A banalização dos discursos a respeito do lúdico na educação : algumas problematizações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mastella, Ana Maria Obino
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/78069
Resumo: Muitos são os autores que alegam a ludicidade ser uma ótima ferramenta de ensino, no sentido de facilitar a aprendizagem (CORDAZZO; VIEIRA 2007; FORTUNA 2003; CHRISTMANN 2010; NEVES 2007; BECKER 2010; KISHIMOTO 1996). Como podem ser possíveis, então, relatos de insucesso em aulas (ditas) lúdicas? Muitos são os autores que defendem a ludicidade no ensino, em cursos de licenciatura - DALLABONA; MENDES (2004); HANSEN et al. (2007) e COSTA (2009)- , sendo que alguns deles ressaltam a influência do lúdico e a importância do mesmo no desenvolvimento da criança. Tendo fervilhado algumas incógnitas, alguns problemas de pesquisa fundem-se e provocam pensar (mesmo que seja apenas este o movimento, pensar sobre...), especialmente sob o suporte teórico de Jorge Larrosa (2006), Sandra Corazza (2006), Neill (1977) e Tomaz Tadeu (1999): Existe uma supervalorização do lúdico nos discursos que circulam em espaços de formação de professores? Realizou-se este trabalho a partir de pesquisa bibliográfica, com revisão de referenciais teóricos que discorriam sobre a temática do estudo. Foi utilizado um diário de campo para o registro de conversas informais com colegas em formação inicial em licenciatura, bem como com professores que atuam em diversas licenciaturas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS. Na sequência, foram aplicados questionários com questões fechadas, de múltipla escolha, e questões abertas, dissertativas. Fez-se uso do questionário para interlocução junto a acadêmicos e professores de cursos de licenciatura da UFRGS. Os questionários foram aplicados em duas turmas que cursavam duas disciplinas de graduação diferentes - ambas de psicologia da educação, uma delas com enfoque no jogo: “Psicologia da Educação II” e “Psicologia da Educação: O Jogo I”. A partir da análise dos dados coletados propõe-se um ensino acessível para o máximo de alunos, levando-se em conta suas diferenças, particularidades, etc., que compõem a heterogeneidade discente, especialmente em relação à aprendizagem em sala de aula. Ademais, acredita-se num ensino não alienante, crítico – promovendo reflexão, mudanças de pensamentos e organização de opiniões, sendo estes construtivos e inclusive lúdicos. Porém, lúdicos em seu senso mais amplo, que abrange ferramentas educacionais não-infantilizantes, mas, sim, promotoras do riso.
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