Correlação entre obesidade e neoplasias mamárias em fêmeas caninas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Hechter, Lúcia
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/211609
Resumo: A obesidade aumentou progressivamente na população humana e nos animais de companhia, nos últimos anos, tornando-se uma pandemia. Em torno de 22 a 40% da população mundial de cães e gatos é obesa. Paralelamente, há aumento das doenças metabólicas associadas a esse estado de supernutrição. A obesidade vem substituindo o tabagismo como principal fator de risco para desenvolvimento de neoplasias em mulheres, principalmente o câncer de mama. Segundo estudos há um maior acometimento de tumores mamários em cadelas obesas, constatando-se a possibilidade de fatores nutricionais atuarem como agentes etiológicos. As causas da obesidade são multifatoriais; especialmente, fatores genéticos e ambientais. Sendo definida como o acúmulo excessivo de tecido adiposo corporal, causado por um balanço energético positivo. Hormônios sexuais são importantes reguladores metabólicos, sendo que o estrogênio inibe a lipogênese. Além disso, fêmeas castradas têm maior risco de desenvolver obesidade devido a ação direta dos hormônios sexuais no centro da saciedade hipotalâmico. O tecido adiposo é caracterizado como um órgão endócrino ativo que sintetiza e libera substâncias metabolicamente ativas denominadas adipocinas. Esses hormônios atuam de forma sistêmica ou local, influenciando diversas reações metabólica. Várias adipocinas como leptina, adiponectina, resistina, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina-6 (IL-6) e proteína C reativa (PCR) sofrem alteração na sua síntese e secreção proporcionalmente ao acúmulo de tecido adiposo contribuindo para vários problemas relacionados à obesidade, entre eles, as neoplasias. A distribuição do excesso de tecido adiposo no corpo humano não é uniforme. As funções endócrinas e imunológicas do tecido adiposo são mais frequentes na gordura visceral, gerando nas mulheres obesas um estado pró-inflamatório, pró-trombótico e associado à resistência à insulina. Na pós-menopausa, o principal produtor de estrógenos é o tecido adiposo, devido à ação da enzima aromatase que converte androstenediona em estrógeno. Estudos demonstraram altos níveis de atividade da aromatase nas células adiposas que circundam os cânceres de mama. Quanto às adipocinas, em pacientes obesos, há aumento na produção de leptina e de diversas citocinas inflamatórias. A leptina promove angiogênese, efeito antiapoptótico e aumenta a migração e a mobilidade das células do câncer de mama; podendo ser considerada uma adipocina pró-oncogênica. Um microambiente pró-inflamatório é necessário para proliferação de neoplasias, com infiltração de células imunológicas e citocinas, como TNF-α e IL-6. A IL-6, uma potente citocina pró-inflamatória, alcança concentrações até 35% mais altas em mulheres obesas. Em pacientes obesos, há menor produção de adiponectina, hormônio que estimula apoptose e inibe proliferação celular; além de outros efeitos anti-inflamatórios e antiangiogênese. Os mecanismos pelos quais a obesidade afeta a incidência e a progressão de neoplasias mamárias não são totalmente compreendidos. No entanto, mecanismos diretos e indiretos foram propostos. Entre os mecanismos diretos estão resistência à insulina, inflamação e perfil alterado de adipocinas. Detecção de doenças em estágio avançado e subclínicas, seriam mecanismos indiretos. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer encontrou uma significante ligação entre a obesidade e o câncer de mama em mulheres pós-menopausa. Uma associação entre carcinoma mamário e obesidade tem sido reportado em alguns casos de cães. Relatos de alterações induzidas pelos hormônios sexuais em cães e gatos obesos ainda são escassos, principalmente devido a frequente prática de castração nesses animais.
