Comparando a percepção de crianças monolíngues e bilíngues
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/188480 |
Resumo: | Neste trabalho, analisamos e comparamos os resultados de um teste de percepção aplicado em 30 alunos, organizados em três grupos distintos: monolíngues da cidade de Rio Grande, que não possuem contato com falantes de outra língua (grupo MR); monolíngues da cidade de Picada Café, que possuem contato com falantes bilíngues (grupo MP) e bilíngues da cidade de Picada Café (grupo B). Ao trabalharmos a percepção de oclusivas surdas e sonoras por grupos que apresentam produções distintas nesses segmentos, buscamos encontrar diferenças também na percepção de nossos participantes. Embasados na Fonologia Gestual, partimos de uma perspectiva dinâmica da percepção da fala. O teste, elaborado pelos autores, foi dividido em duas partes: alternativas com VOTs não-manipulados e manipulados (6 questões). A partir da análise dos dados, constatamos mais erros de percepção nas alternativas não-manipuladas no grupo MP, seguido do grupo MR e do grupo B. Diante de um VOT zero - alternativa manipulada - os grupos de Picada Café optaram pela opção ‘A’(surda), enquanto que o grupo de Rio Grande preferiu a alternativa ‘C’(sonora). Foi encontrada diferença significativa em apenas uma das análises realizadas, mostrando haver uma diferença existente entre o grupo bilíngue e os demais grupos. Acreditamos que as diferenças encontradas nos grupos de Picada Café ocorram em razão do contato de seus participantes com a língua de imigração Hunsrückisch, o que vai ao encontro da concepção dinâmica de aquisição de linguagem aqui explicitada. |
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Gewehr-Borella, SabrinaZimmer, Márcia CristinaAlves, Ubiratã Kickhöfel2019-02-01T02:32:45Z20101982-2014http://hdl.handle.net/10183/188480000765854Neste trabalho, analisamos e comparamos os resultados de um teste de percepção aplicado em 30 alunos, organizados em três grupos distintos: monolíngues da cidade de Rio Grande, que não possuem contato com falantes de outra língua (grupo MR); monolíngues da cidade de Picada Café, que possuem contato com falantes bilíngues (grupo MP) e bilíngues da cidade de Picada Café (grupo B). Ao trabalharmos a percepção de oclusivas surdas e sonoras por grupos que apresentam produções distintas nesses segmentos, buscamos encontrar diferenças também na percepção de nossos participantes. Embasados na Fonologia Gestual, partimos de uma perspectiva dinâmica da percepção da fala. O teste, elaborado pelos autores, foi dividido em duas partes: alternativas com VOTs não-manipulados e manipulados (6 questões). A partir da análise dos dados, constatamos mais erros de percepção nas alternativas não-manipuladas no grupo MP, seguido do grupo MR e do grupo B. Diante de um VOT zero - alternativa manipulada - os grupos de Picada Café optaram pela opção ‘A’(surda), enquanto que o grupo de Rio Grande preferiu a alternativa ‘C’(sonora). Foi encontrada diferença significativa em apenas uma das análises realizadas, mostrando haver uma diferença existente entre o grupo bilíngue e os demais grupos. Acreditamos que as diferenças encontradas nos grupos de Picada Café ocorram em razão do contato de seus participantes com a língua de imigração Hunsrückisch, o que vai ao encontro da concepção dinâmica de aquisição de linguagem aqui explicitada.In this study, we analyzed and compared the results of a perception test administered to 30 students, divided in three distinct groups: monolinguals from a city called Rio Grande, who are not in contact with speakers from another language (group MR); monolinguals from a town called Picada Café, who are in contact with bilingual speakers (group MP) and bilinguals from the same town (group B). By testing the perception of voiceless and voiced plosives in groups that have distinct production in these segments, we hope to find differences in the perception of the students investigated. Based on Gestual Fonology, we adopt a dynamic speech perception perspective. The test, developed by the authors, was divided into two parts: non-manipulated VOTs and manipulated ones. As for the data analysis, in the non-manipulated stimuli, we found more perception mistakes in the MP group, followed by the MR and the B groups. From the perspective of a zero VOT – manipulated options- both groups from Picada Café chose option ‘A’ (voiceless), while the group from Rio Grande preferred option ‘C’ (voiced). A significant difference was only found in one of the analyses carried out. This leads us to the conclusion that there is a difference between the bilingual group and the other ones. We believe that the differences found in the groups from Picada Café exist in view of the contact of its participants with the Hunsrückisch immigration language, which is in accordance with the dymanic conception of language acquisition guiding this study.application/pdfporRevista signo. Santa Cruz do Sul, RS. Vol. 35, nesp (jul./dez. 2010), p. 102-119BilingüismoPercepçãoPerception of PB plosivesVoice onset timeInterlinguistic transferComparando a percepção de crianças monolíngues e bilínguesComparing the perception of monolingual and bilingual children info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000765854.pdf.txt000765854.pdf.txtExtracted Texttext/plain37518http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188480/2/000765854.pdf.txtdbef5c04caa740db86fa1f198dec7b5cMD52ORIGINAL000765854.pdfTexto completoapplication/pdf160864http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/188480/1/000765854.pdff98fc67cd19b6868f078bc933b65c8d0MD5110183/1884802019-02-02 02:31:27.370555oai:www.lume.ufrgs.br:10183/188480Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-02-02T04:31:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Neste trabalho, analisamos e comparamos os resultados de um teste de percepção aplicado em 30 alunos, organizados em três grupos distintos: monolíngues da cidade de Rio Grande, que não possuem contato com falantes de outra língua (grupo MR); monolíngues da cidade de Picada Café, que possuem contato com falantes bilíngues (grupo MP) e bilíngues da cidade de Picada Café (grupo B). Ao trabalharmos a percepção de oclusivas surdas e sonoras por grupos que apresentam produções distintas nesses segmentos, buscamos encontrar diferenças também na percepção de nossos participantes. Embasados na Fonologia Gestual, partimos de uma perspectiva dinâmica da percepção da fala. O teste, elaborado pelos autores, foi dividido em duas partes: alternativas com VOTs não-manipulados e manipulados (6 questões). A partir da análise dos dados, constatamos mais erros de percepção nas alternativas não-manipuladas no grupo MP, seguido do grupo MR e do grupo B. Diante de um VOT zero - alternativa manipulada - os grupos de Picada Café optaram pela opção ‘A’(surda), enquanto que o grupo de Rio Grande preferiu a alternativa ‘C’(sonora). Foi encontrada diferença significativa em apenas uma das análises realizadas, mostrando haver uma diferença existente entre o grupo bilíngue e os demais grupos. Acreditamos que as diferenças encontradas nos grupos de Picada Café ocorram em razão do contato de seus participantes com a língua de imigração Hunsrückisch, o que vai ao encontro da concepção dinâmica de aquisição de linguagem aqui explicitada. |
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