Cápsulas de liberação modificada : é possível produzir em Farmácia?
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/143429 |
Resumo: | As cápsulas de gelatina duras são as formas farmacêuticas de uso oral mais produzidas em farmácia magistral. Permitem, além da produção de cápsulas de liberação imediata, a obtenção de sistemas de liberação modificada, através da utilização de excipientes ou a aplicação de um material de revestimento. Neste sentido, este trabalho teve como objetivo avaliar os trabalhos encontrados na literatura que descrevem a possibilidade da obtenção de cápsulas de liberação modificada em farmácias magistrais. Para isso, foi realizado um levantamento das técnicas mais empregadas para o revestimento de cápsulas gastro-resistentes assim como dos tipos de polímeros mais utilizados e do grau de sucesso alcançado nesta estratégia, além de outras formas de liberação modificada relatadas. Entre os polímeros mais utilizados para tornar as cápsulas gastro-resistentes estão o acetoftalato de celulose e o Eudragit®. Os revestimentos das cápsulas são realizados através de métodos artesanais, como o método de revestimento em béquer, de imersão e de vaporização ou atomização. Embora diversos estudos indiquem a possibilidade de obtenção de cápsulas gastro-resistentes, há muitas dificuldades na obtenção em escala magistral de revestimentos estáveis e que garantam realmente uma liberação retardada do fármaco. No que se refere ao uso de matrizes poliméricas no interior das cápsulas, embora os trabalhos encontrados indiquem sucesso no prolongamento ou no aumento da velocidade da liberação de fármacos em testes in vitro, seu uso se mostra ainda mais complexo. Isto torna cada formulação particular e carente de estudos que demonstrem a reprodutibilidade dos resultados in vitro para diferentes lotes. |
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