Atributos funcionais como preditores da abundância das espécies na floresta ombrófila mista

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Klipel, Joice
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/170251
Resumo: Sabe-se que os padrões de estruturação das comunidades vegetais são mediados pelas adaptações das plantas às condições bióticas e abióticas a que estão sendo submetidas. A fim de superar “filtros” ambientais, as espécies são selecionadas através de determinados atributos funcionais, que conferem às espécies diferentes abundâncias via seus efeitos sobre o crescimento, reprodução e sobrevivência. Desta maneira, os atributos funcionais podem estar vinculados aos padrões de distribuição de abundância das espécies vegetais nas comunidades. O objetivo deste trabalho foi testar se a abundância das espécies de árvores em áreas de Floresta Ombrófila Mista (FOM) está relacionada aos atributos funcionais foliares. O estudo foi realizado em duas áreas de FOM no Rio Grande do Sul, onde se amostrou os indivíduos do estrato intermediário e do estrato superior. Utilizaram-se os seguintes atributos: área foliar média (LA), área foliar específica (SLA) e conteúdo de matéria seca foliar (LDMC). Para avaliar a relação entre os atributos funcionais e abundância das espécies, utilizamos modelos lineares . Para o estrato intermediário, o modelo com maior probabilidade de explicação foi o que utiliza apenas dados de SLA; para o estrato superior o melhor modelo foi o que possui a interação entre SLA e LA. A análise de regressão linear demonstrou relação negativa entre SLA e abundância das espécies. As espécies mais abundantes nessas florestas parecem adaptadas ao estresse térmico da região, resultando na seleção de indivíduos com folhas mais espessas e longevas.
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