Perfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia do hospital de clínicas de porto alegre com relação à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, incontinência urinária e qualidade de vida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rodrigues, Marina Petter
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/197499
Resumo: Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é uma das grandes preocupações na área da saúde, visto que é uma das disfunções que mais acomete as mulheres na atualidade, gerando impacto negativo no âmbito físico e psicológico e consequente piora na qualidade de vida (QV). A IU é a perda involuntária de urina, podendo ser classificada de acordo com os sintomas, sendo os tipos mais comuns: Incontinência Urinária de Esforço (IUE), Incontinência Urinária de Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM). A Fisioterapia Pélvica tem um importante papel no tratamento conservador da IU, pois é um tratamento não invasivo, seguro e com mínimos efeitos colaterais. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres avaliadas pela Fisioterapia Pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) quanto à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, IU e QV. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo, do tipo documental, realizado a partir das informações contidas nos prontuários das pacientes avaliadas pela Fisioterapia Pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do HCPA, no período de agosto de 2013 a dezembro de 2014. Resultados: Dos 164 prontuários analisados, a média de idade das mulheres foi de 58,07 anos (± 10,98), 55% realizou parto normal, 51% fez episiotomia, todas eram multíparas, 60,4% apresentavam prolapso de algum órgão pélvico e a IUM foi a mais prevalente, sendo que 71,3% perdia urina em jato. No que diz respeito à funcionalidade dos MAP, a maioria das pacientes apresentavam grau 2 (31,1%), seguido de 28% de grau 1 e 24,4% de grau 3 na Escala de Oxford Modificada e 75,6% acionavam musculatura acessória. A QV foi mensurada pelo ICIQ-SF e mostrou que em 62,8% o impacto da IU foi grave e para 35,4% foi moderado. Conclusão: O presente estudo permitiu identificar as principais demandas da população feminina com sintomas de IU tornando possível delinear estratégias de reabilitação eficazes e compatíveis com a prática clínica.
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spelling Rodrigues, Marina PetterPaiva, Luciana LaureanoRamos, José Geraldo LopesBarbosa, Lia Janaina Ferla2019-07-30T02:31:45Z2015http://hdl.handle.net/10183/197499001067452Introdução: A Incontinência Urinária (IU) é uma das grandes preocupações na área da saúde, visto que é uma das disfunções que mais acomete as mulheres na atualidade, gerando impacto negativo no âmbito físico e psicológico e consequente piora na qualidade de vida (QV). A IU é a perda involuntária de urina, podendo ser classificada de acordo com os sintomas, sendo os tipos mais comuns: Incontinência Urinária de Esforço (IUE), Incontinência Urinária de Urgência (IUU) e Incontinência Urinária Mista (IUM). A Fisioterapia Pélvica tem um importante papel no tratamento conservador da IU, pois é um tratamento não invasivo, seguro e com mínimos efeitos colaterais. Objetivos: Descrever o perfil das mulheres avaliadas pela Fisioterapia Pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) quanto à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, IU e QV. Metodologia: Estudo descritivo, transversal, retrospectivo, do tipo documental, realizado a partir das informações contidas nos prontuários das pacientes avaliadas pela Fisioterapia Pélvica no Ambulatório de Uroginecologia do HCPA, no período de agosto de 2013 a dezembro de 2014. Resultados: Dos 164 prontuários analisados, a média de idade das mulheres foi de 58,07 anos (± 10,98), 55% realizou parto normal, 51% fez episiotomia, todas eram multíparas, 60,4% apresentavam prolapso de algum órgão pélvico e a IUM foi a mais prevalente, sendo que 71,3% perdia urina em jato. No que diz respeito à funcionalidade dos MAP, a maioria das pacientes apresentavam grau 2 (31,1%), seguido de 28% de grau 1 e 24,4% de grau 3 na Escala de Oxford Modificada e 75,6% acionavam musculatura acessória. A QV foi mensurada pelo ICIQ-SF e mostrou que em 62,8% o impacto da IU foi grave e para 35,4% foi moderado. Conclusão: O presente estudo permitiu identificar as principais demandas da população feminina com sintomas de IU tornando possível delinear estratégias de reabilitação eficazes e compatíveis com a prática clínica.Background: Urinary Incontinence (UI) is a major concern in health care because is one of the disorders that affects more women today resulting in a negative impact on physical and psychological level and consequent worsening in quality of life (QOL). UI is the involuntary loss of urine, which can be classifieds according to the symptoms. The most common types are: Stress Urinary Incontinence (SUI), Urgency Urinary Incontinence (UUI) and Mixed Urinary Incontinence (MUI). Pelvic Physiotherapy has an important role in the conservative treatment of UI as it is a non-invasive treatment, safe and with minimal effects. Objectives: To describe the profile of women evaluated by the Pelvic Physiotherapy in the Urogynecology Clinics of Porto Alegre Clinical Hospital (HCPA) as to the functionality of the pelvic floor muscles, urinary incontinence and QOL. Methodology: A descriptive, cross-sectional, retrospective, documentary type, made from the information contained in the medical records of patients evaluated by the Pelvic Physiotherapy in the Urogynecology Clinics of HCPA, from August 2013 to December 2014. Results: Of the 164 records analyzed, the average age of the women was 58.07 years (± 10.98), 55% held vaginal delivery, 51% did episiotomy, all were multiparous, 60.4% had some pelvic organ prolapse and MUI was the most prevalent, which 71.3% lost urine in jets. Regarding the functionality of pelvic floor muscles, most patients had grade 2 (31.1%), followed by 28% of grade 1 and 24.4% of grade 3 by the Oxford Scale Modified. 75.6% used some accessory musculature. Quality of life was measured by the ICIQ-SF and showed that in 62.8% the impact of urinary incontinence was severe and in 35.4% was moderate. Conclusion: This study identified the main demands of the female population with symptoms of UI making possible to design effective rehabilitation strategies which are compatible with clinical practice.application/pdfporPelveIncontinência urináriaQualidade de vidaFisioterapiaPelvic floorPhysical therapyQuality of lifeUrinary incontinencePerfil das pacientes do ambulatório de uroginecologia do hospital de clínicas de porto alegre com relação à funcionalidade dos músculos do assoalho pélvico, incontinência urinária e qualidade de vidainfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação Física, Fisioterapia e DançaPorto Alegre, BR-RS2015Fisioterapiagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001067452.pdf.txt001067452.pdf.txtExtracted Texttext/plain45933http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197499/2/001067452.pdf.txt57fe9bbe00be0f3ca7d5ab5896ea6187MD52ORIGINAL001067452.pdfTexto completoapplication/pdf776062http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/197499/1/001067452.pdfec57b4361afb5206b1db23381a8cb485MD5110183/1974992019-07-31 02:29:50.097069oai:www.lume.ufrgs.br:10183/197499Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2019-07-31T05:29:50Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
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