Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Stella Marys Rigatti
Data de Publicação: 2012
Outros Autores: Assis, Michelli Cristina Silva de, Silveira, Carla Rosane de Moraes, Beghetto, Mariur Gomes, Mello, Elza Daniel de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/67458
Resumo: Objetivo: Comparar o volume, calorias totais e proteínas recebidos pelos pacientes críticos quando utilizada nutrição enteral (NE) por sistema aberto (SA) e sistema fechado (SF); identificar os principais motivos para interrupção da NE. Métodos: Estudo de coorte em que foram acompanhados adultos internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois períodos: em novembro de 2009, quando se adotava SA de NE para a totalidade dos pacientes (n = 85); e entre outubro de 2010 e abril de 2011, quando foi utilizado SF de NE (n = 170). Foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos para comparação das variáveis respeitando- se sua distribuição. Resultados: Os grupos assemelharam-se quanto às características clínicas e demográficas. Diferenças de mínima magnitude matemática e de nenhuma relevância clínica foram observadas entre os grupos: mais calorias/quilo foram prescritas ao grupo SA (p < 0,001), e maior volume (mL/Kg) (p = 0,002) e proteínas (g/Kg) (p = 0,001) foram administrados ao grupo SF. Jejum, problemas com a sonda enteral ou gastrointestinais e a realização de procedimentos e de rotinas de CTI, em frequências diferentes entre os grupos (p = 0,001), levaram à interrupção de NE. Conclusão: Não foi verificada diferença clínica relevante entre o volume, aporte energético e proteico prescrito e administrado de NE quando adotado o SA ou o SF. Instabilidade clínica, procedimentos e rotinas de terapia intensiva motivaram a interrupção da NE em ambos os grupos.
id UFRGS-2_567a87bd889ef15357574e6348778122
oai_identifier_str oai:www.lume.ufrgs.br:10183/67458
network_acronym_str UFRGS-2
network_name_str Repositório Institucional da UFRGS
repository_id_str
spelling Silva, Stella Marys RigattiAssis, Michelli Cristina Silva deSilveira, Carla Rosane de MoraesBeghetto, Mariur GomesMello, Elza Daniel de2013-03-12T01:40:08Z20120104-4230http://hdl.handle.net/10183/67458000851372Objetivo: Comparar o volume, calorias totais e proteínas recebidos pelos pacientes críticos quando utilizada nutrição enteral (NE) por sistema aberto (SA) e sistema fechado (SF); identificar os principais motivos para interrupção da NE. Métodos: Estudo de coorte em que foram acompanhados adultos internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois períodos: em novembro de 2009, quando se adotava SA de NE para a totalidade dos pacientes (n = 85); e entre outubro de 2010 e abril de 2011, quando foi utilizado SF de NE (n = 170). Foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos para comparação das variáveis respeitando- se sua distribuição. Resultados: Os grupos assemelharam-se quanto às características clínicas e demográficas. Diferenças de mínima magnitude matemática e de nenhuma relevância clínica foram observadas entre os grupos: mais calorias/quilo foram prescritas ao grupo SA (p < 0,001), e maior volume (mL/Kg) (p = 0,002) e proteínas (g/Kg) (p = 0,001) foram administrados ao grupo SF. Jejum, problemas com a sonda enteral ou gastrointestinais e a realização de procedimentos e de rotinas de CTI, em frequências diferentes entre os grupos (p = 0,001), levaram à interrupção de NE. Conclusão: Não foi verificada diferença clínica relevante entre o volume, aporte energético e proteico prescrito e administrado de NE quando adotado o SA ou o SF. Instabilidade clínica, procedimentos e rotinas de terapia intensiva motivaram a interrupção da NE em ambos os grupos.Objective: To compare the volume, total calories, and protein received by critically ill patients between open and closed enteral nutrition (EN) systems and identify the main reasons for EN discontinuation. Methods: A cohort study in which adult patients admitted to the intensive care unit (ICU) were followed-up in two periods: throughout November 2009 with all patients (n = 85) receiving EN using the open system (OS group); and from October 2010 to April 2011 with patients (n = 170) receiving EN using the closed system (CS group). Parametric and nonparametric tests were used to compare the variables, taking into account their distribution. Results: Demographic and clinical characteristics were similar in both groups. There were minor differences with no statistical significance between groups: more calories/ kg were prescribed to the OS group (p < 0.001), and a higher volume (mL/kg, p = 0.002) and protein (g/kg, p = 0.001) were prescribed to the CS group. Fasting, enteral feeding or gastrointestinal problems, and performance of procedures and ICU routines in different frequencies between groups (p = 0.001) led to the discontinuation of EN. Conclusion: There was no clinically relevant difference between the volume, energy, and protein intake