Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/240101 |
Resumo: | Este texto apresenta e desenvolve a hipótese de que a afinidade entre o traço nasal e o envolvimento articulatório da glote na linguagem de falantes com nasalidade excessiva é um efeito da necessidade de prover pistas acústicas ao interlocutor. Analisam-se, com base em uma leitura ampliada da teoria da enunciação de Émile Benveniste, dados de linguagem de uma criança de quatro anos de idade com incompetência velofaríngea por paresia motora, coletados em situação de clínica fonoaudiológica. Utiliza-se metodologia qualitativa para a análise dos diálogos coletados. Os resultados demonstram uma relação entre a dificuldade interpretativa do interlocutor e intensificação da rinoglotalfilia na fala da menina. |
id |
UFRGS-2_4678776a76669e017c95122a3415cd0d |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240101 |
network_acronym_str |
UFRGS-2 |
network_name_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
repository_id_str |
|
spelling |
Souza, Ana Paula Ramos deFlores, Valdir do Nascimento2022-06-10T04:59:15Z20140102-762Xhttp://hdl.handle.net/10183/240101000939046Este texto apresenta e desenvolve a hipótese de que a afinidade entre o traço nasal e o envolvimento articulatório da glote na linguagem de falantes com nasalidade excessiva é um efeito da necessidade de prover pistas acústicas ao interlocutor. Analisam-se, com base em uma leitura ampliada da teoria da enunciação de Émile Benveniste, dados de linguagem de uma criança de quatro anos de idade com incompetência velofaríngea por paresia motora, coletados em situação de clínica fonoaudiológica. Utiliza-se metodologia qualitativa para a análise dos diálogos coletados. Os resultados demonstram uma relação entre a dificuldade interpretativa do interlocutor e intensificação da rinoglotalfilia na fala da menina.This paper shows and analyzes the hypothesis that the affinity between nasal constraint and glotal articulation in speekers with excessive nasality is a consequence of the need to give acoustical cues to the interlocutor. The language data of a four years old child with velopharingeal incompetence by motor paresy, collected in clinical speech therapy situation, are analysed by an ampliated approach of Émile Benveniste theory. A qualitative method was utilized for the analasys. The results show the relationship between the interlocutor interpretation limitations and rhinoglotalphilia intensification in the girl’s speech.Este texto presenta y desarrolla la hipótesis de que la afinidad entre el rasgo nasal y la participación de la glotis en el lenguaje de hablantes con nasalidad excesiva es un efecto de la necesidad de proporcinar señales acústicas al interlocutor. Se analizan, con base en una lectura ampliada de la teoria de la enunciación de Émile Benveniste, datos de una niña de 4 años con incompetencia velofaríngea por paresia motora, recogidos en situacion de clinica fonoaudiologica. El metodo de la analise de los datos coletados es qualitativo. Los resultados demuestran una relación entre la dificultad interpretativa del interlocutor y la intensificacionción de la rinoglotalfilia en el habla de la niña.application/pdfporDistúrbios da comunicação. São Paulo, SP. Vol. 26, n. 2 (jun. 2014), p. 295-303Distúrbios da falaTranstornos da articulaçãoCriançaNasalidadeSpeech disordersArticulation disordersChildVelopharyngeal sphincterTranstornos del hablaTranstorno de la articulatíonNiñoEsfíncter velofaríngeoRinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeutaRhinoglotalphilia as an enunciative strategy in the interlocution between a child with excessive nasality and her speech therapy professional Rinoglotalfilia como una estratégia enunciativa en la interlocuión entre una niña com nasalidade excesiva y su terapeuta info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000939046.pdf.txt000939046.pdf.txtExtracted Texttext/plain34553http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240101/2/000939046.pdf.txt9fd48db6ecbe995ef8e1e32b8a2c7536MD52ORIGINAL000939046.pdfTexto completoapplication/pdf379068http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240101/1/000939046.pdf929e39221fe9eb151b2300e5a529a6edMD5110183/2401012022-06-11 05:02:49.004718oai:www.lume.ufrgs.br:10183/240101Repositório InstitucionalPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.bropendoar:2022-06-11T08:02:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
