Uso de estatinas melhora a proteção cardiometabólica promovida pelo treinamento físico em ambiente aquático : um ensaio clínico randomizado
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Data de Publicação: | 2021 |
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Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/229935 |
Resumo: | Fundamento: O uso de estatinas destaca-se como a terapia mais frequentemente utilizada para o tratamento de dislipidemias e pode ser considerado a intervenção farmacológica mais eficiente para a redução da lipoproteína de baixa densidade (LDL). Por outro lado, o treinamento físico pode ser considerado uma estratégia não farmacológica eficiente e segura para promover melhorias no perfil lipídico. No entanto, não se sabe qual seria a influência das estatinas nas adaptações lipídicas decorrentes do treinamento aquático em populações com dislipidemia. Objetivos: Analisar a influência do uso de sinvastatina nas adaptações lipídicas decorrentes do treinamento aeróbico em meio aquático e de resistência em mulheres idosas com dislipidemia. Métodos: Sessenta e nove mulheres idosas (66,13 ± 5,13 anos), sedentárias e dislipidêmicas, tanto não usuárias quanto usuárias de sinvastatina (20 mg e 40 mg), foram randomizadas nos 3 grupos seguintes: treinamento aeróbico em meio aquático (WA), treinamento de força em meio aquático (WR) e grupo controle (GC). A duração total das intervenções, para todos os grupos experimentais, foi de 10 semanas, com 2 sessões semanais. As análises bioquímicas foram realizadas antes do início das intervenções e repetidas após o final do ensaio. Foram utilizadas equações de estimativa generalizada para comparar esses dados, estabelecendo α = 0,05. Resultados: Na análise por intenção de tratar, as participantes medicadas demonstraram uma redução de magnitude maior do colesterol total (CT) (−3,41 a −25,89 mg.dl-1; p = 0,038), LDL (−5,58 a −25,18 mg.dl-1; p = 0,007) e da relação CT/HDL (−0,37 a −0,61; p = 0,022) quando comparadas às participantes não medicadas, essa redução sendo estatisticamente significativa apenas no grupo WR. Conclusões: O uso de estatina incrementa as adaptações promovidas pelo treinamento físico aquático no CT, nos níveis de LDL e na relação CT/HDL, sendo mais pronunciado após WR. |
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Costa, Rochelle RochaVieira, Alexandra FerreiraCoconcelli, LeandroFagundes, Alex de OliveiraButtelli, Adriana Cristine KochPereira, Laura FrancesStein, RicardoKruel, Luiz Fernando Martins2021-09-17T04:28:01Z20210066-782Xhttp://hdl.handle.net/10183/229935001131381Fundamento: O uso de estatinas destaca-se como a terapia mais frequentemente utilizada para o tratamento de dislipidemias e pode ser considerado a intervenção farmacológica mais eficiente para a redução da lipoproteína de baixa densidade (LDL). Por outro lado, o treinamento físico pode ser considerado uma estratégia não farmacológica eficiente e segura para promover melhorias no perfil lipídico. No entanto, não se sabe qual seria a influência das estatinas nas adaptações lipídicas decorrentes do treinamento aquático em populações com dislipidemia. Objetivos: Analisar a influência do uso de sinvastatina nas adaptações lipídicas decorrentes do treinamento aeróbico em meio aquático e de resistência em mulheres idosas com dislipidemia. Métodos: Sessenta e nove mulheres idosas (66,13 ± 5,13 anos), sedentárias e dislipidêmicas, tanto não usuárias quanto usuárias de sinvastatina (20 mg e 40 mg), foram randomizadas nos 3 grupos seguintes: treinamento aeróbico em meio aquático (WA), treinamento de força em meio aquático (WR) e grupo controle (GC). A duração total das intervenções, para todos os grupos experimentais, foi de 10 semanas, com 2 sessões semanais. As análises bioquímicas foram realizadas antes do início das intervenções e repetidas após o final do ensaio. Foram utilizadas equações de estimativa generalizada para comparar esses dados, estabelecendo α = 0,05. Resultados: Na análise por intenção de