Comparação entre a velocidade no limiar anaeróbico e as velocidades críticas na corrida em piscina funda

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vaz, Fabiana Fernandes
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/24899
Resumo: O objetivo do estudo foi comparar a velocidade no limiar anaeróbio (VLA) com as velocidades críticas (VCs) na corrida em piscina funda (CPF). Participaram do estudo 11 mulheres (55,7 ± 4,5 anos), com experiência mínima de dois anos na modalidade. Para a determinação das VCs, as amostras realizaram quatro testes no máximo esforço nas distâncias de 25; 37,5; 50; 62,5m, que resultaram nas seguintes combinações: VC1 (25; 37,5; 50m), VC2(25; 50; 62,5m), VC3 (37,5; 50; 62,5m), VC4 (25; 37,5; 62,5m) e VC5 (25; 37,5; 50; 62,5m). As VCs foram determinadas pelo coeficiente angular da reta distância vs tempo. Para a determinação da VLA, foi aplicado o protocolo de lactato mínimo, do qual foi obtido a velocidade no limiar de lactato (VLL). O protocolo consistiu de um teste de esforço máximo na distância de 25m em cinco testes submáximos em intensidades correspondentes a 50%, 60%, 70%, 80% e 90% do máximo desempenho. O lactato foi coletado no 1º, 3º e 5º minuto após o máximo esforço e 1 minuto após cada intensidade submáxima. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade das variáveis, análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas, com teste post-hoc de Bonferroni, para comparação das VCs com a VLL, e correlação Linear Produto-Momento de Pearson para verificar a relação, sem causa-efeito, entre as VCs e a VLL. Para todos os testes adotou-se um α=0,05 (SPSS v.18.0). Não foram encontradas diferenças significativas entre as cinco VCs e a VLL. Foram encontradas correlações fortes, todas significativas entre a VLL as VCs VC1 (r=0,956; p<0,001), VC2 (r=0,848; p=0,001), VC3 (r=0,738; p=0,010), VC4 (r=0,780, p=0,005) e VC5 (r=0,861; p=0,001). Os resultados demonstram que a VC pode ser utilizada como um método indireto para identificar a VLA na CPF em mulheres com características semelhantes as do presente estudo. Como aplicação prática, sugere-se a utilização da VC (método indireto e de baixo custo financeiro) para identificação da VLA e, consequentemente, para prescrição de treino na CPF.
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O protocolo consistiu de um teste de esforço máximo na distância de 25m em cinco testes submáximos em intensidades correspondentes a 50%, 60%, 70%, 80% e 90% do máximo desempenho. O lactato foi coletado no 1º, 3º e 5º minuto após o máximo esforço e 1 minuto após cada intensidade submáxima. Utilizou-se o teste de Shapiro-Wilk para verificar a normalidade das variáveis, análise de variância (ANOVA) de medidas repetidas, com teste post-hoc de Bonferroni, para comparação das VCs com a VLL, e correlação Linear Produto-Momento de Pearson para verificar a relação, sem causa-efeito, entre as VCs e a VLL. Para todos os testes adotou-se um α=0,05 (SPSS v.18.0). Não foram encontradas diferenças significativas entre as cinco VCs e a VLL. Foram encontradas correlações fortes, todas significativas entre a VLL as VCs VC1 (r=0,956; p<0,001), VC2 (r=0,848; p=0,001), VC3 (r=0,738; p=0,010), VC4 (r=0,780, p=0,005) e VC5 (r=0,861; p=0,001). Os resultados demonstram que a VC pode ser utilizada como um método indireto para identificar a VLA na CPF em mulheres com características semelhantes as do presente estudo. Como aplicação prática, sugere-se a utilização da VC (método indireto e de baixo custo financeiro) para identificação da VLA e, consequentemente, para prescrição de treino na CPF.The purpose of this study was to compare the anaerobic threshold velocity (ATV) with critical velocities (CVs) in the deep water running (DWR). Eleven women (55,7 ± 4,5 years), with at least 12 years of DWR practice, were volunteered of this study. To determine the CVs, subjects performed 4 maximal effort tests in the distances of 25; 37,5; 50; 62,5m, which resulted of following combinations: CV1 (25; 37,5; 50m), CV2 (25; 50; 62,5m), CV3 (37,5; 50; 62,5m), CV4 (25; 37,5; 62,5m) and CV5 (25; 37,5; 50; 62,5m). The CVs were determined by the angular coefficient of time vs. distance line. To determine ATV, the minimal lactate protocol was applied, in which the lactate threshold velocity (LTV) was obtained. The protocol consisted in a maximal effort test in the distance of 25m and 5 submaximal tests at intensities correspondent to 50%, 60%, 70%, 80% and 90% of maximal performance. Lactate was collected in the 1st, 3th and 5th minute after the maximal effort and 1 minute after each submaximal intensity. Shapiro-Wilk test was used for determine the normality of variables. To compare CVs with LTV, repeated-measures analysis of variance with Bonferroni post-hoc tests were used. To verify the relationship without cause and effect of CVs and LTV, Pearson Product Moment Correlation Test was used. To all tests, the level of statistical significance adopted was α=0.05 (SPSS v.18.0). There no were significant differences between the 5 CVs and the LTV. There were significant strong correlations between LTV and CVs: CV1 (r=0.956; p<0.001), CV2 (r=0.848; p=0.001), CV3 (r=0.738; p=0.010), CV4 (r=0.780, p=0.005) and CV5 (r=0.861; p=0.001). The results demonstrated that the CV might be used as an indirect method to identify the ATV during the DWR in women similar to participants of the present study. As practical application, it suggests the utilization of CV (indirect and low cost method) to identify the ATV and consequently, to training prescription in the DWR.application/pdfporLimiar anaeróbioCorrida em piscina fundaDeep water runningCritical velocityLactateAnaerobic thresholdComparação entre a velocidade no limiar anaeróbico e as velocidades críticas na corrida em piscina fundainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2010Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000750107.pdf000750107.pdfTexto completoapplication/pdf476976http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24899/1/000750107.pdf071eccdf84869ab5eef84359122619cbMD51TEXT000750107.pdf.txt000750107.pdf.txtExtracted Texttext/plain74390http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24899/2/000750107.pdf.txt3c2a0449c8a682476c0c6df87b12aa48MD52THUMBNAIL000750107.pdf.jpg000750107.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1172http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/24899/3/000750107.pdf.jpg7bba9c3937d74c15210b9c3d7e423821MD5310183/248992018-10-18 07:33:27.25oai:www.lume.ufrgs.br:10183/24899Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-18T10:33:27Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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