Novos fármacos e alternativas terapêuticas para o tratamento da tuberculose
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/26843 |
Resumo: | A tuberculose (TB) é uma enfermidade que afeta a população mundial há séculos. Porém, com o surgimento da resistência aos fármacos utilizados para seu tratamento e a coinfecção de pacientes com AIDS, há a preocupação da ocorrência de uma pandemia mundial. Há necessidade de novos fármacos, novos mecanismos de ação e alternativas terapêuticas para combater essa doença. Desde que o genoma do M.tb foi seqüenciado, estudos estão sendo realizados a fim de compreender o metabolismo desse microorganismo para, então, identificar potenciais alvos para o desenho de novos fármacos. A fase latente da doença é um outro problema relacionado à ressurgência da doença. Agora já se tem conhecimento de vários pontos chaves na fisiologia desse evento, abrindo caminho para a síntese de novos compostos que atuem sobre essa fase. Além disso, já se conhece algumas vias metabólicas essenciais para o M.tb. como, por exemplo, a biossíntese de proteínas, da parede celular, de aminoácidos para os quais existem pesquisas com a finalidade de desenvolver inibidores para as enzimas que atuam nessas vias. Atualmente, alguns compostos estão em ensaios clínicos e mostram resultados promissores como, por exemplo, o TMC-207 e o PA-824. Uma alternativa terapêutica é considerar a utilização de medicamentos que, antes, eram específicos para outras doenças e, agora, conhece-se sua ação no tratamento da TB. Nesse contexto estão as fluorquinolonas MFX e GTX que mostram-se efetivas, principalmente quando associadas a outros fármacos. As rifamicinas são outra classe de fármacos, que para as cepas sensíveis a elas, mostram ser bem efetivas no tratamento da TB. Derivados da rifampcina estão sendo sintetizados para otimizar algumas características das moléculas e diminuir o tempo de tratamento. Entre elas destaca-se a rifapentina, rifabutina e o rifalazil. Para que essa doença seja erradicada é necessário que, cada vez mais, governos e indústrias farmacêuticas invistam na busca de novos mecanismos de ação e no desenvolvimento de novos fármacos. |
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