Avaliação da possível influência do período de pandemia do SARS-COV2 nos exames parasitológicos de fezes (EPF) em uma rotina de laboratório de análises clínicas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ribas, Juliana Silva
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/271568
Resumo: As doenças intestinais causadas por parasitas são importantes responsáveis pelas morbidades e mortalidades ao redor mundo, o principal tratamento utilizado para essas verminoses intestinais são os anti-helmínticos e antiparasitários. Entre eles estão o albendazol e a ivermectina, que além da atividade contra helmintos, age contra parasitos não intestinais. O Exame Parasitologico de Fezes (EPF) faz o diagnóstico da maioria dos parasitos intestinais, sendo os estágios usuais utilizados no diagnóstico são os ovos e as larvas de helmintos e os trofozoítos, cistos e oocistos de protozoários. No início de 2020 descobriu-se um coronavírus, até então não descrito, do gênero betacoronavírus. Foi denominado oficialmente coronavírus 2 da síndrome respiratória aguda severa (SARS-CoV-2) e a doença, causada por ele, foi designada como COVID-19. Em estudo in vitro, constatou-se que a exposição do coronavírus à ivermectina gerou destruição de quase todas as partículas virais após 48 horas. Todavia, o fármaco em questão pode adentrar a barreira hematoencefálica e atingir diretamente a transmissão GABAérgica em altas doses. Por isso, recomendam-se apenas dosagens clássicas aos pacientes. Tendo, a pesquisa, objetivo de demonstrar se há evidências que sugiram uma redução dos resultados positivos em EPF em um laboratório de análises clínicas localizado no centro-oeste do Rio Grande do Sul. Entre 2017 e 2022, 2.548 amostras foram analisas e totalizaram 43 resultados positivos, sendo Entamoeba coli o principal achado. Conclui-se que mesmo estando evidente que durante o período pré-pandêmico houve maior incidência de EPFs positivos, a prevalência está baixa em relação à média da população.
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