Influência do estado de hidratação sobre a capacidade de produção de força do músculo esquelético após exercício prolongado no calor
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/39333 |
Resumo: | Introdução: A hipohidratação implica em uma série de alterações fisiológicas no organismo que promovem déficit no desempenho. Entretanto, seu efeito sobre a produção de força carece de evidências científicas. Objetivo: Verificar a influência do estado de hidratação decorrente de um protocolo de exercício físico no calor sobre a capacidade de produção de força dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo. Materiais e métodos: Dez sujeitos do sexo masculino (22,5 ± 2,21 anos; 75,9 ± 7,35 kg; 176 ± 6,46 cm; 18,85 ± 3,01 % GC) foram submetidos a exercício físico em uma câmara ambiental (36-37ºC – 45% UR) até que 2% de hipohidratação (HI) fosse atingido. havendo reposição hídrica proporcional na situação euhidratado (EU). Mensurações da gravidade específica da urina (GEU) e da temperatura retal (Tre) foram realizadas previamente à avaliação da força, que consistiu em 3 contrações isométricas máximas de extensores de joelho e de flexores de cotovelo em um dinamômetro isocinético, antes e após o exercício no calor nas duas situações de hidratação. A atividade eletromiográfica dos músculos vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e bíceps braquial (BB) foi mensurada durante as contrações voluntárias. Resultados: Nas avaliações de força pré-exercício de ambas as situações os sujeitos estavam euhidratados (GEU < 1.020). Já no momento pós-exercício, a situação HI foi confirmada (GEU = 1,024 ± 0,005), bem como a situação EU (GEU = 1,013 ± 0,010). Além disso, em nenhuma avaliação da produção de força os sujeitos estavam em hipertermia (Tre > 38°C). Houve redução significativa (15,8%) do torque isométrico máximo de extensores de joelho na situação HI (p < 0,05) quando comparado à situação EU (2,98%) (p > 0,05). Quando a comparação foi realizada entre as situações após o exercício, foram encontrados valores significativamente inferiores na situação HI (p < 0,05). Quanto ao torque isométrico máximo de flexores de cotovelo, houve redução significativa (6,3%) após o exercício na situação HI (p < 0,05) quando comparado à situação EU (0,7%) (p > 0,05). Após o exercício, foram encontrados valores de torque significativamente inferiores na situação HI quando comparado à situação EU (p < 0,05). Nenhuma alteração significativa foi encontrada na ativação dos músculos VL, RF e BB (p > 0,05). Conclusão: Os resultados mostram que a ingestão de líquidos durante o exercício no calor pode auxiliar na manutenção da capacidade de produção de força do músculo esquelético. |
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Rodrigues, RodrigoVaz, Marco Aurelio2012-04-20T01:22:07Z2011http://hdl.handle.net/10183/39333000825387Introdução: A hipohidratação implica em uma série de alterações fisiológicas no organismo que promovem déficit no desempenho. Entretanto, seu efeito sobre a produção de força carece de evidências científicas. Objetivo: Verificar a influência do estado de hidratação decorrente de um protocolo de exercício físico no calor sobre a capacidade de produção de força dos músculos extensores de joelho e flexores de cotovelo. Materiais e métodos: Dez sujeitos do sexo masculino (22,5 ± 2,21 anos; 75,9 ± 7,35 kg; 176 ± 6,46 cm; 18,85 ± 3,01 % GC) foram submetidos a exercício físico em uma câmara ambiental (36-37ºC – 45% UR) até que 2% de hipohidratação (HI) fosse atingido. havendo reposição hídrica proporcional na situação euhidratado (EU). Mensurações da gravidade específica da urina (GEU) e da temperatura retal (Tre) foram realizadas previamente à avaliação da força, que consistiu em 3 contrações isométricas máximas de extensores de joelho e de flexores de cotovelo em um dinamômetro isocinético, antes e após o exercício no calor nas duas situações de hidratação. A atividade eletromiográfica dos músculos vasto lateral (VL), reto femoral (RF) e bíceps braquial (BB) foi mensurada durante as contrações voluntárias. Resultados: Nas avaliações de força pré-exercício de ambas as situações os sujeitos estavam euhidratados (GEU < 1.020). Já no momento pós-exercício, a situação HI foi confirmada (GEU = 1,024 ± 0,005), bem como a situação EU (GEU = 1,013 ± 0,010). Além disso, em nenhuma avaliação da produção de força os