A noção de experiência na GAM brasileira : relações raciais e subalternidades

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanchet, Livia
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Palombini, Analice de Lima
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/224562
Resumo: Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado que investigou a noção de experiência nos artigos sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil publicados entre 2011 e 2018. Nele, aborda-se um dos aspectos evidenciados pela pesquisa: a discussão da noção de experiência a partir da perspectiva decolonial, na companhia de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak e Conceição Evaristo, com o objetivo de aproximar tal discussão das particularidades que dizem respeito à população brasileira quanto ao tema das subalternidades e das relações raciais. Os resultados apontam para a invisibilidade e o silenciamento a respeito de tais questões na produção referente à estratégia GAM durante o período mencionado. Ao mesmo tempo, são localizadas passagens onde os usuários fazem resistência e apresentam saídas para enfrentar a opressão. Assim, reconhece-se na GAM um potencial antirracista que pode vir a se fortalecer.
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spelling Zanchet, LiviaPalombini, Analice de Lima2021-07-27T04:33:48Z20202238-152Xhttp://hdl.handle.net/10183/224562001129000Este artigo decorre de uma pesquisa de doutorado que investigou a noção de experiência nos artigos sobre a Gestão Autônoma da Medicação no Brasil publicados entre 2011 e 2018. Nele, aborda-se um dos aspectos evidenciados pela pesquisa: a discussão da noção de experiência a partir da perspectiva decolonial, na companhia de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak e Conceição Evaristo, com o objetivo de aproximar tal discussão das particularidades que dizem respeito à população brasileira quanto ao tema das subalternidades e das relações raciais. Os resultados apontam para a invisibilidade e o silenciamento a respeito de tais questões na produção referente à estratégia GAM durante o período mencionado. Ao mesmo tempo, são localizadas passagens onde os usuários fazem resistência e apresentam saídas para enfrentar a opressão. Assim, reconhece-se na GAM um potencial antirracista que pode vir a se fortalecer.This article stems from a doctoral research that investigated the notion of experience in the articles on Autonomous Medication Management in Brazil published between 2011 and 2018. In it, one of the aspects highlighted by the research is discussed: the discussion of the notion of experience from the decolonial perspective, in the company of authors such as Achille Mbembe, Gayatri Spivak and Conceição Evaristo, with the aim of bringing this discussion closer to the particularities that concern the Brazilian population on the subject of subalternities and race relations. The results point to invisibility and silencing about such issues in the GAM strategy during the period mentioned. At the same time, passages are located where users resist and present exits to face oppression. Thus, we recognize in GAM an anti-racist potential that can be strengthened.Este artículo se deriva de una investigación doctoral sobre la noción de experiencia en los artículos de la Gestión Autónoma de la Medicación en Brasil publicados entre 2011 y 2018. En él, se discute uno de los aspectos destacados por la investigación: la discusión de la noción de experiencia desde la perspectiva descolonial, en compañía de autores como Achille Mbembe, Gayatri Spivak y Conceição Evaristo con el objetivo de acercar esta discusión a las particularidades que preocupan a la población brasileña en materia de subalternidades y relaciones raciales. Los resultados apuntan a la invisibilidad y al silencio sobre tales problemas en la estrategia GAM durante el período mencionado. Al mismo tiempo, los pasajes se ubican donde los usuarios resisten y presentan salidas para enfrentar la opresión. Por lo tanto, reconocemos en la GAM potencial antirracista que se puede fortalecer.application/pdfporRevista Polis e Psique. Porto Alegre. Vol. 10, n. 2 (2020), p. 33-52.Participação do pacienteRelações raciaisSaúde mentalComparação transculturalTranstornos mentais : Tratamento farmacológicoBrasilCanadáExperienceAutonomous medication managementDecolonial thinkingRace relationsExperienciaGestión autónoma de la medicaciónPensamiento descolonialRelaciones racialesA noção de experiência na GAM brasileira : relações raciais e subalternidadesThe notion of experience in GAM : racial relations and subalternitiesLa noción de experiencia en la GAM : relaciones raciales y subalternidadesinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001129000.pdf.txt001129000.pdf.txtExtracted Texttext/plain51722http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/224562/2/001129000.pdf.txt8f7cef3d4567dcfe0572ddf85eaf52ddMD52ORIGINAL001129000.pdfTexto completoapplication/pdf502576http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/224562/1/001129000.pdf21ce4ad791186de62a8b4e30a94c6038MD5110183/2245622021-08-18 04:47:01.887305oai:www.lume.ufrgs.br:10183/224562Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:47:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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