Dimensões críticas da paisagem : Maria Graham e Claudia Hamerski
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/172662 |
Resumo: | Com o planeta imerso em uma grave crise ecológica, a poética de muitos artistas é atravessada por questões dessa ordem. Todavia, poucos são os discursos no campo da história, teoria e crítica da arte que lançam olhar sobre essa produção. À vista disso, o foco do presente trabalho está na apreensão da paisagem feita pelas artistas Maria Graham e Claudia Hamerski, observando suas dimensões críticas frente à relação do homem com o meio ambiente. Graham chegou pela primeira vez ao Brasil em 1821, durante o período que esteve aqui, escreveu relatos e produziu desenhos de observação, dentre os quais é possível encontrar várias paisagens. Claudia se desloca pela cidade de Porto Alegre, procurando a vegetação que nasce em meio ao concreto, resistindo ao caos urbano, fotografa as cenas encontradas e, em seu ateliê, a partir da técnica do desenho, as transforma em paisagens super-ampliadas. A comparação entre a obra de duas artistas que, em diferentes tempos, geografias e contextos, podem suscitar uma preocupação semelhante – de caráter político-ambiental –, corrobora com o pensamento de uma História da Arte anacrônica, relativizando o modus operandi mais tradicional dessa disciplina (estudos lineares e cronológicos). Ademais, essa investigação se associa aos estudos que problematizam e ampliam o conceito de “artista viajante”, considerando o deslocamento como parte dessa ampliação, o que acaba redimensionando a historiografia da arte sobre esse tema. |
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Hasse, Diego RafaelVeras, Eduardo Ferreira2018-02-20T02:25:51Z2018http://hdl.handle.net/10183/172662001060219Com o planeta imerso em uma grave crise ecológica, a poética de muitos artistas é atravessada por questões dessa ordem. Todavia, poucos são os discursos no campo da história, teoria e crítica da arte que lançam olhar sobre essa produção. À vista disso, o foco do presente trabalho está na apreensão da paisagem feita pelas artistas Maria Graham e Claudia Hamerski, observando suas dimensões críticas frente à relação do homem com o meio ambiente. Graham chegou pela primeira vez ao Brasil em 1821, durante o período que esteve aqui, escreveu relatos e produziu desenhos de observação, dentre os quais é possível encontrar várias paisagens. Claudia se desloca pela cidade de Porto Alegre, procurando a vegetação que nasce em meio ao concreto, resistindo ao caos urbano, fotografa as cenas encontradas e, em seu ateliê, a partir da técnica do desenho, as transforma em paisagens super-ampliadas. A comparação entre a obra de duas artistas que, em diferentes tempos, geografias e contextos, podem suscitar uma preocupação semelhante – de caráter político-ambiental –, corrobora com o pensamento de uma História da Arte anacrônica, relativizando o modus operandi mais tradicional dessa disciplina (estudos lineares e cronológicos). Ademais, essa investigação se associa aos estudos que problematizam e ampliam o conceito de “artista viajante”, considerando o deslocamento como parte dessa ampliação, o que acaba redimensionando a historiografia da arte sobre esse tema.With the planet immersed in a serious ecological crisis, many artists’ poetics is traversed by such issue. However, few are the discourses in the field of art history, theory and criticism that cast a look at this production. Considering this, this paper focuses on the artists Maria Graham and Claudia Hamerski’s apprehension of the landscape, observing their critical dimensions regarding the relation between the man and the environment. Graham first came to Brazil in 1821; while she was here, she wrote reports and made observational drawings, among which it is possible to find several landscapes. Claudia moves around the city of Porto Alegre, looking for vegetation that is born in the middle of the concrete, resisting the urban chaos, photographs the scenes found and, in her atelier, using the drawing technique, transforms them into super-expanded landscapes. The comparison between the work of two artists who, at different times, geographies and contexts, can arouse a similar preoccupation – of a political-environmental nature – corroborates the understanding of an anachronistic Art History, relativizing the more traditional modus operandi of this discipline (linear and chronological studies). In addition, this research is associated with studies that problematize and broaden the concept of “traveling artist”, considering the displacement as part of this expansion, which ultimately reshapes art historiography on this theme.application/pdfporGraham, MariaHamerski, Cláudia InêsPaisagemCritica : ArteMeio ambienteAnacronismoDesenho de observaçãoLandscapeAnachronismEnvironmental CriticismDimensões críticas da paisagem : Maria Graham e Claudia Hamerskiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulInstituto de ArtesPorto Alegre, BR-RS2018História da Arte: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001060219.pdf001060219.pdfTexto completoapplication/pdf3868732http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172662/1/001060219.pdf5ee6ee4e74e8e21319be79f07ee6dd17MD51TEXT001060219.pdf.txt001060219.pdf.txtExtracted Texttext/plain220278http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172662/2/001060219.pdf.txt05b1b47057fa6b52eb55a75b34aa618aMD52THUMBNAIL001060219.pdf.jpg001060219.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1143http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/172662/3/001060219.pdf.jpg4169da7c2bdfbf829f2192be7b312b88MD5310183/1726622018-10-29 07:54:01.071oai:www.lume.ufrgs.br:10183/172662Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-29T10:54:01Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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