Avaliação da resistência de Salmonella à ação de desinfetantes ácido peracético, quaternário de amônio e hipoclorito de sódio
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/271344 |
Resumo: | Este estudo avaliou a resistência de três cepas de Salmonella frente aos desinfetantes ácido peracético, quaternário de amônio e hipoclorito de sódio. S. Enteritidis (SE86), responsável por mais de 90% dos surtos alimentares ocorridos no Rio Grande do Sul (RS), foi comparada com S. Typhimurium e S. Bredeney, ambas não envolvidas na ocorrência de salmonelose. A resistência aos desinfetantes foi avaliada por meio de teste de suspensão, conforme preconizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Todos os desinfetantes avaliados, nas concentrações indicadas pelos fabricantes, foram capazes de inativar as três cepas de Salmonella, entretanto, SE86 apresentou maior resistência ao hipoclorito de sódio a 400 ppm, além de ser a única cepa bacteriana capaz de sobreviver por até 15 minutos de exposição a 200 ppm desse desinfetante. Uma vez que o hipoclorito de sódio, nestas condições, é empregado com frequência como agente de desinfecção em indústrias de alimentos e serviços de alimentação, as características acima mencionadas podem contribuir para que esse microrganismo seja responsável pelos surtos de salmoneloses ocorridos no RS. Em função da importância desses micro-organismos como agentes patogênicos alimentares, cuidados especiais devem ser tomados nos processos de desinfecção e contaminação cruzada por Salmonella. |
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Machado, Taís Raquel MarconMalheiros, Patricia da SilvaBrandelli, AlexandreTondo, Eduardo Cesar2024-02-02T05:04:55Z20100073-9855http://hdl.handle.net/10183/271344000903135Este estudo avaliou a resistência de três cepas de Salmonella frente aos desinfetantes ácido peracético, quaternário de amônio e hipoclorito de sódio. S. Enteritidis (SE86), responsável por mais de 90% dos surtos alimentares ocorridos no Rio Grande do Sul (RS), foi comparada com S. Typhimurium e S. Bredeney, ambas não envolvidas na ocorrência de salmonelose. A resistência aos desinfetantes foi avaliada por meio de teste de suspensão, conforme preconizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Todos os desinfetantes avaliados, nas concentrações indicadas pelos fabricantes, foram capazes de inativar as três cepas de Salmonella, entretanto, SE86 apresentou maior resistência ao hipoclorito de sódio a 400 ppm, além de ser a única cepa bacteriana capaz de sobreviver por até 15 minutos de exposição a 200 ppm desse desinfetante. Uma vez que o hipoclorito de sódio, nestas condições, é empregado com frequência como agente de desinfecção em indústrias de alimentos e serviços de alimentação, as características acima mencionadas podem contribuir para que esse microrganismo seja responsável pelos surtos de salmoneloses ocorridos no RS. Em função da importância desses micro-organismos como agentes patogênicos alimentares, cuidados especiais devem ser tomados nos processos de desinfecção e contaminação cruzada por Salmonella.The resistance of Salmonella strains to the biocides peracetic acid, quaternary ammonium and sodium hypochlorite was assessed. S. Enteritidis (SE86), which is responsible for more than 90% of food-borne outbreaks occurred in Rio Grande do Sul (RS) was compared to S. Typhimurium and S. Bredeney, both not related to salmonellosis. The bacterial resistance to biocides was evaluated using the suspension test as recommended by The Brazilian Agriculture Ministry. The three biocides were able to inactivate all of the microorganisms tested, when the concentrations indicated by the manufacturers were used. However, SE86 was resistant to 400 ppm sodium hypochlorite, and survived for up to 15 minutes of exposure to 200 ppm of this biocide, which was not demonstrated by the other bacteria strains. Since the sodium hypochlorite, at such concentration and time of exposure, is frequently used at food industries and food services, and owing to the above cited resistance characteristic, this condition could be contributing for the SE86 with food-borne salmonellosis outbreak occurred in RS. In view of the importance of these microorganisms as alimentary pathogens, special cares in the food disinfection processes and cross-contamination with Salmonella must be taken.application/pdfporRevista do Instituto Adolfo Lutz. São Paulo. Vol. 69, n. 4 (Out./dez. 2010), p. 475-481SalmonellaDesinfetanteÁcido peracéticoHipoclorito de sódioQuaternário de amônioSalmonellaPeracetic acidSodium hypochloriteQuaternary ammoniumAvaliação da resistência de Salmonella à ação de desinfetantes ácido peracético, quaternário de amônio e hipoclorito de sódioThe resistance of Salmonella strains to the biocides peracetic acid, quaternary ammonium and sodium hypochlorite info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000903135.pdf.txt000903135.pdf.txtExtracted Texttext/plain28218http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271344/2/000903135.pdf.txtd439fdcb59e819859e765db387fe8212MD52ORIGINAL000903135.pdfTexto completoapplication/pdf551231http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/271344/1/000903135.pdfc7de83028ce87a93f4110d5e15d3ef34MD5110183/2713442024-02-03 06:06:32.343407oai:www.lume.ufrgs.br:10183/271344Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2024-02-03T08:06:32Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Este estudo avaliou a resistência de três cepas de Salmonella frente aos desinfetantes ácido peracético, quaternário de amônio e hipoclorito de sódio. S. Enteritidis (SE86), responsável por mais de 90% dos surtos alimentares ocorridos no Rio Grande do Sul (RS), foi comparada com S. Typhimurium e S. Bredeney, ambas não envolvidas na ocorrência de salmonelose. A resistência aos desinfetantes foi avaliada por meio de teste de suspensão, conforme preconizado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Todos os desinfetantes avaliados, nas concentrações indicadas pelos fabricantes, foram capazes de inativar as três cepas de Salmonella, entretanto, SE86 apresentou maior resistência ao hipoclorito de sódio a 400 ppm, além de ser a única cepa bacteriana capaz de sobreviver por até 15 minutos de exposição a 200 ppm desse desinfetante. Uma vez que o hipoclorito de sódio, nestas condições, é empregado com frequência como agente de desinfecção em indústrias de alimentos e serviços de alimentação, as características acima mencionadas podem contribuir para que esse microrganismo seja responsável pelos surtos de salmoneloses ocorridos no RS. Em função da importância desses micro-organismos como agentes patogênicos alimentares, cuidados especiais devem ser tomados nos processos de desinfecção e contaminação cruzada por Salmonella. |
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