tratar, as participantes medicadas demonstraram uma redução de magnitude maior do colesterol total (CT) (−3,41 a −25,89 mg.dl-1; p = 0,038), LDL (−5,58 a −25,18 mg.dl-1; p = 0,007) e da relação CT/HDL (−0,37 a −0,61; p = 0,022) quando comparadas às participantes não medicadas, essa redução sendo estatisticamente significativa apenas no grupo WR. Conclusões: O uso de estatina incrementa as adaptações promovidas pelo treinamento físico aquático no CT, nos níveis de LDL e na relação CT/HDL, sendo mais pronunciado após WR.Background: Statin use is highlighted as the most commonly utilized therapy for the treatment of dyslipidemias and can be considered as the most efficient pharmacological intervention for low-density lipoprotein (LDL) reduction. On the other hand, physical training can be considered an efficient and safe non-pharmacological strategy to promote improvements in lipid profile. However, the influence of statins on lipid adaptations arising from water-based training in populations with dyslipidemia is not known. Objectives: To analyze the influence of simvastatin use on lipid adaptations arising from water-based aerobics and resistance training in elderly women with dyslipidemia. Methods: Sixty-nine elderly (66.13 ± 5.13 years), sedentary, and dyslipidemic women, both non-users and users of simvastatin (20 mg and 40 mg), were randomized into the following 3 groups: water-based aerobic training (WA), water-based resistance training (WR), and control group (CG). Total duration of interventions, for all experimental groups consisted of 10 weeks, with 2 weekly sessions. Biochemical analyses were performed before the beginning of the interventions and repeated after the end of the trial. Generalized estimating equations were used to compare these data, setting α = 0.05. Results: In intention-to-treat analysis, the medicated participants obtained a greater magnitude of decrease in total cholesterol (TC) (−3.41 to −25.89 mg.dl-1; p = 0.038), LDL (−5.58 to −25.18 mg.dl-1; p = 0.007) and TC/HDL ratio (−0.37 to −0.61; p = 0.022) when compared to the non-medicated participants, and this decrease was statistically significant only in the WR group. Conclusions: Statin use enhances the adaptations promoted by water-based physical training in CT, LDL levels, and CT/HDL ratio, and it is more pronounced after WR.application/pdfporArquivos brasileiros de cardiologia. São Paulo. Vol. 117, n. 2 (2021), p. 270-278Síndrome metabólicaTreino aeróbicoAmbiente aquáticoExercício físicoDislipidemiasDiabetes mellitusHipertensãoMetabolic syndrome/complicationsHydroxymethylglutaryl-CoA-reductases inhibitorsExerciseAquatic environmentPhysical activityHypertensionObesityDiabetes MellitusUso de estatinas melhora a proteção cardiometabólica promovida pelo treinamento físico em ambiente aquático : um ensaio clínico randomizadoStatin use improves cardiometabolic protection promoted by physical training in an aquatic environment : a randomized clinical trialinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001131381.pdf.txt001131381.pdf.txtExtracted Texttext/plain44523http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229935/3/001131381.pdf.txt24349bd0e4855a9316daba5af5a8e72aMD53001131381-02.pdf.txt001131381-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain39554http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229935/4/001131381-02.pdf.txt99075b2b1b4d482e67dcb09c5d8ae786MD54ORIGINAL001131381.pdfTexto completoapplication/pdf394331http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229935/1/001131381.pdfa2249bd81472f4daeb00b1b51404c40eMD51001131381-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf300337http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/229935/2/001131381-02.pdfd676c302de68a9513419929f52b52a0dMD5210183/2299352023-10-20 03:37:39.067045oai:www.lume.ufrgs.br:10183/229935Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-10-20T06:37:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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