Comparação entre as complicações da lipoabdominoplastia sem preservação da fáscia de Scarpa com abdominoplastia clássica : um estudo prospectivo cego

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, João Maximiliano Pedron
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Oliveira, Antonio Carlos Pinto, Portinho, Ciro Paz, Farenzena, Mauricio, Reis, Matheus Jara, Serrano, Túlio Macário Graccho, Dullius, Diego Paluszkiewicz, Collares, Marcus Vinicius Martins
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/201512
Resumo: Introdução: Abdominoplastia é um dos procedimentos cirúrgicos estéticos mais realizados. Seroma é a complicação local mais comum associada com abdominoplastia, com uma incidência média de 10%. A maior incidência de seroma pósoperatório (PO) ocorre no décimo primeiro dia PO. Ecografia abdominal é o método de escolha para o diagnóstico de seroma após abdominoplastia. Novas técnicas surgiram ao longo dos anos na tentativa de trazer melhores resultados estéticos com menos complicações, como lipoabdominoplastia descrita por Saldanha. Porém, estudos anatômicos recentes questionam a necessidade da manutenção da fáscia de Scarpa descrita na técnica de lipoabdominoplastia, descrevendo que em torno de 90% do sistema linfático abdominal está no plano subdérmico e 10% em um sistema linfático profundo justaaponeurose abdominal. O objetivo é comparar a incidência de seroma na lipoabdominoplastia sem preservação da fáscia de Scarpa com a abdominoplastia clássica. Métodos: Coorte prospectiva, cega na qual serão analisados 40 pacientes consecutivos que realizaram abdominoplastia sem lipoaspiração associada (n = 20) ou lipoabdominoplastia (n = 20) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre abril de 2016 e maio de 2017. Todos foram submetidos à ecografia de parede abdominal no 10o dia PO. Resultados: A incidência de seroma foi de 5% (n = 1) no grupo de abdominoplastia clássica e de 10% (n = 2) no grupo de lipoabdominoplastia, sem diferença estatística. Conclusão: Estes resultados, neste grupo de pacientes, mostram que não houve diferença estatística entre os dois grupos.
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Porém, estudos anatômicos recentes questionam a necessidade da manutenção da fáscia de Scarpa descrita na técnica de lipoabdominoplastia, descrevendo que em torno de 90% do sistema linfático abdominal está no plano subdérmico e 10% em um sistema linfático profundo justaaponeurose abdominal. O objetivo é comparar a incidência de seroma na lipoabdominoplastia sem preservação da fáscia de Scarpa com a abdominoplastia clássica. Métodos: Coorte prospectiva, cega na qual serão analisados 40 pacientes consecutivos que realizaram abdominoplastia sem lipoaspiração associada (n = 20) ou lipoabdominoplastia (n = 20) no Hospital de Clínicas de Porto Alegre entre abril de 2016 e maio de 2017. Todos foram submetidos à ecografia de parede abdominal no 10o dia PO. Resultados: A incidência de seroma foi de 5% (n = 1) no grupo de abdominoplastia clássica e de 10% (n = 2) no grupo de lipoabdominoplastia, sem diferença estatística. Conclusão: Estes resultados, neste grupo de pacientes, mostram que não houve diferença estatística entre os dois grupos.Introduction: Abdominoplasty is among the most commonly performed surgical procedures. Seroma is the most common local complication associated with abdominoplasty, with an average incidence of 10%. The highest incidence of postoperative (PO) seroma occurs on the eleventh postoperative day (POD). Abdominal ultrasound is the method of choice for diagnosing seroma after abdominoplasty. New techniques have emerged aiming to improve aesthetic results with fewer complications, such as lipoabdominoplasty described by Saldanha. However, recent anatomical studies have questioned the need for Scarpa fascia preservation recommended in the lipoabdominoplasty technique, describing that around 90% of the abdominal lymphatic system is in the subdermal plane, while the other 10% is in a deep lymphatic system near the abdominal aponeurosis. The objective is to compare the incidence of seroma in lipoabdominoplasty without Scarpa fascia preservation to that in classic abdominoplasty. Methods: Prospective blinded cohort in which 40 consecutive patients who underwent abdominoplasty without associated liposuction (n = 20) or lipoabdominoplasty (n = 20) at the Hospital de Clínicas of Porto Alegre between April 2016 and May 2017 were analyzed. All patients underwent abdominal wall ultrasonography on the tenth POD. Results: The incidence of seroma was 5% (n = 1) in the classic abdominoplasty group and 10% (n = 2) in the lipoabdominoplasty group, with no statistical difference. Conclusion: These results showed no statistically significant intergroup difference in seroma development.application/pdfporRevista brasileira de cirurgia plástica. São Paulo. Vol. 34, n. 1 (2019), p. 15-22AbdominoplastiaSeromaFásciaLipectomiaLipodistrofiaComplicações pós-operatóriasAbdominoplastySeromaLipectomyLipodystrophyBody contouringComparação entre as complicações da lipoabdominoplastia sem preservação da fáscia de Scarpa com abdominoplastia clássica : um estudo prospectivo cegoComplications of lipoabdominoplasty without Scarpa fascia preservation versus classic abdominoplasty : a prospective blind studyinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001104934.pdf.txt001104934.pdf.txtExtracted Texttext/plain30383http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201512/3/001104934.pdf.txt7823c852d8c8af36b8985a61bb2ae9a0MD53001104934-02.pdf.txt001104934-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain28379http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201512/4/001104934-02.pdf.txtcc07e30fd90d5db8f9fc34252c5e70d5MD54ORIGINAL001104934.pdfTexto completoapplication/pdf1395458http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201512/1/001104934.pdf9ccbbf8370bafec9f700ad6ec182601cMD51001104934-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf1395251http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/201512/2/001104934-02.pdf7df87cb6c1c3bf9a0fb33775700d997bMD5210183/2015122022-12-18 05:47:28.018363oai:www.lume.ufrgs.br:10183/201512Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-12-18T07:47:28Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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