Ansiedade pré-competitiva : um estudo em escolares praticantes da modalidade de atletismo
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/202252 |
Resumo: | O objetivo deste estudo consiste em descrever e analisar a ansiedade pré-competitiva, de traço e estado de atletas jovens na modalidade de atletismo. Verificando também, a influência do sexo, idade, tempo de prática em competições e prova que prática sobre os níveis de ansiedade pré-competitiva de traço e de estado, assim como as associações entre a ansiedade-traço competitiva e a ansiedade de traço e estado. A investigação foi desenvolvida com um delineamento quantitativo e abordagem descritiva correlacional. A amostra foi composta por 129 atletas de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 10 e 17 anos. Os questionários foram aplicados aos atletas de forma voluntária e aleatória, 45 minutos antes das competições. Para avaliar a ansiedade pré-competitiva (APC) adotou-se o questionário SCAT (Margens, 1977) e para avaliar os níveis de ansiedade de traço (AT) e estado (AE) utilizou-se os questionários IDATE I (Estado) e IDATE II (Traço) desenvolvido por Spielberger, Gorsuch e Luchene (1979). Para descrição dos perfis dos jovens/atletas em relação à ansiedade de traço, estado e pré-competitiva recorreu-se à estatística descritiva, adotando os valores de média e desvios padrão, e para as categorias de ansiedade os valores e de frequência relativa. Nas análises inferenciais procedeu-se à aplicação da ANOVA Fatorial, adotando o teste Post-hoc de Bonferroni, verificando os efeitos do sexo, idade, tempo de participação competitiva e prova que pratica nos níveis de ansiedade-traço competitiva, de traço e de estado através do valor de Partial Eta Squared (ηp2), (Cohen, 1988). Os resultados revelaram um nível médio para alto na ansiedade-traço competitiva tanto para as meninas (24,13 ± 3,78) quanto para os meninos (21,88 ± 3,65), porém as meninas com níveis mais elevados. Resultados semelhantes foram evidenciados pelas meninas na AT e AE (meninas AT (43,76 ± 9,25); AE (45,56 ± 10,85)) (meninos AT (40,44 ± 7,34); AE (40,81 ± 8,53)). Encontrou-se um efeito significativo e de magnitude pequena do tempo de participação competitiva sobre ansiedade de estado: F(71,57) = 4,973; p = ,004; ηp2 = ,207. As demais variáveis não apresentaram efeito significativo sobre a ansiedade-traço competitiva, de traço e de estado. A ansiedade pré-competitiva correlacionou-se com a ansiedade de estado (r= 0,568; p = 0,001). Dessa forma, conforme aumenta a ansiedade de estado aumenta também a ansiedade pré-competitiva. As meninas apresentam comportamentos com níveis de ansiedade-traço competitiva mais elevada do que os meninos. |
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Araújo, PamelaCardoso, Marcelo Francisco da Silva2019-11-30T04:07:35Z2019http://hdl.handle.net/10183/202252001106782O objetivo deste estudo consiste em descrever e analisar a ansiedade pré-competitiva, de traço e estado de atletas jovens na modalidade de atletismo. Verificando também, a influência do sexo, idade, tempo de prática em competições e prova que prática sobre os níveis de ansiedade pré-competitiva de traço e de estado, assim como as associações entre a ansiedade-traço competitiva e a ansiedade de traço e estado. A investigação foi desenvolvida com um delineamento quantitativo e abordagem descritiva correlacional. A amostra foi composta por 129 atletas de ambos os sexos, com idades compreendidas entre 10 e 17 anos. Os questionários foram aplicados aos atletas de forma voluntária e aleatória, 45 minutos antes das competições. Para avaliar a ansiedade pré-competitiva (APC) adotou-se o questionário SCAT (Margens, 1977) e para avaliar os níveis de ansiedade de traço (AT) e estado (AE) utilizou-se os questionários IDATE I (Estado) e IDATE II (Traço) desenvolvido por Spielberger, Gorsuch e Luchene (1979). Para descrição dos perfis dos jovens/atletas em relação à ansiedade de traço, estado e pré-competitiva recorreu-se à estatística descritiva, adotando os valores de média e desvios padrão, e para as categorias de ansiedade os valores e de frequência relativa. Nas análises inferenciais procedeu-se à aplicação da ANOVA Fatorial, adotando o teste Post-hoc de Bonferroni, verificando os efeitos do sexo, idade, tempo de participação competitiva e prova que pratica nos níveis de ansiedade-traço