Reference curves for the Brazilian Alberta Infant Motor Scale : percentiles for clinical description and follow-up over time
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/94936 |
Resumo: | Objetivos: Comparar os dados de infantes brasileiros com a normativa canadense e estabelecer as curvas de referência e percentis do desenvolvimento motor da Escala Motora Infantil de Alberta segundo sexo. Métodos: Participaram da pesquisa, 795 crianças com idade entre 0 e 18 meses provenientes de diferentes cidades de uma região do Brasil. Os participantes foram avaliados com a Escala Motora Infantil de Alberta, em uma sala silenciosa, por um experiente pesquisador. Foi realizada análise dos percentis (P5, P10, P25, P50, P75, P90) por faixa etária da escala e sexo. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas (p > 0,05) entre meninos e meninas na maioria das diferentes faixas etárias. Apenas aos 14 meses, foi encontrada superioridade das meninas no escore total de desempenho motor (p = 0,015) e no percentil de desenvolvimento (0,021). Verificou-se, para ambos os sexos e para crianças típicas e atípicas, uma tendência de desenvolvimento motor alinear nas curvas desenvolvimentistas. Observou-se variação reduzida das aquisições motoras nos limites etários, nos dois primeiros meses de vida e a partir dos 15 meses. Conclusões: A Escala Motora Infantil de Alberta, embora seja um instrumento amplamente utilizado em clínica e pesquisa, possui restrições considerando a diferenciação comportamental até os 2 meses e depois dos 15 meses. Essa reduzida sensibilidade da escala nas extremidades etárias pode estar relacionada com o número e dificuldade dos itens motores avaliados nessas idades. Sugere-se a utilização de outros instrumentos de triagem para crianças acima dos 15 meses de idade. |
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Saccani, RaquelValentini, Nadia Cristina2014-05-06T02:04:54Z20120021-7557http://hdl.handle.net/10183/94936000897041Objetivos: Comparar os dados de infantes brasileiros com a normativa canadense e estabelecer as curvas de referência e percentis do desenvolvimento motor da Escala Motora Infantil de Alberta segundo sexo. Métodos: Participaram da pesquisa, 795 crianças com idade entre 0 e 18 meses provenientes de diferentes cidades de uma região do Brasil. Os participantes foram avaliados com a Escala Motora Infantil de Alberta, em uma sala silenciosa, por um experiente pesquisador. Foi realizada análise dos percentis (P5, P10, P25, P50, P75, P90) por faixa etária da escala e sexo. Resultados: Não foram encontradas diferenças significativas (p > 0,05) entre meninos e meninas na maioria das diferentes faixas etárias. Apenas aos 14 meses, foi encontrada superioridade das meninas no escore total de desempenho motor (p = 0,015) e no percentil de desenvolvimento (0,021). Verificou-se, para ambos os sexos e para crianças típicas e atípicas, uma tendência de desenvolvimento motor alinear nas curvas desenvolvimentistas. Observou-se variação reduzida das aquisições motoras nos limites etários, nos dois primeiros meses de vida e a partir dos 15 meses. Conclusões: A Escala Motora Infantil de Alberta, embora seja um instrumento amplamente utilizado em clínica e pesquisa, possui restrições considerando a diferenciação comportamental até os 2 meses e depois dos 15 meses. Essa reduzida sensibilidade da escala nas extremidades etárias pode estar relacionada com o número e dificuldade dos itens motores avaliados nessas idades. Sugere-se a utilização de outros instrumentos de triagem para crianças acima dos 15 meses de idade.Objectives: To compare Alberta Infant Motor Scale scores for Brazilian infants with the Canadian norm and to construct sex-specific reference curves and percentiles for motor development for a Brazilian population. Methods: This study recruited 795 children aged 0 to 18 months from a number of different towns in Brazil. Infants were assessed by an experienced researcher in a silent room using the Alberta Infant Motor Scale. Sex-specific percentiles (P5, P10, P25, P50, P75 and P90) were calculated and analyzed for each age in months from 0 to 18 months. Results: No significant differences (p > 0.05) between boys and girls were observed for the majority of ages. The exception was 14 months, where the girls scored higher for overall motor performance (p = 0.015) and had a higher development percentile (0.021). It was observed that the development curves demonstrated a tendency to nonlinear development in both sexes and for both typical and atypical children. Variation in motor acquisition was minimal at the extremes of the age range: during the first two months of life and from 15 months onwards. Conclusions: Although the Alberta Infant Motor Scale is widely used in both research and clinical practice, it has certain limitations in terms of behavioral differentiation before 2 months and after 15 months. This reduced sensitivity at the extremes of the age range may be related to the number of motor items assessed at these ages and their difficulty. It is suggested that other screening instruments be employed for children over the age of 15 months.application/pdfporJornal de Pediatria : Rio de Janeiro. Vol. 88, n. 1 (Jan/Fev. 2012), p. 40-47AvaliaçãoMotricidadeDesenvolvimento infantilchild developmentmotor skillsAssessmentReference curves for the Brazilian Alberta Infant Motor Scale : percentiles for clinical description and follow-up over timeCurvas de referência da Escala Motora Infantil de Alberta : percentis para descrição clínica e acompanhamento do desempenho motor ao longo do tempoinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000897041.pdf000897041.pdfTexto completoapplication/pdf295851http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/94936/1/000897041.pdfaf29bc1cb054599872efc55ba0e23647MD51TEXT000897041.pdf.txt000897041.pdf.txtExtracted Texttext/plain34705http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/94936/2/000897041.pdf.txt2d59519ae21d6d425f55030c0422ddcbMD52THUMBNAIL000897041.pdf.jpg000897041.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1835http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/94936/3/000897041.pdf.jpga3a37fb6d615906396eb140dae55b535MD5310183/949362018-10-08 07:58:38.571oai:www.lume.ufrgs.br:10183/94936Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-08T10:58:38Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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