Consumo de alimentos ultraprocessados de pacientes com diabetes tipo 2 encaminhados para ambulatório de nutrição especializado
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/204289 |
Resumo: | Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, complexa e multifatorial que necessita de cuidados contínuos para prevenir e retardar complicações. A alimentação é considerada um dos pilares no tratamento, junto com mudanças no estilo de vida, auto-cuidado e medicação. Entretanto, o padrão alimentar da população brasileira vem sofrendo mudanças ao longo dos anos, com aumento do consumo de alimentos ultraprocessados. Há evidências recentes de que o maior consumo destes alimentos pode estar relacionado com a ocorrência de doenças crônicas, mas ainda pouco foi investigado em pacientes com diabetes. Objetivo: Analisar o consumo de alimentos ultraprocessados em uma amostra de pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) atendidos em ambulatório de nutrição especializado. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de conveniência de pacientes com DM2 sem orientação recente por nutricionista, encaminhados consecutivamente ao ambulatório de nutrição especializado em diabetes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, antropométrica, de consumo alimentar e estilo de vida. O consumo alimentar foi avaliado por questionário de frequência alimentar (QFA) quantitativo com apoio de álbum fotográfico de cada porção alimentar. A informação obtida pelo QFA foi convertida em consumo diário. Calorias, macronutrientes e fibras foram calculados a partir da ingestão diária com os dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Os alimentos foram classificados quanto ao seu grau de processamento considerando a Classificação NOVA. Este protocolo foi previamente aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição (no 2018-0457). As análises foram feitas com o pacote estatístico SPSS 18.0 e um valor p<0,05 foi considerado significativo (bi-caudal). Resultados: Foram incluídos 319 pacientes com DM2, sendo 198 mulheres (62,1%), com idade média de 62+9 anos, 85% dos pacientes apresentavam excesso de peso, duração mediana de diabetes de 10 (IQR 5-19) anos e 68,7% dos pacientes estavam com valores de HbA1C fora do alvo. Os pacientes relataram consumir 1966+650 calorias/dia em uma proporção de 65,7+11,1% de alimentos in natura, 2,1+3,7% de ingredientes culinários, 10,4+8,4% de processados e 21,8+10,2% de ultraprocessados. Entretanto, 226 pacientes (70,8%) relataram consumir mais do que a recomendação de 15% do total de calorias de ultraprocessados. Pacientes com maior consumo de ultraprocessados (>15%) apresentaram menor ingestão de carboidratos e maior de lipídeos (% do total de calorias) quando comparados com os pacientes com consumo dentro da recomendação (Teste U de Mann-Whitney). Os tipos de alimentos ultraprocessados mais consumidos foram o pão de forma (branco, integral), bolacha de água e sal, salsichão, salsicha, presunto, margarina, queijo fatiado, iogurte/bebida láctea, refrigerante (normal, diet) e suco artificial. Conclusão: Nesta amostra de pacientes com DM2 dois terços dos pacientes consomem mais do que 15% do total de calorias diárias de alimentos ultraprocessados. Alguns alimentos mais consumidos são aqueles considerados “saudáveis” pela população em geral. |
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Vieira, Adriéle PereiraAlmeida, Jussara Carnevale deRodrigues, Cíntia Corte Real2020-01-15T04:15:46Z2019http://hdl.handle.net/10183/204289001109244Introdução: O Diabetes Mellitus é uma doença crônica, complexa e multifatorial que necessita de cuidados contínuos para prevenir e retardar complicações. A alimentação é considerada um dos pilares no tratamento, junto com mudanças no estilo de vida, auto-cuidado e medicação. Entretanto, o padrão alimentar da população brasileira vem sofrendo mudanças ao longo dos anos, com aumento do consumo de alimentos ultraprocessados. Há evidências recentes de que o maior consumo destes alimentos pode estar relacionado com a ocorrência de doenças crônicas, mas ainda pouco foi investigado em pacientes com diabetes. Objetivo: Analisar o consumo de alimentos ultraprocessados em uma amostra de pacientes com diabetes tipo 2 (DM2) atendidos em ambulatório de nutrição especializado. Metodologia: Estudo transversal com uma amostra de conveniência de pacientes com DM2 sem orientação recente por nutricionista, encaminhados consecutivamente ao ambulatório de nutrição especializado em diabetes do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, antropométrica, de consumo alimentar e estilo de vida. O consumo alimentar foi avaliado por questionário de frequência alimentar (QFA) quantitativo com apoio de álbum fotográfico de cada porção alimentar. A informação obtida pelo QFA foi convertida em consumo diário. Calorias, macronutrientes e fibras foram calculados a partir da ingestão diária com os dados da Tabela Brasileira de Composição de Alimentos. Os alimentos foram classificados quanto ao seu grau de processamento considerando a Classificação NOVA. Este protocolo foi previamente aprovado no Comitê de Ética e Pesquisa da Instituição (no 2018-0457). As análises foram feitas com o pacote estatístico SPSS 18.0 e um valor p<0,05 foi considerado