Análise da acurácia dos modelos de insolvência de Elizabetsky, Kanitz e Matias : o caso das empresas listadas na B3
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/197660 |
Resumo: | A presente pesquisa teve como objetivo analisar a acurácia de três modelos de previsão de insolvência desenvolvidos no Brasil: Elizabetsky (1976), Kanitz (1978) e Matias (1978) ao serem aplicados às empresas da B3 no período de 2012/1 a 2018/3. A metodologia aplicada utiliza uma abordagem quantitativa, cujos objetivos descritivos procuram caracterizar as particularidades da população estudada, neste caso as empresas da B3, a partir de uma pesquisa documental. Os resultados mostram que os modelos possuem comportamentos dispares em cada situação testada. Elizabetsky (1976) é um modelo que possui tendência a maximizar possíveis classificações de insolvência, Kanitz (1978) tem funções preditivas que supervalorizam a possibilidade de solvência e Matias (1978) demonstra ser um modelo que tende a neutralidade quando aplicado de forma aleatória, mas tem bom desempenho quando utilizado apenas em empresas que de fato estão em recuperação judicial. Quando aplicados de forma aleatória ao grupo de 364 empresas listadas na B3, Elizabetsky (1976) classificou como insolventes 89% dos 7.602 balanços que geraram índice para o seu modelo, Kanitz (1978) apontou a insolvência em 1,7% dos 8.568 balanços examinados e Matias (1978) atribuiu a insolvência a 50,05% dos 7.643 balanços trimestrais aos quais seu modelo permitiu calcular índices. Ao serem submetidos a um grupo de 18 empresas em recuperação judicial, Elizabetsky (1976) e Matias (1978) tiveram os melhores desempenhos, enquanto Kanitz (1978) obteve o pior resultado, não conseguindo identificar a totalidade de balanços analisados em praticamente todos os trimestres avaliados. |
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Silva, Júlio Cesar Nunes daVictor, Fernanda Gomes2019-08-03T02:31:56Z2019http://hdl.handle.net/10183/197660001098121A presente pesquisa teve como objetivo analisar a acurácia de três modelos de previsão de insolvência desenvolvidos no Brasil: Elizabetsky (1976), Kanitz (1978) e Matias (1978) ao serem aplicados às empresas da B3 no período de 2012/1 a 2018/3. A metodologia aplicada utiliza uma abordagem quantitativa, cujos objetivos descritivos procuram caracterizar as particularidades da população estudada, neste caso as empresas da B3, a partir de uma pesquisa documental. Os resultados mostram que os modelos possuem comportamentos dispares em cada situação testada. Elizabetsky (1976) é um modelo que possui tendência a maximizar possíveis classificações de insolvência, Kanitz (1978) tem funções preditivas que supervalorizam a possibilidade de solvência e Matias (1978) demonstra ser um modelo que tende a neutralidade quando aplicado de forma aleatória, mas tem bom desempenho quando utilizado apenas em empresas que de fato estão em recuperação judicial. Quando aplicados de forma aleatória ao grupo de 364 empresas listadas na B3, Elizabetsky (1976) classificou como insolventes 89% dos 7.602 balanços que geraram índice para o seu modelo, Kanitz (1978) apontou a insolvência em 1,7% dos 8.568 balanços examinados e Matias (1978) atribuiu a insolvência a 50,05% dos 7.643 balanços trimestrais aos quais seu modelo permitiu calcular índices. Ao serem submetidos a um grupo de 18 empresas em recuperação judicial, Elizabetsky (1976) e Matias (1978) tiveram os melhores desempenhos, enquanto Kanitz (1978) obteve o pior resultado, não conseguindo identificar a totalidade de balanços analisados em praticamente todos os trimestres avaliados.The present research had as objective to analyze the accuracy of three models of prediction of insolvency developed in Brazil: Elizabetsky (1976), Kanitz (1978) and Matias (1978) when applied to the companies of B3. The applied methodology uses a quantitative approach, whose descriptive objectives seek to characterize the particularities of the studied population, in this case the companies of B3, through a documentary research. The results show that the models have different behaviors in each situation tested. Elizabetsky (1976) is a model that tends to maximize possible ratings of insolvency. Kanitz (1978) has predictive functions that overestimate the possibility of solvency, and Matias (1978) shows to be a model that tends to neutrality when applied in a random way, but performs well when used only in companies that are in judicial recovery. When applied randomly to the group of 364 companies listed in B3, Elizabetsky (1976) classified as insolvent 89% of the 7,602 indexes that generated index for its model, Kanitz (1978) pointed to insolvency in 1.7% of the 8,568 balance sheets examined and Mattias (1978) attributed insolvency to 50.05% of the 7,643 quarterly balance sheets to which his model allowed index calculations. Elizabetsky (1976) and Matias (1978) had the best performances, while Kanitz (1978) obtained the worst result, failing to identify all the analyzed balance sheets in practically all the evaluated quarters.application/pdfporInsolvênciaModelo de previsãoInsolvencyPredictive CapabilityAccuracyForecast ModelsAnálise da acurácia dos modelos de insolvência de Elizabetsky, Kanitz e Matias : o caso das empresas listadas na B3Activity analysis of the insolvency models of Elizabetsky, Kanitz and Matias : the case of companies listed on B3info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Ciências EconômicasPorto Alegre, BR-RS2019Ciências Contábeisgraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001098121.pdf.txt001098121.pdf.txtExtracted Texttext/plain50449http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197660/2/001098121.pdf.txtbd4a2aeed0bc7612c18eb6f28a573945MD52ORIGINAL001098121.pdfTexto completoapplication/pdf594800http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197660/1/001098121.pdfd7b8dac4370c2cdf2d42a1f4a6d677f5MD5110183/1976602023-05-21 03:28:31.397312oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197660Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-05-21T06:28:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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