Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Paola Vargas
Data de Publicação: 2015
Outros Autores: Wagner, Adriana
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/150290
Resumo: A autonomia é uma habilidade relacional que se desenvolve durante toda a vida. Mas é na adolescência que essa capacidade é vista como uma tarefa desenvolvimental e socialmente esperada para a transição para vida adulta. Estudos demonstram que a autonomia adolescente é infl uenciada por variáveis individuais, contextuais e familiares. Mas como essas variáveis diferenciam maiores e menores níveis de autonomia em jovens? Assim, o objetivo desse estudo foi o de construiu um perfi l discriminante para compreender Altos e Baixos níveis de autonomia em 375 adolescentes gaúchos. Foram incluídas variáveis contextuais, valores parentais, estilos educativos e a legitimidade da autoridade parental. A amostra era composta, em sua maioria, de meninas (66%), alunas de escolas públicas (51%), de 14 a 18 anos, moradoras da região metropolitana de Porto Alegre (78%), vindas de famílias intactas (73%). Obteve- -se uma função discriminante entre altos e baixos níveis de autonomia, agrupando signifi cativamente a idade, variáveis indicadoras de um bom relacionamento parental, o valor “autonomia” e o self relacional na família a favor do grupo de maior autonomia. Maior obediência e o valor “família” foram agrupados em favor do grupo de menor autonomia. Os resultados corroboram a multifl uência desse construto e a relevância do relacionamento parental para seu desenvolvimento. Refl exões sobre o papel da família no desenvolvimento saudável da autonomia foram discutidas.
id UFRGS-2_4e5f7d439a90f3840f89165d6aefd206
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/150290
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Barbosa, Paola VargasWagner, Adriana2016-12-23T02:19:32Z20151413-389Xhttp://hdl.handle.net/10183/150290001004065A autonomia é uma habilidade relacional que se desenvolve durante toda a vida. Mas é na adolescência que essa capacidade é vista como uma tarefa desenvolvimental e socialmente esperada para a transição para vida adulta. Estudos demonstram que a autonomia adolescente é infl uenciada por variáveis individuais, contextuais e familiares. Mas como essas variáveis diferenciam maiores e menores níveis de autonomia em jovens? Assim, o objetivo desse estudo foi o de construiu um perfi l discriminante para compreender Altos e Baixos níveis de autonomia em 375 adolescentes gaúchos. Foram incluídas variáveis contextuais, valores parentais, estilos educativos e a legitimidade da autoridade parental. A amostra era composta, em sua maioria, de meninas (66%), alunas de escolas públicas (51%), de 14 a 18 anos, moradoras da região metropolitana de Porto Alegre (78%), vindas de famílias intactas (73%). Obteve- -se uma função discriminante entre altos e baixos níveis de autonomia, agrupando signifi cativamente a idade, variáveis indicadoras de um bom relacionamento parental, o valor “autonomia” e o self relacional na família a favor do grupo de maior autonomia. Maior obediência e o valor “família” foram agrupados em favor do grupo de menor autonomia. Os resultados corroboram a multifl uência desse construto e a relevância do relacionamento parental para seu desenvolvimento. Refl exões sobre o papel da família no desenvolvimento saudável da autonomia foram discutidas.Autonomy is a relational skill that is developed throughout life. But it’s during adolescence that this ability is seen as a developmental task as well as socially expected as part of the transition to adulthood. Studies show that adolescent’s autonomy is infl uenced by individual, contextual and family variables. But how these variables differ higher and lower levels of autonomy in youth? The objective of this study was to build a discriminant profi le to understand High and Low levels of autonomy in 375 teenagers from Rio Grande do Sul – Brazil. Contextual variables, parental values, parenting styles and the legitimacy of parental authority were included. The sample was mostly composed by girls (66%), students from public schools (51%), from 14 to 18 years old, residents of Porto Alegre’s metropolitan region (78%), and from intact families (73%). A discriminant function was obtained between higher and lower levels of autonomy, signifi cantly grouping age, variables indicating a good parental relationship, the value “autonomy” and the relational self in the family in favor of the group with higher levels of autonomy. Higher levels of obedience and the value “family” were grouped to distinguish the group with lower levels of autonomy. The results corroborate the multinfl uence of this construct and the relevance of the parental relationship for its development. Refl ections on the role of the family on the healthy development of autonomy were discussed.La autonomía es una habilidad relacional que se desarrolla durante toda la vida. Sin embargo, es durante la adolescencia que esta capacidad se ve como una tarea de desarrollo y socialmente esperado para la transición a la edad adulta. Los estudios demuestran que la autonomía de los adolescentes está infl uenciada por características individuales, además de las variables familiares y contextuales. Pero, ¿el cuánto tales variables son responsables por diferenciar los niveles más altos y más bajos de la autonomía en los jóvenes? El objetivo de este estudio fue describir perfi les que discriminan altos y bajos niveles de autonomía de 375 adolescentes gauchos. Se incluyeron las variables contextuales, los valores paternos, estilos educativos y la legitimidad de la autoridad parental. La muestra se compone sobre todo de las niñas (66%), estudiantes de escuelas públicas (51%), entre 14 e 18 años, que viven en la región metropolitana de Porto Alegre (78%), de familias intactas (73%). Se obtuvo una función discriminante entre los niveles altos y bajos de la autonomía. El perfi l de más alto nivel de