Avaliação de atitudes e de conhecimentos de provadores de vinho profissionais relacionados ao desgaste dentário erosivo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/235500 |
Resumo: | O objetivo desse estudo quantitativo, descritivo e transversal foi avaliar o conhecimento de provadores de vinho profissionais relacionado ao desgaste dentário erosivo, bem como as atitudes relacionadas aos seus hábitos alimentares, de higiene oral e ocupacionais. Os dados foram obtidos através de dois questionários, contendo 35 questões, aplicados durante a 25ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2017 no município de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Os questionários abordaram informações sociodemográficas e de saúde geral, além das atitudes e conhecimentos relacionados ao desgaste dentário erosivo. Participaram deste estudo 56 voluntários, com idades entre 25 e 76 anos (média 42,25). Foi realizada a análise descritiva dos dados e o teste Exato de Fisher, através do qual se avaliou a associação entre sexo e idade com variáveis relacionadas ao conhecimento sobre desgaste dentário erosivo e hábitos de higiene oral. Foi estabelecido um nível de significância de 5%. A maioria dos voluntários relatou frequentar o dentista uma vez por ano (55,35%) e que seus dentes, com o passar do tempo, tornaram-se mais doloridos ao ingerir líquidos ou alimentos ácidos (32,14%). Mais da metade (82,14%) acreditam que as provas de vinho podem causar algum efeito sobre os dentes e já ouviram falar em desgaste dentário erosivo (51,78%). Porém, quando questionados sobre a sintomatologia, a maioria (53,57%) afirmou não ter conhecimento. Escovar os dentes imediatamente após ingerir algo (37,5%) e aumentar a frequência de escovação (33,92%) foram as opções mais compreendidas como tratamento. Fora do período de trabalho, os voluntários relataram consumir vinho (100%), sucos (87,5%), espumante (85,7%) e frutas cítricas (75%). A média relatada foi de três sessões de provas de vinho por semana com duração média de 1,5 horas cada. Após as sessões, 46,42% relataram não realizar nenhum tipo de higiene oral, enquanto 44,64% bochecham água. Utilizar soluções para bochecho esteve significativamente associado à idade dos profissionais (p=0,039). Provadores de vinho profissionais relataram alta ingestão de substâncias ácidas e, embora a maioria consulte pelo menos uma vez por ano o dentista e já tenha ouvido falar a respeito do desgaste dentário erosivo, o conhecimento sobre essa condição ainda é limitado entre esses profissionais. |
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Oliveira, Bethania Paludo deRodrigues, Jonas de Almeida2022-02-26T04:56:34Z2018http://hdl.handle.net/10183/235500001087216O objetivo desse estudo quantitativo, descritivo e transversal foi avaliar o conhecimento de provadores de vinho profissionais relacionado ao desgaste dentário erosivo, bem como as atitudes relacionadas aos seus hábitos alimentares, de higiene oral e ocupacionais. Os dados foram obtidos através de dois questionários, contendo 35 questões, aplicados durante a 25ª Avaliação Nacional de Vinhos - Safra 2017 no município de Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. Os questionários abordaram informações sociodemográficas e de saúde geral, além das atitudes e conhecimentos relacionados ao desgaste dentário erosivo. Participaram deste estudo 56 voluntários, com idades entre 25 e 76 anos (média 42,25). Foi realizada a análise descritiva dos dados e o teste Exato de Fisher, através do qual se avaliou a associação entre sexo e idade com variáveis relacionadas ao conhecimento sobre desgaste dentário erosivo e hábitos de higiene oral. Foi estabelecido um nível de significância de 5%. A maioria dos voluntários relatou frequentar o dentista uma vez por ano (55,35%) e que seus dentes, com o passar do tempo, tornaram-se mais doloridos ao ingerir líquidos ou alimentos ácidos (32,14%). Mais da metade (82,14%) acreditam que as provas de vinho podem causar algum efeito sobre os dentes e já ouviram falar em desgaste dentário erosivo (51,78%). Porém, quando questionados sobre a sintomatologia, a maioria (53,57%) afirmou não ter conhecimento. Escovar os dentes imediatamente após ingerir algo (37,5%) e aumentar a frequência de escovação (33,92%) foram as opções mais compreendidas como tratamento. Fora do período de trabalho, os voluntários relataram consumir vinho (100%), sucos (87,5%), espumante (85,7%) e frutas cítricas (75%). A média relatada foi de três sessões de provas de vinho por semana com duração média de 1,5 horas cada. Após as sessões, 46,42% relataram não realizar nenhum tipo de higiene oral, enquanto 44,64% bochecham água. Utilizar soluções para bochecho esteve significativamente associado à idade dos profissionais (p=0,039). Provadores de vinho profissionais relataram alta ingestão de substâncias ácidas e, embora a maioria consulte pelo menos uma vez por ano o dentista e já tenha ouvido falar a respeito do desgaste dentário erosivo, o conhecimento sobre essa condição ainda é limitado entre esses profissionais.This quantitative, descriptive and cross-sectional study aimed to evaluate professional wine tasters’ level of knowledge related to erosive tooth wear, as well as to their attitudes related to eating, oral hygiene and occupational habits. The data were obtained through two questionnaires containing 35 questions applied during the 25th National Evaluation of Wines - Safra 2017 in the city of Bento Gonçalves, Rio Grande do Sul. The questionnaires had sociodemographic and general health information, besides the attitudes and knowledge related to erosive tooth wear. Fifty-six volunteers aged 25-76 years (average 42.25) participated in this study. Descriptive data analysis and the Fisher’s exact test were performed to evaluate the association between sex and age with variables related to knowledge about erosive tooth wear and oral hygiene habits. A significance level of 5% was established. Most of the volunteers reported attending the dentist once a year (55.35%) and that their teeth became more sorer after ingesting liquids or acid foods (32.14%) over time. More than half (82.14%) believe that wine tasting may have some effect on the teeth and have already heard about erosive tooth wear (51.78%). However, when asked about the symptomatology, the majority (53.57%) reported not to know. Brushing teeth immediately after ingesting something (37.5%) and increasing the brushing frequency (33.92%) were the most cited options as treatment. Outside the work period, volunteers reported consuming wine (100%), juices (87.5%), sparkling wine (85.7%) and citrus fruits (75%). The mean reported wine-tasting session per week was 3 with an average duration of 1.5 hours each. After the sessions, 46.42% reported not performing any type of oral hygiene, while 44.64% reported to wash their mouths using water. The habit of using mouthwashing solutions was significantly associated with the age of professionals (p = 0.039). Professional wine tasters reported high intake of acid substances and, although most of them reported to consult at least once a year the dentist and have already heard about erosive tooth wear, knowledge about this condition is still limited among these group of professionals.application/pdfporErosão dentáriaSaúde bucalTooth erosionOral healthAvaliação de atitudes e de conhecimentos de provadores de vinho profissionais relacionados ao desgaste dentário erosivoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de OdontologiaPorto Alegre, BR-RS2018Odontologiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001087216.pdf.txt001087216.pdf.txtExtracted Texttext/plain85736http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235500/2/001087216.pdf.txtc8653b326976b6aa62feebba09eeb5e7MD52ORIGINAL001087216.pdfTexto completoapplication/pdf1918605http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/235500/1/001087216.pdf6e39cd41d736b42469479b07f99ec373MD5110183/2355002022-03-26 05:02:39.967269oai:www.lume.ufrgs.br:10183/235500Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-03-26T08:02:39Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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