O perfil do financiamento dos partidos brasileiros (2006-2012) : o que as tipologias dizem?
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Data de Publicação: | 2015 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/132562 |
Resumo: | Na análise sobre partidos políticos há um debate clássico sobre tipologias partidárias. Modelos tipológicos são construídos especialmente a partir de indicadores. O financiamento partidário é uma dimensão central, que oferece parâmetros para a identificação das tipologias. Neste artigo, propomos contrapor os distintos modelos partidários destacados na literatura com os perfis de financiamento encontrados nas organizações partidárias brasileiras. Através de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), identificamos a origem dos recursos que financiam as legendas. Concluímos que há um nítido afastamento do caso brasileiro com partidos de quadros e de massa e uma aproximação com um tipo catch-all ou cartel. No entanto, o fundo partidário não tem apresentado elementos que fortalecem a tese de um processo de cartelização. Ao contrário, ele tem contribuído para garantir menor concentração na competição política, bem como manter no mercado maior oferta partidária. |
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Krause, SilvanaRebello, Maurício MichelSilva, Josimar Gonçalves da2016-01-31T02:03:47Z20150103-3352http://hdl.handle.net/10183/132562000982308Na análise sobre partidos políticos há um debate clássico sobre tipologias partidárias. Modelos tipológicos são construídos especialmente a partir de indicadores. O financiamento partidário é uma dimensão central, que oferece parâmetros para a identificação das tipologias. Neste artigo, propomos contrapor os distintos modelos partidários destacados na literatura com os perfis de financiamento encontrados nas organizações partidárias brasileiras. Através de dados do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), identificamos a origem dos recursos que financiam as legendas. Concluímos que há um nítido afastamento do caso brasileiro com partidos de quadros e de massa e uma aproximação com um tipo catch-all ou cartel. No entanto, o fundo partidário não tem apresentado elementos que fortalecem a tese de um processo de cartelização. Ao contrário, ele tem contribuído para garantir menor concentração na competição política, bem como manter no mercado maior oferta partidária.In analysis about political parties, there is a classical debate about types of parties. Typological models are based specially on indicators. Party funding is a central dimension that provides parameters to identify types. In this paper, we propose contrasting different party models highlighted in literature with the profile of funding found in Brazilian party organizations. Through data provided by the Electoral Supreme Court (TSE), we identify the origin of resources that fund parties. We conclude that there is, in case of Brazil, a clear departure from cadre-based parties of and mass parties and an approximation to a catch- -all or cartel party. However, the Party Fund has not shown evidence to support the thesis of a process of cartelization. Instead, it has helped to guarantee smaller concentration in political competition and also to keep a larger supply in the party market.application/pdfporRevista brasileira de ciência política. Brasília, DF. N. 16 (jan./abr. 2015), f. 247-272Partidos políticosFinanciamentoPolíticaBrasil : Aspectos políticosPolitical partiesParty fundingParty FundCartel partyBrazilO perfil do financiamento dos partidos brasileiros (2006-2012) : o que as tipologias dizem?The political reform agenda in Brazil : what do typologies say?info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000982308.pdf000982308.pdfTexto completoapplication/pdf1345716http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132562/1/000982308.pdfd1c0279cd17480808f7abf575c4b5df5MD51TEXT000982308.pdf.txt000982308.pdf.txtExtracted Texttext/plain64975http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132562/2/000982308.pdf.txtcf58520b8e356c93c2f188d7a8e725e2MD52THUMBNAIL000982308.pdf.jpg000982308.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1611http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/132562/3/000982308.pdf.jpgd1e7601d4ca5f991482fbd57ea6ebf53MD5310183/1325622018-10-26 09:39:42.535oai:www.lume.ufrgs.br:10183/132562Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-26T12:39:42Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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