue. After treatment, patients were followed-up for 12 months. Results - Thirty-two patients were enrolled in the study. Two patients were lost to follow-up and were excluded. Out of the remaining 30 patients, only three healed successfully (10%). Among the 27 patients who failed to heal, 9 (33.3%) were diagnosed within the first postoperative month. In 13 patients (48.1%) the failure of treatment occurred in the period between 1 and 3 months, in 3 patients (11.1%) between 3 and 6 months, and in 2 patients (7.4%) between 6 and 9 months after surgery. No treatment-related complications were observed. Conclusions - In this series, fibrin glue treatment for complex cryptoglandular anal fistulas achieved a very low healing rate. Our results do not support the use of fibrin glue as a first-line treatment for patients with this type of fistula.application/pdfporArquivos de gastroenterologia. São Paulo. Vol. 46, n. 4 (out./dez. 2009), p. 300-303Fístula retalAdesivo tecidual de fibrinaAdesivos teciduaisRectal fistulaFibrin tissue adhesiveTissue adhesivesFibrin glue in the management of complex anal fistulaUso da cola de fibrina no tratamento da fistula anal complexa info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000731187.pdf000731187.pdfTexto completo (inglês)application/pdf525963http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38937/1/000731187.pdf617e55d0afb8b1bb583f57db856dcd82MD51TEXT000731187.pdf.txt000731187.pdf.txtExtracted Texttext/plain21692http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38937/2/000731187.pdf.txt23e610eb75221b884f49a5fb23c0daf6MD52THUMBNAIL000731187.pdf.jpg000731187.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1940http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/38937/3/000731187.pdf.jpgeeba46c3593a99248064cb1a4f4babf5MD5310183/389372018-10-10 08:10:27.712oai:www.lume.ufrgs.br:10183/38937Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:10:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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