Evaluation of BDNF levels in patients hospitalized for physical trauma at an emergency hospital in Porto Alegre, southern Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zatti, Cleonice
Data de Publicação: 2019
Outros Autores: Guimarães, Luciano Santos Pinto, Santana, Márcia Rosane Moreira, Scherner, Eliana Ferreira Gonçalves, Salle, Emilio, Piltcher, Renato Bejzman, Spader, Mariana Lunardi, Calegaro, Vitor Crestani, Aguiar, Bianca Wollenhaupt de, Freitas, Lucia Helena Machado
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/230775
Resumo: Objetivo: Verificar a associação entre os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro (brain-derived neurotrophic factor [BDNF]) e transtorno de estresse agudo (TEA) em pacientes que sofreram trauma físico. Métodos: Os dados foram coletados em um hospital de emergência de Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil. Os participantes eram maiores de 18 anos, vítimas de trauma físico e estavam hospitalizados por um período mínimo de 48 horas. Um total de 117 pacientes hospitalizados que concordaram em participar da pesquisa foram agrupados de acordo com o turno de realização da coleta de sangue (38 sujeitos no turno da manhã e 79 sujeitos no turno da tarde), tiveram seus níveis de BDNF medidos e responderam a outros questionários. Os entrevistados também foram agrupados por idade em três faixas etárias: 18-30, 31-50 e 51-70 anos. Resultados: Encontramos uma diferença significativa na distribuição de BDNF entre os turnos, sendo que o grupo da tarde apresentou níveis maiores de BDNF (U = 1906,5, p = 0,018). Houve diferença entre o grupo de 18-30 anos e o de 51-70 anos no turno da tarde (Umanhã = 1107, pmanhã = 0,575; Utarde = 7175, ptarde = 0,028). Conclusões: A população cuja coleta ocorreu à tarde apresentou valores significativamente maiores de BDNF em relação à coleta do turno da manhã. Esta mesma população apresentou menores níveis dessa neurotrofina quando associada com os subtipos A1, A2 e A de TEA. É possível hipotetizar que os menores valores de BDNF aferidos na coleta do turno da manhã se devam a uma resposta ao ciclo circadiano do cortisol, cuja ação inibe a expressão de neurotrofinas séricas.
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