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Hormônios sexuais são importantes reguladores metabólicos, sendo que o estrogênio inibe a lipogênese. Além disso, fêmeas castradas têm maior risco de desenvolver obesidade devido a ação direta dos hormônios sexuais no centro da saciedade hipotalâmico. O tecido adiposo é caracterizado como um órgão endócrino ativo que sintetiza e libera substâncias metabolicamente ativas denominadas adipocinas. Esses hormônios atuam de forma sistêmica ou local, influenciando diversas reações metabólica. Várias adipocinas como leptina, adiponectina, resistina, fator de necrose tumoral alfa (TNF-α), interleucina-6 (IL-6) e proteína C reativa (PCR) sofrem alteração na sua síntese e secreção proporcionalmente ao acúmulo de tecido adiposo contribuindo para vários problemas relacionados à obesidade, entre eles, as neoplasias. A distribuição do excesso de tecido adiposo no corpo humano não é uniforme. 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A IL-6, uma potente citocina pró-inflamatória, alcança concentrações até 35% mais altas em mulheres obesas. Em pacientes obesos, há menor produção de adiponectina, hormônio que estimula apoptose e inibe proliferação celular; além de outros efeitos anti-inflamatórios e antiangiogênese. Os mecanismos pelos quais a obesidade afeta a incidência e a progressão de neoplasias mamárias não são totalmente compreendidos. No entanto, mecanismos diretos e indiretos foram propostos. Entre os mecanismos diretos estão resistência à insulina, inflamação e perfil alterado de adipocinas. Detecção de doenças em estágio avançado e subclínicas, seriam mecanismos indiretos. A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer encontrou uma significante ligação entre a obesidade e o câncer de mama em mulheres pós-menopausa. Uma associação entre carcinoma mamário e obesidade tem sido reportado em alguns casos de cães. Relatos de alterações induzidas pelos hormônios sexuais em cães e gatos obesos ainda são escassos, principalmente devido a frequente prática de castração nesses animais.Obesity has progressively increased in the human population and companion animals in recent years, becoming a pandemic. Around 22-40% of the world population of dogs and cats is obese. In parallel, there is an increase in the metabolic diseases associated with this state of over nutrition. Obesity has been replacing smoking as the main risk factor for the development of neoplasms in women, especially breast cancer. According to research there is a greater involvement of breast tumors in obese bitches, evidencing the possibility of nutritional factors acting as etiological agents. The causes of obesity are multifactorial; especially genetic and environmental factors. It is defined as the excessive accumulation of body fat tissue caused by a positive energy balance. Sexual hormones are important metabolic regulators, and estrogen inhibits lipogenesis. In addition, castrated females are at higher risk of developing obesity due to the direct action of sex hormones at the center of hypothalamic satiety. Adipose tissue is characterized as an active endocrine organ that synthesizes and releases metabolically active substances called adipokines. These hormones act in a systemic or local way, influencing several metabolic reactions. Several adipokines such as leptin, adiponectin, resistin, tumor necrosis factor alpha (TNF-α), interleukin-6 (IL-6) and C-reactive protein (CRP) undergo alteration in their synthesis and secretion in proportion to the accumulation of adipose tissue, Several problems related to obesity, among them, neoplasias. The distribution of excess adipose tissue in the human body is not uniform. The endocrine and immunological functions of adipose tissue are more frequent in visceral fat, generating in obese women a pro-inflammatory prothrombotic and insulin-resistant state. In post-menopause, the main producer of estrogens is adipose tissue, due to the action of the enzyme aromatase that converts androstenedione to estrogen. Studies have demonstrated high levels of aromatase activity in adipose cells that surround breast cancers. As for adipokines, in obese patients, there is an increase in the production of leptin and several inflammatory cytokines. Leptin promotes angiogenesis, antiapoptotic effect and increases the migration and mobility of breast cancer cells; And may be considered a pro-oncogenic adipokine. A pro-inflammatory microenvironment is required for proliferation of neoplasms, with infiltration of immune cells and cytokines, such as TNF-α and IL-6. IL-6, a potent pro-inflammatory cytokine, reaches concentrations up to 35% higher in obese women. In obese patients, there is less production of adiponectin, a hormone that stimulates apoptosis and inhibits cell proliferation; Besides other anti-inflammatory and antiangiogenesis effects. The mechanisms by which obesity affects the incidence and progression of breast cancers are not fully understood. However, direct and indirect mechanisms were proposed. Among the direct mechanisms are insulin resistance, inflammation and altered adipokine profile. Detection of advanced and subclinical diseases would be indirect mechanisms. The International Agency for Research on Cancer found a significant link between obesity and breast cancer in postmenopausal women. An association between breast carcinoma and obesity has been reported in some cases of dogs. Reports of sex hormone-induced changes in obese dogs and cats are still scarce, mainly due to the frequent practice of castration in these animals.application/pdfporNeoplasia mamáriaEndocrinologia animalObesidade animalAdipocinasCãesCorrelação entre obesidade e neoplasias mamárias em fêmeas caninasinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de VeterináriaPorto Alegre, BR-RS2017/1Medicina Veterináriagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001051264.pdf.txt001051264.pdf.txtExtracted Texttext/plain55581http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/211609/2/001051264.pdf.txt3b51b96255c46a16ccc646d93d3dd6eeMD52ORIGINAL001051264.pdfTexto completoapplication/pdf542414http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/211609/1/001051264.pdfc8e437d2af4e0c4f5bc595f53b79eddcMD5110183/2116092020-07-10 03:41:47.159527oai:www.lume.ufrgs.br:10183/211609Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2020-07-10T06:41:47Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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