sujeitos estavam em hipertermia (Tre > 38°C). Houve redução significativa (15,8%) do torque isométrico máximo de extensores de joelho na situação HI (p < 0,05) quando comparado à situação EU (2,98%) (p > 0,05). Quando a comparação foi realizada entre as situações após o exercício, foram encontrados valores significativamente inferiores na situação HI (p < 0,05). Quanto ao torque isométrico máximo de flexores de cotovelo, houve redução significativa (6,3%) após o exercício na situação HI (p < 0,05) quando comparado à situação EU (0,7%) (p > 0,05). Após o exercício, foram encontrados valores de torque significativamente inferiores na situação HI quando comparado à situação EU (p < 0,05). Nenhuma alteração significativa foi encontrada na ativação dos músculos VL, RF e BB (p > 0,05). Conclusão: Os resultados mostram que a ingestão de líquidos durante o exercício no calor pode auxiliar na manutenção da capacidade de produção de força do músculo esquelético.Introduction: Hypohydration involves a series of physiological changes in the body that promote deficit in performance. However, its effect on muscular strength production lacks of scientific evidence. Purpose: To investigate the influence of hydration state after exercise in the heat on knee extensor and elbow flexors muscular strength. Methods: Ten male subjects (22.5 ± 2.21 years, 75.9 ± 7.35 kg, 176 ± 6.46 cm, 18.85 ± 3.01% body fat) performed exercise in an environmental chamber (36-37°C - 45% relative humidity) until hypohydration (2% body weight) was reached. Proportional water intake as that lost during hypohydration was determined in the euhydrated condition. Maximal isometric knee extension and elbow flexion contractions were assessed before and after exercise in the heat. EMG activity (VL, RF and BB) was recorded during maximal voluntary contractions. Urine specific gravity (USG) and rectal temperature (Tre) was assessed before all muscular strength protocols. Results: The subjects were euhydrated before exercise in the two conditions (USG < 1020). After exercise the hypohydrated condition was confirmed (USG = 1.024 ± 0.005), as well as euhydrated condition (USG = 1.013 ± 0.010). Subjects did not show hyperthermia during muscular strength protocols (Tre > 38 ° C). A significant reduction (15.8%) in the maximal isometric knee extension in the hypohydrated condition (p < 0.05) was observed compared to the euhydrated condition (2.98%) (p > 0.05). When the comparison was made between the conditions after exercise values were significantly lower in the hypohydrated (p < 0.05). There was a significant reduction (6.3%) in maximal isometric elbow flexion, there was after exercise in the hypohydrated condition (p <0.05) when compared to the euhydrated condition (0.7%) (p > 0.05) . After exercise, values were significantly lower in the hypohydrated condition when compared to the euhydrated condition (p < 0.05). No significant change was found in the activation of VL, RF and BB muscles (p > 0.05). Conclusion: The results show that fluid intake during exercise in the heat may to contribute for the maintaining the muscular strength production.application/pdfporTreinamento de forçaHidrataçãoExercício físicoHypohydrationMuscular strengthPerformanceInfluência do estado de hidratação sobre a capacidade de produção de força do músculo esquelético após exercício prolongado no calorinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulEscola de Educação FísicaPorto Alegre, BR-RS2011Educação Física: Licenciaturagraduaçãoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000825387.pdf.txt000825387.pdf.txtExtracted Texttext/plain107741http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39333/2/000825387.pdf.txtee1f19fce83b1d6f0abb00bb04f52568MD52ORIGINAL000825387.pdf000825387.pdfTexto completoapplication/pdf1032845http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39333/1/000825387.pdf9c7a70bb6d0793ffd45d304a84de1d85MD51THUMBNAIL000825387.pdf.jpg000825387.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1051http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/39333/3/000825387.pdf.jpg4080feb9ea46e98a43b26c5b63b47f0cMD5310183/393332018-10-10 08:14:56.528oai:www.lume.ufrgs.br:10183/39333Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-10T11:14:56Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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