A regulação no mercado de saúde suplementar e seus efeitos sobre o número de operadoras de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Schimit, Nathália Costa
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/234514
Resumo: Por meio deste artigo, buscou-se analisar os impactos da regulamentação no setor de saúde suplementar, avaliando os efeitos sobre a organização e o número de operadoras desde a criação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Partindo de informações disponibilizadas pelo próprio órgão regulador e encontradas na pesquisa bibliográfica, foi possível constatar a redução sistemática no número de operadoras ativas, em mais de 50%, desde a criação da ANS em 2000. Dois aspectos se destacam e se contrapõem na análise dessa tendência. De um lado está a verticalização do setor, que promove a profissionalização das operadoras. Do outro, sua sustentabilidade financeira e as implicações resultantes da baixa concorrência no mercado de saúde suplementar. Diversos fatores acentuam as falhas de mercado e somam desafios para as operadoras na busca por alternativas atrativas para oferta de produtos, como: determinação de reajustes pela ANS, rol de coberturas obrigatórias e limites de ajustes de preços com interdependência entre faixas etárias. Com isso, é reduzido o potencial de cobertura dos planos privados de assistência à saúde, podendo reduzir também o bem-estar social.
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