O acompanhante no processo de parturição de um hospital universitário de Porto Alegre, RS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/271046 |
Resumo: | O direito à presença do acompanhante na sala de parto e pós-parto nas maternidades do Sistema Único de Saúde (SUS) é garantido pela Lei 11.108, de 07 de abril de 2005. Mesmo que este processo seja legalizado, observam-se dificuldades quanto à sua plena efetivação. Este estudo transversal é um subprojeto da pesquisa “Práticas implementadas no processo de parturição”, que teve como objetivo geral verificar a prevalência de acompanhante de livre escolha da mulher no processo de parturição e nos primeiros cuidados com o recém-nascido no Centro Obstétrico de um Hospital Universitário de Porto Alegre, RS. Utilizou-se para a coleta dos dados, questionário semi-estruturado, registros do prontuário eletrônico materno e do neonato e a Planilha de Ocorrências da Área Restrita do Centro Obstétrico no período de 27 de agosto a 23 de novembro de 2012. Participaram do estudo 385 mulheres, que entraram em trabalho de parto, tiveram seus partos (vaginal ou cesariana não eletiva ou de urgência) no Centro Obstétrico do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com gestação única, com feto vivo e sem malformações graves e idade gestacional do recém-nascido maior ou igual a 37 semanas. Foi realizada análise descritiva das variáveis pesquisadas, mediante o uso de medidas de tendência central e de percentuais, recorrendo-se ao software SPSS, versão 18. O projeto que deu origem a este foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da instituição e todas participantes assinaram o termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Resultados: Os dados demonstraram que 97,1% das mulheres tiveram a presença de acompanhante de sua livre escolha no trabalho de parto, 90,6% na sala de parto, 28,6% na sala de recuperação pós-parto e 87,1% durante a realização dos primeiros cuidados com o recém-nascido. Houve presença predominante do companheiro como acompanhante de livre escolha da mulher em todo o processo de parturição. Os achados indicaram declínio expressivo do acompanhante na sala de recuperação pós-parto e o motivo mais citado pelas mulheres (57,8%) foi por “não ter sido permitido”. No entanto, identificou-se significativa presença do acompanhante nos primeiros cuidados com o recém-nascido, dado não encontrado em outros estudos. A instituição estudada cumpre com as determinações legais, referente à presença de acompanhante em praticamente todo o processo de parturição. Entretanto, ainda há avanços a serem implementados que exigirão capacitações dos profissionais de saúde e adequações do espaço físico destinado ao pós-parto imediato, de modo a favorecer a presença de acompanhante neste local. |
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