Provinha Brasil e o aluno com deficiência : como se dá este processo em sala de aula?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Cledineia Gusmao
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/147855
Resumo: Este trabalho tem como tema central a participação do aluno com deficiência na realização da Provinha Brasil. O estudo partiu das seguintes inquietações iniciais: Como as crianças com deficiência participam da Provinha Brasil? De que forma o professor utiliza os dados obtidos? Existe algum tipo de adaptação no material disponibilizado pelo Inep? Como o professor realiza a aplicação dessa prova? O objetivo geral, portanto, consistiu em investigar de que forma os alunos com deficiência realizam a Provinha Brasil em sala de aula. Como objetivos específicos, temos o seguinte: verificar de que forma a escola/professor utiliza os dados obtidos como resultado da prova para avaliar os alunos com deficiência; verificar se há material adaptado de acordo com a deficiência do aluno; contribuir para a reflexão acerca da aplicação de avaliações de larga escala e sua relação com os alunos com deficiência. A pesquisa se caracteriza por uma abordagem qualitativa do tipo estudo de caso e de natureza exploratória, tornando-o mais explícito e possibilitando a construção de hipóteses. O contexto investigado foi uma sala de aula de uma escola regular de ensino da rede municipal de Porto Alegre, em uma turma de 2º ano. Os sujeitos foram a professora dessa turma e três alunos com deficiência. Os instrumentos metodológicos foram a entrevista compreensiva, a observação e o diário de campo. O referencial teórico está embasado em autores que subsidiam tanto o aspecto de avaliação quanto da temática inclusão, como Barriga, Beyer, Ferreira e Sousa. Foram utilizados ainda as leis e decretos que viabilizam e sustentam a temática. A partir das análises, foi possível evidenciar que o material disponibilizado para essa avaliação não contempla o aluno com deficiência, uma vez que a padronização da avaliação não leva em consideração esse aluno, que possui peculiaridades subjetivas. Foi possível observar que o mesmo sistema que cria leis que garantem a entrada e permanência dos alunos com deficiência nas escolas regulares de ensino, criam dispositivos de avaliação que promovem sua exclusão.
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