Morphine does not promote esophageal carcinogenesis in rats exposed to diethylnitrosamine

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Dillenburg, Carlos Frota
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Kruel, Cleber Dario Pinto, Cerski, Carlos Thadeu Schmidt, Edelweiss, Maria Isabel Albano, Silva, Tiago Luis Dedavid e, Schier, André Silvio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/38930
Resumo: Racional - A alta incidência de câncer esofagiano no norte do Irã foi associada ao consumo de ópio e exposição às nitrosaminas. A dietilnitrosamina possui potencial estabelecido de produzir câncer experimental em esôfago e fígado. Objetivo - Avaliar por histopatologia o efeito da administração oral de morfina e de dietilnitrosamina na carcinogênese esofágica e hepática em ratos. Métodos - Durante 23 semanas, 176 ratos ingeriram diferentes soluções, sendo divididos em grupos: Morf: morfina; Den: dietilnitrosamina; Den+morf: dietilnitrosamina e morfina numa mesma solução; Den/morf: dietilnitrosamina e morfina em diferentes soluções e dias. Resultados - Morf não promoveu neoplasias. Encontraram-se maiores incidências neoplásicas: a) no esôfago, Den em relação à Den/morf e Den+morf (71,1%, 55,8% e 50,0%); b) no fígado, Den e Den/morf em relação à Den+morf (73,8%, 81,4% e 40,9%); c) maior incidência de neoplasia hepática do que esofágica em Den/morf (81,4% e 55,8%). Diferentes doses de dietilnitrosamina foram ingeridas entre os grupos Den, Den/morf e Den+morf, respectivamente 2,9, 2,8 e 2,3 mg/kg/dia. Conclusões - A morfina não promoveu a carcinogênese esofágica e pode ter estimulado o metabolismo hepático de primeira passagem do carcinógeno.
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