Confusões e ambigüidades na classificação de eventos adversos em pesquisa clínica

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Marodin, Gabriela
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Goldim, José Roberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/69683
Resumo: É comum considerar ambíguo como sinônimo de confuso. Em uma informação confusa, várias informações têm um mesmo significado. Na informação ambígua, ao contrário, vários significados são atribuídos a uma mesma palavra. Informações excessivas também geram ambiguidade, daí a necessidade de concisão e clareza na linguagem. O termo evento adverso (EA) é definido como qualquer ocorrência médica inconveniente, sofrida por um sujeito da pesquisa em investigação clínica. A confusão e a ambiguidade no uso de palavras podem gerar conseqüências importantes na valorização de EAs. O objetivo deste estudo, de natureza teórica, é harmonizar o vocabulário utilizado na caracterização dos riscos e na comunicação de EAs na pesquisa clínica. Os EAs podem ser classificados quanto à previsibilidade, frequência, gravidade, causalidade e seriedade. Muitas vezes, em documentos regulatórios, os EAs são definidos em função da seriedade e causalidade. A harmonização do vocabulário na comunicação de EAs é fundamental para evitar a utilização equivocada de palavras com sentido confuso, ou ambíguo.
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spelling Marodin, GabrielaGoldim, José Roberto2013-03-23T01:43:17Z20090080-6234http://hdl.handle.net/10183/69683000729509É comum considerar ambíguo como sinônimo de confuso. Em uma informação confusa, várias informações têm um mesmo significado. Na informação ambígua, ao contrário, vários significados são atribuídos a uma mesma palavra. Informações excessivas também geram ambiguidade, daí a necessidade de concisão e clareza na linguagem. O termo evento adverso (EA) é definido como qualquer ocorrência médica inconveniente, sofrida por um sujeito da pesquisa em investigação clínica. A confusão e a ambiguidade no uso de palavras podem gerar conseqüências importantes na valorização de EAs. O objetivo deste estudo, de natureza teórica, é harmonizar o vocabulário utilizado na caracterização dos riscos e na comunicação de EAs na pesquisa clínica. Os EAs podem ser classificados quanto à previsibilidade, frequência, gravidade, causalidade e seriedade. Muitas vezes, em documentos regulatórios, os EAs são definidos em função da seriedade e causalidade. A harmonização do vocabulário na comunicação de EAs é fundamental para evitar a utilização equivocada de palavras com sentido confuso, ou ambíguo.It is quite common to consider the terms ambiguous and confusing as synonyms. Confusing information brings together various data with similar meanings. In ambiguous information, on the other hand, several meanings are assigned to a single word. Excessive information also generates ambiguity; therefore, a concise, clear language is demanded. The term adverse event (AE) is defined as any inconvenient medical occurrence suffered by a subject during a clinical investigation research. Confusion and ambiguity in the use of words may generate relevant consequences in the appraisal of AEs. The objective of this present theoretical study is to harmonize the vocabulary applied in the characterization of risks and in the communication of AEs in clinical research processes. AEs may be classified according to their predictability, frequency, gravity, causality, and severity. Regulatory documents usually address AEs in their severity and causality aspects. Vocabulary conformity in the communication of AEs is an essential step towards avoiding inaccurate use of words with confused or ambiguous meanings.Es común considerar ambiguo como siendo sinónimo de confuso. En una información confusa, varias informaciones tienen un mismo significado. En la información ambigua, al contrario, varios significados son atribuidos a una misma palabra. Informaciones excesivas también generan ambigüedad, por esa razón es necesario ser conciso y claro en el lenguaje. El término evento adverso (EA) es definido como cualquier ocurrencia médica inconveniente, sufrida por un sujeto participante del estudio, en investigación clínica. La confusión y la ambigüedad en el uso de las palabras pueden generar consecuencias importantes en la valorización de los EAs. El objetivo de este estudio, de naturaleza teórica, es armonizar el vocabulario utilizado en la caracterización de los riesgos y en la comunicación de los EAs en la investigación clínica. Los EAs pueden ser clasificados en cuanto a su previsibilidad, frecuencia, gravedad, causalidad y seriedad. Muchas veces, en documentos normativos, los EAs son definidos en función de la seriedad y causalidad. La armonización del vocabulario en la comunicación de EAs es fundamental para evitar la utilización equivocada de palabras con sentido confuso, o ambiguo.application/pdfporRevista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo. Vol. 43, n. 3 (2009), p. 690-696Pesquisa biomédicaÉtica em pesquisaBioéticaBiomedical researchEthics, researchBioethicsResearch subjectsInvestigación biomédicaÉtica en investigaciónSujetos de investigaciónConfusões e ambigüidades na classificação de eventos adversos em pesquisa clínicaConfusions and ambiguities in the classification of adverse events in the clinical research Confusiones y ambigüedades en la clasificación de eventos adversos en investigación clínica info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000729509.pdf000729509.pdfTexto completoapplication/pdf214619http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69683/1/000729509.pdf7ad285fd33e2d234e01ede6321298904MD51000729509-02.pdf000729509-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf148430http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69683/2/000729509-02.pdf366cd6fc81f5854313ecb2e6178d708eMD52TEXT000729509-02.pdf.txt000729509-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain32598http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69683/3/000729509-02.pdf.txt63484148484eb225d3ed4257bbf938c6MD53000729509.pdf.txt000729509.pdf.txtExtracted Texttext/plain35661http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69683/4/000729509.pdf.txt9747aa1a8cbc52ba1b6e912e5053be4aMD54THUMBNAIL000729509.pdf.jpg000729509.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1774http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69683/5/000729509.pdf.jpgea0c74c081f3876098e5db9c4ae9bcdaMD55000729509-02.pdf.jpg000729509-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1914http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/69683/6/000729509-02.pdf.jpg28fb9e4cd2fd9939a8c84fe17d030a6fMD5610183/696832023-09-16 03:39:54.45411oai:www.lume.ufrgs.br:10183/69683Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-09-16T06:39:54Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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