competitiva, de traço e de estado através do valor de Partial Eta Squared (ηp2), (Cohen, 1988). Os resultados revelaram um nível médio para alto na ansiedade-traço competitiva tanto para as meninas (24,13 ± 3,78) quanto para os meninos (21,88 ± 3,65), porém as meninas com níveis mais elevados. Resultados semelhantes foram evidenciados pelas meninas na AT e AE (meninas AT (43,76 ± 9,25); AE (45,56 ± 10,85)) (meninos AT (40,44 ± 7,34); AE (40,81 ± 8,53)). Encontrou-se um efeito significativo e de magnitude pequena do tempo de participação competitiva sobre ansiedade de estado: F(71,57) = 4,973; p = ,004; ηp2 = ,207. As demais variáveis não apresentaram efeito significativo sobre a ansiedade-traço competitiva, de traço e de estado. A ansiedade pré-competitiva correlacionou-se com a ansiedade de estado (r= 0,568; p = 0,001). Dessa forma, conforme aumenta a ansiedade de estado aumenta também a ansiedade pré-competitiva. As meninas apresentam comportamentos com níveis de ansiedade-traço competitiva mais elevada do que os meninos.The aim of this study is to describe and analyze the pre-competitive anxiety of trait and state of young athletes in the athletics modality. Also verifying, the influence of sex, age, time of practice in competitions and proof that practice on the levels of pre-competitive anxiety of trait and state, as well as the associations between pre-competitive anxiety and anxiety of trait and state. The research was developed with a quantitative design and descriptive correlational approach. The sample consisted of 129 athletes of both sexes, aged between 10 and 17 years. The questionnaires were applied to the athletes voluntarily and randomly, 45 minutes before the competitions. To evaluate the pre-competitive anxiety (APC), the SCAT Questionnaire (Martens, 1977) was adopted and to evaluate the levels of trait anxiety (TA) and State (LA), the questionnaires IDATE I (trait) and IDATE II (state) developed by Spielberger, Gorsuch &Luchene (1979). Descriptive statistics were used to describe the profiles of young people/athletes in relation to trait, state and pre-competitive anxiety, adopting the values of mean and standard deviations, and for the categories of anxiety the absolute and frequency values On. In the inferential analyses, factorial ANOVA was applied, adopting the Bonferroni Post-hoc test, verifying the effects of sex, age, time of competitive participation and evidence that practices in the levels of trait, state and pre-competitive anxiety By the value of Partial Eta Squared (ΗP2), (Cohen, 1988). The results revealed a medium to high level in pre-competitive anxiety for both girls (24.13 ± 3.78) and boy (21.88 ± 3.65), but girls with higher levels. Similar results were evidenced by girls at at and AE (Girls AT (43.76 ± 9.25); AE (45.56 ± 10.85)) (Boys AT (40.44 ± 7.34); AE (40.81 ± 8.53)). A significant and small magnitude effect of the time of competitive participation on state anxiety was found: F (71,57) = 4.973; p =,004; ΗP2 =, 207. The other variables showed no significant effect on state, trait and pre-competitive anxiety. Pre-competitive anxiety was correlated with state anxiety (r = 0.568; p = 0.001). Concluding that as increased state anxiety increases also pre-competitive anxiety. Girls present behaviors with higher levels of pre-competitive anxiety than boys, mainly because they have a smaller experience in competitions and a higher charge for results.application/pdfporAtletismoAnsiedadeCompetições esportivasAtletasJovensAthleticsAnxietyCompetitionSchool childrenAnsiedade pré-competitiva : um estudo em escolares praticantes da modalidade de atletismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2019Educação Física: Bachareladograduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001106782.pdf.txt001106782.pdf.txtExtracted Texttext/plain86904http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202252/2/001106782.pdf.txtad3e2cbf383e15ab64f804539e3b3785MD52ORIGINAL001106782.pdfTexto completoapplication/pdf1967676http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/202252/1/001106782.pdf519e2d9bd525b2881751b4f0903b5050MD5110183/2022522022-06-03 04:36:41.617517oai:www.lume.ufrgs.br:10183/202252Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2022-06-03T07:36:41Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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