Visão sobre o couro bubalino
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/236709 |
Resumo: | Objetivando-se caracterizar a variedade de informações pesquisadas para encontrar os motivos da não utilização do couro bubalino, seus problemas dentro da indústria e seus benefícios na cadeia do couro foi feito um formulário através do Google Forms com 22 questões sendo estas questões objetivas e dissertativas sobre aspectos e curiosidades acerca da indústria e o couro bubalino. O questionário foi aplicado a 94 empresas no período de julho a outubro de 2019, sendo essas especificamente empresas de curtume localizadas na região sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Região Sudeste (São Paulo). A partir da 25a edição do Guia Brasileiro do Couro 2018 foram coletados os contatos dos curtumes somente das regiões sul e sudeste registrados neste guia, que utilizam couro bubalino na sua produção. Foram coletadas apenas cinco respostas, de diferentes empresas, após três repetições de envio. As empresas relataram ter uma média mensal de produção de couro de 150 a 500.000 kg/m2. Das empresas entrevistadas, 80% já trabalharam com couro de búfalo. Dentre as 5 empresas, 3 responderam trabalhar atualmente com couro de búfalo, destas, uma iniciou atividade recentemente, janeiro de 2019, e as outras duas já trabalhavam anteriormente, com 30 e 90 anos de atividade. Duas empresas relataram que a maior dificuldade para trabalhar com o couro bubalino é a aquisição de matéria prima com boa qualidade, por causa da conservação mal feita das peles salgadas e problemas com equipamentos devido a maior espessura do couro bubalino, como por exemplo, as divisões do couro muitas vezes quebram a faca da maquina de corte, estando entre as mais citadas. Os principais motivos para a não utilização do couro de búfalo pelas empresas curtumeiras foram: 50% necessidade de maquinário diferente, 25% a dureza do couro bubalino e 25% a pouca procura pelo produto no mercado. Esse projeto foi realizado com algumas dificuldades, entre elas, pouca literatura específica sobre o couro bubalino além da falta de comunicação dos entrevistados para com a pesquisa dificultou o desenvolvimento deste projeto constatando que realmente é um setor um difícil de comunicação. A partir das respostas obtidas do questionário é possível observar uma desorganização da cadeia. Da mesma forma a qualidade da matéria prima foi a principal característica relatada como maior dificuldade para trabalhar com este produto, desde arranhões de cercas e chifres há marcas de parasitos, provenientes da fazenda, e marcas de riscos de facas causadas durante o retirado manual do couro e má conservação, proveniente do frigorífico. A falta de comunicação entre os elos da cadeia é um motivo forte para que a matéria prima, que é a união entre as cadeias, seja fornecida de maneira precária e despadronizada assim como a falta de informação da produção de couro de bubalinos, que enfraquece o mercado e acaba não promovendo este produto. |
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Oliveira, Douglas Soares deModesto, Elisa CristinaGutterres, Mariliz2022-04-07T04:48:12Z2019http://hdl.handle.net/10183/236709001111059Objetivando-se caracterizar a variedade de informações pesquisadas para encontrar os motivos da não utilização do couro bubalino, seus problemas dentro da indústria e seus benefícios na cadeia do couro foi feito um formulário através do Google Forms com 22 questões sendo estas questões objetivas e dissertativas sobre aspectos e curiosidades acerca da indústria e o couro bubalino. O questionário foi aplicado a 94 empresas no período de julho a outubro de 2019, sendo essas especificamente empresas de curtume localizadas na região sul do Brasil (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul) e Região Sudeste (São Paulo). A partir da 25a edição do Guia Brasileiro do Couro 2018 foram coletados os contatos dos curtumes somente das regiões sul e sudeste registrados neste guia, que utilizam couro bubalino na sua produção. Foram coletadas apenas cinco respostas, de diferentes empresas, após três repetições de envio. As empresas relataram ter uma média mensal de produção de couro de 150 a 500.000 kg/m2. Das empresas entrevistadas, 80% já trabalharam com couro de búfalo. Dentre as 5 empresas, 3 responderam trabalhar atualmente com couro de búfalo, destas, uma iniciou atividade recentemente, janeiro de 2019, e as outras duas já trabalhavam anteriormente, com 30 e 90 anos de atividade. Duas empresas relataram que a maior dificuldade para trabalhar com o couro bubalino é a aquisição de matéria prima com boa qualidade, por causa da conservação mal feita das peles salgadas e problemas com equipamentos devido a maior espessura do couro bubalino, como por exemplo, as divisões do couro muitas vezes quebram a faca da maquina de corte, estando entre as mais citadas. Os principais motivos para a não utilização do couro de búfalo pelas empresas