Contribuição dos alimentos ultraprocessados no consumo alimentar diário de mulheres soropositivas e soronegativas para o HIV durante a gestação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Agostini, Clarissa de Oliveira
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/218962
Resumo: Avaliar o consumo alimentar diário e a contribuição de alimentos ultraprocessados de mulheres soropositivas e soronegativas para o HIV na gestação. Métodos: Estudo exposto- controle com 77 puérperas soropositivas e 79 soronegativas para o HIV entre 2015 e 2016. Analisaram-se dados socioeconômicos e demográficos maternos e aplicou-se um QFA(questionário de frequência alimentar) adaptado para gestantes. Utilizou-se teste exato de Fisher e teste Mann Whitneypara detectar diferenças entre os grupos.A regressão linear avaliou associação entre consumo de ultraprocessados e de energia, macro e micronutrientes. Considerou-se significativo p<0,05. Resultados: Puérperas soropositivas para o HIV são mais velhas (p<0,001), com menor renda familiar (p=0,016) e escolaridade (p<0,001) se comparadas às soronegativas. Apresentam médias de consumo semelhantes, com 4082,99 Kcal/dia nas puérperas soropositivas e 4369,24 kcal/dia nas soronegativas para o HIV (p=0,258). Observou-se que as puérperas soropositivas para o HIV consumiam menos proteínas (p=0,048), carboidrato (p=0,028) e cálcio (p=0,001) e mais gorduras totais (p=0,003). Os ultraprocessados corresponderam a 39,80% das calorias nas soropositivas e 40,10% nas soronegativas para o HIV (p=0,893). O consumo destes alimentos esteve associado ao maior consumo de carboidratos (p<0,001), gordura trans(p=0,013) e sódio (p<0,001) e menor consumo de proteínas (p<0,001) e fibras (p=0,022).Conclusão: Os achados demonstram contribuição importante de ultraprocessados na alimentação de gestantes, podendo interferir negativamente nos desfechos maternos e neonatais.
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