Relação da metabolização do metatrexato com o desenvolvimento de mucosite bucal em pacientes oncológicos pediátricos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Valer, Jéssica Berté
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/175041
Resumo: O metotrexato (MTX) é um dos quimioterápicos amplamente utilizado no tratamento do câncer infanto juvenil e a mucosite bucal (MB) é um dos seus principais efeitos adversos. O objetivo desse estudo foi avaliar a relação do desenvolvimento de MB com o tempo de metabolização de MTX e níveis de bilirrubina (BB). Foram avaliados 150 ciclos de quimioterapia com MTX em altas doses (>0,5g/m2) em pacientes com idade entre 0 e 18 anos. Foram coletados dados como dose de MTX recebida, grau de MB desde o dia de infusão (D1) até D15, níveis de BB total e concentração de metabólitos séricos de MTX 24 horas após a infusão, até este chegar ao nível 0,2uM, não sendo mais considerado nível de alto risco de toxicidade para o paciente. Foram realizadas análises em medidas repetidas no tempo, considerando os achados clínicos em cada tempo utilizando o software SPSS for Windows, v.18. As comparações múltiplas foram feitas pelo teste qui-quadrado de Pearson e teste de Spearman ajustado para as correlações entre os tempos. Foi observado que pacientes que receberam doses de MTX acima de 8g/m² levaram mais que 72h para metabolizar este quimioterápico (p=,003). Além disso, o maior tempo para metabolização de MTX esteve associado com o desenvolvimento de lesões ulceradas de MB (p=,017). Foi observada relação entre BB aumentada e maior severidade de MB (grau 3 e 4) (p=,004).Os níveis séricos de MTX e BB devem ser monitorados a fim de predizer os pacientes com maior risco para o desenvolvimento de MB.
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