dc.title.pt_BR.fl_str_mv |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
dc.title.alternative.en.fl_str_mv |
Rhinoglotalphilia as an enunciative strategy in the interlocution between a child with excessive nasality and her speech therapy professional |
dc.title.alternative.es.fl_str_mv |
Rinoglotalfilia como una estratégia enunciativa en la interlocuión entre una niña com nasalidade excesiva y su terapeuta |
title |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
spellingShingle |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta Souza, Ana Paula Ramos de Distúrbios da fala Transtornos da articulação Criança Nasalidade Speech disorders Articulation disorders Child Velopharyngeal sphincter Transtornos del habla Transtorno de la articulatíon Niño Esfíncter velofaríngeo |
title_short |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
title_full |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
title_fullStr |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
title_full_unstemmed |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
title_sort |
Rinoglotalfilia como estratégia enunciativa na interlocução de uma criança com nasalidade excessiva e sua terapeuta |
author |
Souza, Ana Paula Ramos de |
author_facet |
Souza, Ana Paula Ramos de Flores, Valdir do Nascimento |
author_role |
author |
author2 |
Flores, Valdir do Nascimento |
author2_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Souza, Ana Paula Ramos de Flores, Valdir do Nascimento |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Distúrbios da fala Transtornos da articulação Criança Nasalidade |
topic |
Distúrbios da fala Transtornos da articulação Criança Nasalidade Speech disorders Articulation disorders Child Velopharyngeal sphincter Transtornos del habla Transtorno de la articulatíon Niño Esfíncter velofaríngeo |
dc.subject.eng.fl_str_mv |
Speech disorders Articulation disorders Child Velopharyngeal sphincter |
dc.subject.spa.fl_str_mv |
Transtornos del habla Transtorno de la articulatíon Niño Esfíncter velofaríngeo |
description |
Este texto apresenta e desenvolve a hipótese de que a afinidade entre o traço nasal e o envolvimento articulatório da glote na linguagem de falantes com nasalidade excessiva é um efeito da necessidade de prover pistas acústicas ao interlocutor. Analisam-se, com base em uma leitura ampliada da teoria da enunciação de Émile Benveniste, dados de linguagem de uma criança de quatro anos de idade com incompetência velofaríngea por paresia motora, coletados em situação de clínica fonoaudiológica. Utiliza-se metodologia qualitativa para a análise dos diálogos coletados. Os resultados demonstram uma relação entre a dificuldade interpretativa do interlocutor e intensificação da rinoglotalfilia na fala da menina. |
publishDate |
2014 |
dc.date.issued.fl_str_mv |
2014 |
dc.date.accessioned.fl_str_mv |
2022-06-10T04:59:15Z |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/other |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10183/240101 |
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv |
0102-762X |
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv |
000939046 |
identifier_str_mv |
0102-762X 000939046 |
url |
http://hdl.handle.net/10183/240101 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv |
Distúrbios da comunicação. São Paulo, SP. Vol. 26, n. 2 (jun. 2014), p. 295-303 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UFRGS instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) instacron:UFRGS |
instname_str |
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
instacron_str |
UFRGS |
institution |
UFRGS |
reponame_str |
Repositório Institucional da UFRGS |
collection |
Repositório Institucional da UFRGS |
bitstream.url.fl_str_mv |
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240101/2/000939046.pdf.txt http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/240101/1/000939046.pdf |
bitstream.checksum.fl_str_mv |
9fd48db6ecbe995ef8e1e32b8a2c7536 929e39221fe9eb151b2300e5a529a6ed |
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv |
MD5 MD5 |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) |
repository.mail.fl_str_mv |
lume@ufrgs.br |
_version_ |
1817725136192667648 |