significativo (bi-caudal). Resultados: Foram incluídos 319 pacientes com DM2, sendo 198 mulheres (62,1%), com idade média de 62+9 anos, 85% dos pacientes apresentavam excesso de peso, duração mediana de diabetes de 10 (IQR 5-19) anos e 68,7% dos pacientes estavam com valores de HbA1C fora do alvo. Os pacientes relataram consumir 1966+650 calorias/dia em uma proporção de 65,7+11,1% de alimentos in natura, 2,1+3,7% de ingredientes culinários, 10,4+8,4% de processados e 21,8+10,2% de ultraprocessados. Entretanto, 226 pacientes (70,8%) relataram consumir mais do que a recomendação de 15% do total de calorias de ultraprocessados. Pacientes com maior consumo de ultraprocessados (>15%) apresentaram menor ingestão de carboidratos e maior de lipídeos (% do total de calorias) quando comparados com os pacientes com consumo dentro da recomendação (Teste U de Mann-Whitney). Os tipos de alimentos ultraprocessados mais consumidos foram o pão de forma (branco, integral), bolacha de água e sal, salsichão, salsicha, presunto, margarina, queijo fatiado, iogurte/bebida láctea, refrigerante (normal, diet) e suco artificial. Conclusão: Nesta amostra de pacientes com DM2 dois terços dos pacientes consomem mais do que 15% do total de calorias diárias de alimentos ultraprocessados. Alguns alimentos mais consumidos são aqueles considerados “saudáveis” pela população em geral.Introduction: Diabetes Mellitus is a chronic, complex and multifactorial disease that needs continuous care to prevent and delay complications. Diet is considered one of the cornerstones of treatment, along with changes in lifestyle, self-care and medication. However, the dietary pattern of the Brazilian population has been changing over the years, with increased consumption of ultra-processed foods. There is recent evidence that higher consumption of these foods may be related to the occurrence of chronic diseases, but little has been investigated in patients with diabetes. Objective: To analyze the consumption of ultra-processed foods in a sample of type 2 diabetes (DM2) patients treated at a specialized nutrition outpatient clinic. Methodology: Cross-sectional study with a convenience sample of DM2 patients without recent nutritionist guidance, consecutively referred to the diabetes nutrition outpatient clinic of the Hospital de Clinicas de Porto Alegre. The patients underwent clinical, anthropometric, food consumption and lifestyle assessment. Food intake was assessed by a quantitative food frequency questionnaire (FFQ) with photographic album support of each food portion. The information obtained by the FFQ was converted into daily consumption. Calories, macronutrients and fiber were calculated from daily intake with data from the Brazilian Table of Food Composition. The foods were classified according to their degree of processing considering the NOVA Classification. This protocol was previously approved by the Institution's Ethics and Research Committee (2018-0457). Analyzes were performed using the SPSS 18.0 statistical package and a p-value <0.05 was considered significant (two-tailed). Results: We included 319 patients with T2DM, 198 women (62.1%) with a mean age of 62 + 9 years, 85% of the patients were overweight, median duration of diabetes 10 (IQR 5-19) years and 68.7% of the patients had out of target HbA1C values. Patients reported consuming 1966 + 650 calories / day at a rate of 65.7 + 11.1% fresh foods, 2.1 + 3.7% culinary ingredients, 10.4 + 8.4% processed foods and 21.8 + 10.2% ultra-processed. However, 226 patients (70.8%) reported consuming more than the recommendation of 15% of total ultra-processed calories. Patients with higher consumption of ultra-processed foods (> 15%) had lower carbohydrate intake and higher lipid intake (% of total calories) when compared to patients with intake within the recommendation (Mann-Whitney U Test). The most consumed types of ultra-processed foods were sliced bread (white, whole grain), crackers, sausage, sausage, ham, margarine, sliced cheese, yogurt / milk drink, soda (normal, diet) and artificial juice. Conclusion: In this sample of T2DM patients, two thirds of the patients consume more than 15% of total daily calories from ultra-processed foods. Some of the most consumed foods are those considered “healthy” by the general population.application/pdfporDiabetes mellitus tipo 2Ingestão de alimentosAlimento processadoDiabetes mellitus type 2Food intakeUltra processed foodsConsumo de alimentos ultraprocessados de pacientes com diabetes tipo 2 encaminhados para ambulatório de nutrição especializadoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2018Nutriçãograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001109244.pdf.txt001109244.pdf.txtExtracted Texttext/plain84994http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/204289/2/001109244.pdf.txt3c86fecab25b8bcc9d1cf3762e478763MD52ORIGINAL001109244.pdfTexto completoapplication/pdf1087474http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/204289/1/001109244.pdfd48408cbfe38ea0ef649fc687924beaeMD5110183/2042892023-08-04 03:33:34.590475oai:www.lume.ufrgs.br:10183/204289Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-04T06:33:34Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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