Efficacy of paraspinal anesthetic block in patients with chronic pelvic pain refractory to drug therapy : a randomized clinical trial

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rosa, Karen Felix da
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Amantéa, Vinícius Atrib, Santos, Antonio Cardoso dos, Savaris, Ricardo Francalacci
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/117994
Resumo: OBJETIVO: Avaliar se o bloqueio paraespinhal reduz os escores de dor quando comparado com placebo em mulheres com dor pélvica crônica refratária a terapia medicamentosa. MÉTODOS: As pacientes com dor pélvica crônica de origem benigna que eram refratárias a terapia medicamentosa foram convidadas a participar nesse estudo de superioridade, randomizado, duplocego, em um centro de referência terciário. As pacientes foram alocadas randomicamente para receber o bloqueio anestésico paraespinhal com lidocaína 1% sem epinefrina ou placebo (controle). A lidocaína foi injetada ao longo do processo espinhal do segmento doloroso, nos ligamentos supra e interespinhal, usando uma agulha de 25G X 2”. O placebo consistia na introdução da agulha no mesmo segmento sem injetar qualquer substância. O desfecho principal foi a medida dos escores de dor, baseado numa escala análogo visual nos tempos T0 (basal), T1 (dentro de 15 minutos depois do procedimento) e T2 (uma semana depois do procedimento). A análise estatística realizada utilizou ANOVA e o intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi similar: 51,2 (bloqueio anestésico paraespinhal) e 51,8 anos (controle). Um examinador, cegado quando ao tratamento, mediu o grau de dor de acordo com a escala análogo visual de 0 (sem dor) a 10 (pior dor imaginável). De acordo com a escala análogo visual, a média dos escores para o grupo bloqueio anestésico paraespinhal em T0, T1 e T2 foi 5,50 (DP=2,92; IC95% 3,84–7,90), 2,72 (DP=2,10; IC95% 1,53–3,90) e 4,36 (DP=2,37; IC95% 1,89–6,82), respectivamente. A diferença entre T0 e T1 foi estatisticamente significativano grupo bloqueio anestésico paraespinhal, com p=0,03. CONCLUSÕES: O bloqueio anestésico paraespinhal tem um pequeno efeito na redução da dor(escala análogo visual) imediatamente após a injeção, mas esse benefício não permanece após uma semana. Outros estudos são necessário para avaliar a eficácia do bloqueio anestésico paraespinhal usando outras doses de anestésicos no tratamento da dor visceral por outras causas.
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spelling Rosa, Karen Felix daAmantéa, Vinícius AtribSantos, Antonio Cardoso dosSavaris, Ricardo Francalacci2015-06-19T02:00:40Z20150100-7203http://hdl.handle.net/10183/117994000965523OBJETIVO: Avaliar se o bloqueio paraespinhal reduz os escores de dor quando comparado com placebo em mulheres com dor pélvica crônica refratária a terapia medicamentosa. MÉTODOS: As pacientes com dor pélvica crônica de origem benigna que eram refratárias a terapia medicamentosa foram convidadas a participar nesse estudo de superioridade, randomizado, duplocego, em um centro de referência terciário. As pacientes foram alocadas randomicamente para receber o bloqueio anestésico paraespinhal com lidocaína 1% sem epinefrina ou placebo (controle). A lidocaína foi injetada ao longo do processo espinhal do segmento doloroso, nos ligamentos supra e interespinhal, usando uma agulha de 25G X 2”. O placebo consistia na introdução da agulha no mesmo segmento sem injetar qualquer substância. O desfecho principal foi a medida dos escores de dor, baseado numa escala análogo visual nos tempos T0 (basal), T1 (dentro de 15 minutos depois do procedimento) e T2 (uma semana depois do procedimento). A análise estatística realizada utilizou ANOVA e o intervalo de confiança de 95% (IC95%). RESULTADOS: A média de idade das pacientes foi similar: 51,2 (bloqueio anestésico paraespinhal) e 51,8 anos (controle). Um examinador, cegado quando ao tratamento, mediu o grau de dor de acordo com a escala análogo visual de 0 (sem dor) a 