Methodology of spatialization of energy balance components using MODIS and ERA Interim data

• Autor(a) principal: Schirmbeck, Juliano
• Data de Publicação: 2020
• Outros Autores: Fontana, Denise Cybis, Ruhoff, Anderson Luis, Roberti, Débora Regina, Schirmbeck, Lucimara Wolfarth
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: eng
• Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/219445
• topic: Balanço de energia; Evapotranspiração : Medição; Fluxo de calor; Micrometeorologia; Séries temporais; Balanço de energia; Rio Grande do Sul; Moderate Resolution Imaging Spectroradiometer (MODIS); OSEB; METRIC; ERA-Interim; Latent heat flux; Time series

O objetivo deste trabalho foi propor uma metodologia para a espacialização dos componentes do Balanço de Energia (BE) a partir do uso conjugado de produtos do sensor MODIS e dados de reanálise ERA Interim e avaliar o desempenho das estimativas geradas pelos modelos OSEB e METRIC nas condições de clima subtropical úmido que predominam no Rio Grande do Sul, Brasil. O período de estudo foi de 3 anos consecutivos, de 2009 a 2011. Os padrões de variação temporal dos componentes do BE foram analisados comparando os valores estimados pelos modelos frente às medidas de referência de uma torre micrometeorológica (rede Sulflux). Para análise de variabilidade espacial foi calculada a evapotranspiração de referência (ETo) em escala local (dados de estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia) e em escala regional (dados de reanálise ERA Interim) e verificada a coerência entre estas estimativas. Após, utilizando somente os pixels em que fluxo de calor sensível representava mais do que 50% do saldo de radiação, foram construídos mapas de correlação entre ETo ERA Interim e fluxo de calor latente. As estimativas dos componentes do BE apresentam coerência, tanto na ordem de magnitude, como na variação ao longo do ano quando comparadas às medidas de referência da torre micrometeorológica. As análises de variabilidade espacial também apresentaram resultados satisfatórios para ambos modelos, porém o modelo METRIC apresentou maior coerência e proporcionou um maior número de datas com resultados consistentes, sendo, assim, indicado como o modelo mais apto para a construção da série temporal.