Sustentabilidade econômica e ambiental da produção de ovinos de corte no Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Amanda Dias de
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234357
Resumo: A ovinocultura é praticada no mundo inteiro desde os tempos mais remotos e, no Rio Grande do Sul, tem significativo valor cultural. No passado os ovinos eram criados principalmente com foco em produção de lã, porém com a crise mundial da lã o cenário mundial mudou e aqueles que mudaram o foco para carne se mantiveram, outros deixaram de vez a produção de ovinos e outros passaram a cultivar lavouras no lugar do rebanho. Fato é que atualmente a ovinocultura de corte está ganhando forças, o mercado internacional tem apreciado a carde de cordeiro, aumentando a demanda pelo produto e, com isso, os preços pagos aos produtores têm melhorado. O Brasil está entre os 20 maiores produtores do mundo, com 17,3 milhões de cabeças ovinas segundo IBGE (2010). Dentro desse contexto o Rio Grande do Sul assume papel importante, visto que é responsável por 68% da produção de carne do país, mesmo perdendo para a região nordeste em número de cabeças ovinas. Porém, mesmo com um grande rebanho e uma produção razoável de carne, a demanda interna do país não é suprida pela produção e o país acaba sendo abastecido também pelo Uruguai. O problema em suprir a demanda interna tendo tantos animais no Estado, é que a cadeia produtiva gaúcha não é estruturada, não há organização e os produtores, na grande maioria acabam criando ovinos para subsistência ou como produção secundária, não dando a devida importância ao rebanho. A falta de oferta homogênea durante o ano é o que faz o Uruguai continuar sendo necessário para suprir a demanda por carne ovina. Como tentativa de melhorar a situação e de incentivar os produtores a levarem mais a sério a produção de ovinos de corte, o governo criou uma série de políticas públicas para auxiliar os produtores e, empresas como SEBRAE, EMATER e EMBRAPA, trabalham cada vez mais para fortalecer e organizar a cadeia produtiva, tentando aproveitar o potencial que há hoje em relação a esse mercado crescente que é o da carne ovina. No entanto, o passo inicial para a melhora do setor deve partir dos produtores, mostrando vontade de melhorar, de adquirir conhecimentos e de se tornar um produtor de ovinos ou ovinocultor ao invés de continuar apenas como um criador de ovelhas.
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Dentro desse contexto o Rio Grande do Sul assume papel importante, visto que é responsável por 68% da produção de carne do país, mesmo perdendo para a região nordeste em número de cabeças ovinas. Porém, mesmo com um grande rebanho e uma produção razoável de carne, a demanda interna do país não é suprida pela produção e o país acaba sendo abastecido também pelo Uruguai. O problema em suprir a demanda interna tendo tantos animais no Estado, é que a cadeia produtiva gaúcha não é estruturada, não há organização e os produtores, na grande maioria acabam criando ovinos para subsistência ou como produção secundária, não dando a devida importância ao rebanho. A falta de oferta homogênea durante o ano é o que faz o Uruguai continuar sendo necessário para suprir a demanda por carne ovina. Como tentativa de melhorar a situação e de incentivar os produtores a levarem mais a sério a produção de ovinos de corte, o governo criou uma série de políticas públicas para auxiliar os produtores e, empresas como SEBRAE, EMATER e EMBRAPA, trabalham cada vez mais para fortalecer e organizar a cadeia produtiva, tentando aproveitar o potencial que há hoje em relação a esse mercado crescente que é o da carne ovina. No entanto, o passo inicial para a melhora do setor deve partir dos produtores, mostrando vontade de melhorar, de adquirir conhecimentos e de se tornar um produtor de ovinos ou ovinocultor ao invés de continuar apenas como um criador de ovelhas.Sheep farming has been practiced all over the world since the earliest times, and in Rio Grande do Sul, it has a very great cultural value. In the past, sheep are raised mainly with a focus on wool production, with a global crisis of the lance the world scenario has changed and those who have shifted the focus to meat have remained, others have ceased sheep production and others have started to grow crops In place of the sheep flock. Fact is that today is a cutting sheep is gaining strength, the international market has enjoyed the card of lamb, increasing a demand for product and, with this, prices are getting better per kg of body weight. Brazil is among the 20 largest producers in the world, with 17.3 million sheep heads according to IBGE (2010). Within this context, Rio Grande do Sul plays an important role, as it is elected by 68% of the country's meat production, even losing to a northeastern region in the number of sheep heads. However, even with a large herd and a reasonable production of meat, domestic demand from the country is not supplied by production and the finished country is also supplied by Uruguay. The problem in supplying so many domestic animals is not a state, it is not a productive organization in the state of Rio Grande do Sul, it is not structured, there is no organization, and the producers, in the majority, end up raising sheep for subsistence or as secondary production, not giving due importance to the herd . The lack of homogenous supply during the year that Uruguay is still necessary for a demand for sheep meat. As an attempt to improve the situation and encourage producers to take more seriously the production of sheep-cutting, the government has created a series of public policies to assist producers and companies such as SEBRAE, EMATER and EMBRAPA, work increasingly to Strengthen and To organize a productive chain, trying to take advantage of the potential that is now in relation to this growing market that is the one of the ovine meat. However, the initial step is an improvement in the sector of launching producers, showing willingness to improve, to acquire knowledge and to become a producer of sheep or ovococultor rather than just continue as a sheep farmer.application/pdfporOvinos : Rio Grande do SulSustentabilidade ambientalSustentabilidade econômicaOvinoculturaCarne ovinaSustentabilidade econômica e ambiental da produção de ovinos de corte no Rio Grande do Sulinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2017Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001055276.pdf.txt001055276.pdf.txtExtracted Texttext/plain60967http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234357/2/001055276.pdf.txt7a1dacfa50831e9bc7875a61a0ac33fcMD52ORIGINAL001055276.pdfTexto completoapplication/pdf329540http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/234357/1/001055276.pdf68a83ade180181b9945791f56caac131MD5110183/2343572022-09-14 04:53:59.777942oai:www.lume.ufrgs.br:10183/234357Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-09-14T07:53:59Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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