10 (pior dor imaginável). De acordo com a escala análogo visual, a média dos escores para o grupo bloqueio anestésico paraespinhal em T0, T1 e T2 foi 5,50 (DP=2,92; IC95% 3,84–7,90), 2,72 (DP=2,10; IC95% 1,53–3,90) e 4,36 (DP=2,37; IC95% 1,89–6,82), respectivamente. A diferença entre T0 e T1 foi estatisticamente significativano grupo bloqueio anestésico paraespinhal, com p=0,03. CONCLUSÕES: O bloqueio anestésico paraespinhal tem um pequeno efeito na redução da dor(escala análogo visual) imediatamente após a injeção, mas esse benefício não permanece após uma semana. Outros estudos são necessário para avaliar a eficácia do bloqueio anestésico paraespinhal usando outras doses de anestésicos no tratamento da dor visceral por outras causas.PURPOSE: To determine whether paraspinal block reduces pain scores compared to placebo in women with chronic pelvic pain refractory to drug therapy. METHODS: Subjects with chronic pelvic pain due to benign conditions and refractory to drug therapy were invited to participate in a randomized, double blind, superiority trial at a tertiary reference center. Subjects were randomly allocated to receive paraspinal anesthetic block with 1% lidocaine without epinephrine or placebo (control). Lidocaine was injected along the spinal process of the painful segment in the supra- and interspinal ligaments using a 25G X 2” needle. Placebo consisted of introduction of the needle in the same segment without injecting any substance. The main outcome measured was the pain score based on a visual analog scale at T0 (baseline), T1 (within 15 min after the procedure) and T2 (one week after the procedure). Data were statistically analyzed by ANOVA and the 95% confidence interval (95%CI). RESULTS: Mean age was similar for both groups, i.e., 51.2 (paraspinal anesthetic block) and 51.8 years (control). A blind examiner measured the degree of pain according to the visual analog scale from 0 (no pain) to 10 (worst pain imaginable). Based on the visual analog scale, the mean pain scores of the paraspinal anesthetic block group at T0, T1 and T2 were 5.50 (SD=2.92; 95%CI 3.84–7.15), 2.72 (SD=2.10; 95%CI 1.53–3.90), and 4.36 (SD=2.37; 95%CI 1.89–6.82), respectively. The difference between T0 and T1 was statistically significant, with p=0.03. CONCLUSIONS: Paraspinal anesthetic block had a small effect on visual analog scale pain score immediately after the injections, but no sustained benefit after one week. Further studies are needed to determine the efficacy of paraspinal anesthetic block with different lidocaine doses for the treatment of visceral pain of other causes.application/pdfengRevista brasileira de ginecologia & obstetrícia. Rio de Janeiro. Vol. 37, n. 3 (2015), p. 105-109Dor pélvicaNervos periféricosAnestésicos locaisLidocainaPelvic painPeripheral nervesAnesthetics, localLidocaineEfficacy of paraspinal anesthetic block in patients with chronic pelvic pain refractory to drug therapy : a randomized clinical trialEficácia do bloqueio anestésico paraespinhal em pacientes com dor pélvica crônica refratária a terapia medicamentosa : um ensaio clínico randomizadoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000965523.pdf000965523.pdfTexto completo (inglês)application/pdf121140http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117994/1/000965523.pdf461e4a8e32661cb7ce02a1807f7d1bb4MD51TEXT000965523.pdf.txt000965523.pdf.txtExtracted Texttext/plain25382http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117994/2/000965523.pdf.txt2f2fb25a30aa17624d7b14a09ee9f356MD52THUMBNAIL000965523.pdf.jpg000965523.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1578http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/117994/3/000965523.pdf.jpg4a19254bf69b54194a9340b557c6d590MD5310183/1179942021-09-18 04:48:00.873665oai:www.lume.ufrgs.br:10183/117994Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-09-18T07:48Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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