autonomía se ha discriminado signifi cativamente a partir de las variables edad, las que indicaban buena relación con los padres, el valor familiar de “autonomía” y el self relacional. Valores de “obediencia” y “familia” se agruparon en favor del grupo de menos autonomía. Los resultados corroboran la multinfl uencia del constructo y la importancia de la relación con los padres para su desarrollo. Se discutieron refl exiones sobre el papel de la familia en el desarrollo de la autonomía.application/pdfporTemas em psicologia. São Paulo. Vol. 23, n.4 (2015), p. 1077-1090.AutonomiaAdolescenteRelações pais-filhoAutonomyAdolescentParental relationshipDiscriminant analysisAdolescences’ developmentAutonomía en adolescentesRelaciones parentalesAnálisis discriminanteDesarrollo en adolescentesComo se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchosHow you defi ne autonomy? : a discriminant profi le in gaucho (brazilian) teenagers¿Como se define la autonomía? : el perfil discriminante en adolescentes gaúchosinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL001004065.pdf001004065.pdfTexto completoapplication/pdf592213http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150290/1/001004065.pdf1957c88ad3c63edcd42465356024fe05MD51TEXT001004065.pdf.txt001004065.pdf.txtExtracted Texttext/plain50825http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150290/2/001004065.pdf.txt7a1f5edb2c4478769c91cf84ddb756d7MD52THUMBNAIL001004065.pdf.jpg001004065.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2140http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150290/3/001004065.pdf.jpg79145e1720321694c6785b702ac0f496MD5310183/1502902018-10-30 07:55:49.963oai:www.lume.ufrgs.br:10183/150290Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-30T10:55:49Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
dc.title.alternative.en.fl_str_mv How you defi ne autonomy? : a discriminant profi le in gaucho (brazilian) teenagers
dc.title.alternative.es.fl_str_mv ¿Como se define la autonomía? : el perfil discriminante en adolescentes gaúchos
title Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
spellingShingle Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
Barbosa, Paola Vargas
Autonomia
Adolescente
Relações pais-filho
Autonomy
Adolescent
Parental relationship
Discriminant analysis
Adolescences’ development
Autonomía en adolescentes
Relaciones parentales
Análisis discriminante
Desarrollo en adolescentes
title_short Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
title_full Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
title_fullStr Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
title_full_unstemmed Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
title_sort Como se define a autonomia? : o perfil discriminante em adolescentes gaúchos
author Barbosa, Paola Vargas
author_facet Barbosa, Paola Vargas
Wagner, Adriana
author_role author
author2 Wagner, Adriana
author2_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Barbosa, Paola Vargas
Wagner, Adriana
dc.subject.por.fl_str_mv Autonomia
Adolescente
Relações pais-filho
topic Autonomia
Adolescente
Relações pais-filho
Autonomy
Adolescent
Parental relationship
Discriminant analysis
Adolescences’ development
Autonomía en adolescentes
Relaciones parentales
Análisis discriminante
Desarrollo en adolescentes
dc.subject.eng.fl_str_mv Autonomy
Adolescent
Parental relationship
Discriminant analysis
Adolescences’ development
dc.subject.spa.fl_str_mv Autonomía en adolescentes
Relaciones parentales
Análisis discriminante
Desarrollo en adolescentes
description A autonomia é uma habilidade relacional que se desenvolve durante toda a vida. Mas é na adolescência que essa capacidade é vista como uma tarefa desenvolvimental e socialmente esperada para a transição para vida adulta. Estudos demonstram que a autonomia adolescente é infl uenciada por variáveis individuais, contextuais e familiares. Mas como essas variáveis diferenciam maiores e menores níveis de autonomia em jovens? Assim, o objetivo desse estudo foi o de construiu um perfi l discriminante para compreender Altos e Baixos níveis de autonomia em 375 adolescentes gaúchos. Foram incluídas variáveis contextuais, valores parentais, estilos educativos e a legitimidade da autoridade parental. A amostra era composta, em sua maioria, de meninas (66%), alunas de escolas públicas (51%), de 14 a 18 anos, moradoras da região metropolitana de Porto Alegre (78%), vindas de famílias intactas (73%). Obteve- -se uma função discriminante entre altos e baixos níveis de autonomia, agrupando signifi cativamente a idade, variáveis indicadoras de um bom relacionamento parental, o valor “autonomia” e o self relacional na família a favor do grupo de maior autonomia. Maior obediência e o valor “família” foram agrupados em favor do grupo de menor autonomia. Os resultados corroboram a multifl uência desse construto e a relevância do relacionamento parental para seu desenvolvimento. Refl exões sobre o papel da família no desenvolvimento saudável da autonomia foram discutidas.
publishDate 2015
dc.date.issued.fl_str_mv 2015
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2016-12-23T02:19:32Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/150290
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 1413-389X
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 001004065
identifier_str_mv 1413-389X
001004065
url http://hdl.handle.net/10183/150290
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Temas em psicologia. São Paulo. Vol. 23, n.4 (2015), p. 1077-1090.
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150290/1/001004065.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150290/2/001004065.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/150290/3/001004065.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 1957c88ad3c63edcd42465356024fe05
7a1f5edb2c4478769c91cf84ddb756d7
79145e1720321694c6785b702ac0f496
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224912017293312