curtumeiras foram: 50% necessidade de maquinário diferente, 25% a dureza do couro bubalino e 25% a pouca procura pelo produto no mercado. Esse projeto foi realizado com algumas dificuldades, entre elas, pouca literatura específica sobre o couro bubalino além da falta de comunicação dos entrevistados para com a pesquisa dificultou o desenvolvimento deste projeto constatando que realmente é um setor um difícil de comunicação. A partir das respostas obtidas do questionário é possível observar uma desorganização da cadeia. Da mesma forma a qualidade da matéria prima foi a principal característica relatada como maior dificuldade para trabalhar com este produto, desde arranhões de cercas e chifres há marcas de parasitos, provenientes da fazenda, e marcas de riscos de facas causadas durante o retirado manual do couro e má conservação, proveniente do frigorífico. A falta de comunicação entre os elos da cadeia é um motivo forte para que a matéria prima, que é a união entre as cadeias, seja fornecida de maneira precária e despadronizada assim como a falta de informação da produção de couro de bubalinos, que enfraquece o mercado e acaba não promovendo este produto.Con el fin de caracterizar la variedad de información investigada para encontrar las razones para no usar el cuero de búfalo, sus problemas dentro de la industria y sus beneficios en la cadena de cuero se hicieron a través de formularios de Google con 22 preguntas de las cuales tenía preguntas objetivas y de disertación. Sobre aspectos y curiosidades sobre la industria y el cuero de búfalo. El cuestionario se dirigió a 94 empresas de julio a octubre de 2019, específicamente a las empresas de bronceado ubicadas en la región sur de Brasil (Paraná, Santa Catarina y Rio Grande do Sul) y la región sudeste (São Paulo). Desde la 25a edición de la Guía Brasileña del Cuero 2018, se recogieron los contactos de las curtiembres registradas en esta guía, que usan cuero de búfalo en su producción. Solo se recogieron cinco respuestas de diferentes compañías después de tres repeticiones de envío. Las compañías informaron tener un promedio mensual de producción de cuero de 150 a 500,000 kg / m2. De las empresas entrevistadas, el 80% ha trabajado con cuero de búfalo. Entre las 5 empresas, 3 respondieron que actualmente trabajan con cuero de búfalo, de estas, una comenzó recientemente su actividad, enero de 2019, y las otras dos habían trabajado anteriormente, con 30 y 90 años de actividad. Dos compañías informaron que las mayores dificultades para trabajar con el cuero de búfalo es la adquisición de materia prima de buena calidad, debido a la mala conservación de las pieles saladas y los problemas de los equipos debido al mayor grosor del cuero de búfalo, como Las divisiones de cuero a menudo rompen el cuchillo de la máquina de corte, estando entre las más citadas. Las principales razones para la no utilización del cuero de búfalo por las curtiembres fueron: 50% de necesidad de maquinaria diferente, 25% de dureza del cuero de búfalo y 25% de baja demanda del producto en el mercado. Este proyecto se llevó a cabo con algunas dificultades, entre ellas, poca literatura específica, investigación sobre cuero de búfalo y un sector cerrado del cuero, lo que dificultó el desarrollo de este proyecto, encontrando que realmente es un sector difícil de comunicar. Según las respuestas recopiladas del cuestionario, la cadena está desorganizada. Además de que la calidad de la materia prima fue la característica principal que se informó como la más difícil de trabajar con este producto, en las cercas y arañazos de cuernos hay marcas de parásitos provenientes de la granja, y las marcas de arañazos en los cuchillos causadas durante la extracción manual de cuero y mala conservación del refrigerador. La falta de comunicación entre los eslabones de la cadena es una razón muy fuerte por la cual la materia prima, que es la unión entre las cadenas, se suministra de manera deficiente y no está estandarizada, así como la falta de información sobre la producción de cuero de búfalo que no está ampliamente disponible. No se conoce una base de datos del sector del cuero.application/pdfporCouroBufaloCurtumeCeuroCurtiduriaVisão sobre o couro bubalinoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de AgronomiaPorto Alegre, BR-RS2019Zootecnia: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001111059.pdf.txt001111059.pdf.txtExtracted Texttext/plain67080http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236709/2/001111059.pdf.txt57a15a780b628d3effacf8a33fafdeacMD52ORIGINAL001111059.pdfTexto completoapplication/pdf628120http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/236709/1/001111059.pdf1b75e1817e50f44433031d61b702ac01MD5110183/2367092022-06-15 04:45:06.426457oai:www.lume.ufrgs.br:10183/236709Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-15T07:45:06Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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