of EN prescribed and administered in OS and CS groups. Clinical instability, procedures, and ICU routines led to EN discontinuation in both groups.application/pdfporRevista da Associação Médica Brasileira (1992). São Paulo. Vol. 58, n. 2 (mar./abr. 2012), p. 229-233Nutrição enteralCuidados de enfermagemEnteral nutritionNursing careIntensive care unityNutritional therapySistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?Open versus closed enteral nutrition systems for critically ill adults : is there a difference?info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000851372.pdf000851372.pdfTexto completoapplication/pdf302983http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/1/000851372.pdf7534fde63db7a4d19f62a3123b65dcecMD51000851372-02.pdf000851372-02.pdfTexto completo (inglês)application/pdf231884http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/2/000851372-02.pdffdc3201918fa88b1e0a89ea302ab71f9MD52TEXT000851372-02.pdf.txt000851372-02.pdf.txtExtracted Texttext/plain22312http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/3/000851372-02.pdf.txt734a9fc6028a31cd2a3b2de36f99b486MD53000851372.pdf.txt000851372.pdf.txtExtracted Texttext/plain25745http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/4/000851372.pdf.txt7370a72eca71e82cafdd8009cb9a3d6eMD54THUMBNAIL000851372.pdf.jpg000851372.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1893http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/5/000851372.pdf.jpg690804aeefb431a0492258a983437edaMD55000851372-02.pdf.jpg000851372-02.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1520http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/6/000851372-02.pdf.jpg91f46533a979d01548e53ce98f0ddefcMD5610183/674582018-10-17 08:01:36.098oai:www.lume.ufrgs.br:10183/67458Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-10-17T11:01:36Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
dc.title.alternative.en.fl_str_mv Open versus closed enteral nutrition systems for critically ill adults : is there a difference?
title Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
spellingShingle Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
Silva, Stella Marys Rigatti
Nutrição enteral
Cuidados de enfermagem
Enteral nutrition
Nursing care
Intensive care unity
Nutritional therapy
title_short Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
title_full Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
title_fullStr Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
title_full_unstemmed Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
title_sort Sistema aberto ou fechado de nutrição enteral para adultos críticos : há diferença?
author Silva, Stella Marys Rigatti
author_facet Silva, Stella Marys Rigatti
Assis, Michelli Cristina Silva de
Silveira, Carla Rosane de Moraes
Beghetto, Mariur Gomes
Mello, Elza Daniel de
author_role author
author2 Assis, Michelli Cristina Silva de
Silveira, Carla Rosane de Moraes
Beghetto, Mariur Gomes
Mello, Elza Daniel de
author2_role author
author
author
author
dc.contributor.author.fl_str_mv Silva, Stella Marys Rigatti
Assis, Michelli Cristina Silva de
Silveira, Carla Rosane de Moraes
Beghetto, Mariur Gomes
Mello, Elza Daniel de
dc.subject.por.fl_str_mv Nutrição enteral
Cuidados de enfermagem
topic Nutrição enteral
Cuidados de enfermagem
Enteral nutrition
Nursing care
Intensive care unity
Nutritional therapy
dc.subject.eng.fl_str_mv Enteral nutrition
Nursing care
Intensive care unity
Nutritional therapy
description Objetivo: Comparar o volume, calorias totais e proteínas recebidos pelos pacientes críticos quando utilizada nutrição enteral (NE) por sistema aberto (SA) e sistema fechado (SF); identificar os principais motivos para interrupção da NE. Métodos: Estudo de coorte em que foram acompanhados adultos internados no Centro de Terapia Intensiva (CTI) em dois períodos: em novembro de 2009, quando se adotava SA de NE para a totalidade dos pacientes (n = 85); e entre outubro de 2010 e abril de 2011, quando foi utilizado SF de NE (n = 170). Foram utilizados testes paramétricos e não paramétricos para comparação das variáveis respeitando- se sua distribuição. Resultados: Os grupos assemelharam-se quanto às características clínicas e demográficas. Diferenças de mínima magnitude matemática e de nenhuma relevância clínica foram observadas entre os grupos: mais calorias/quilo foram prescritas ao grupo SA (p < 0,001), e maior volume (mL/Kg) (p = 0,002) e proteínas (g/Kg) (p = 0,001) foram administrados ao grupo SF. Jejum, problemas com a sonda enteral ou gastrointestinais e a realização de procedimentos e de rotinas de CTI, em frequências diferentes entre os grupos (p = 0,001), levaram à interrupção de NE. Conclusão: Não foi verificada diferença clínica relevante entre o volume, aporte energético e proteico prescrito e administrado de NE quando adotado o SA ou o SF. Instabilidade clínica, procedimentos e rotinas de terapia intensiva motivaram a interrupção da NE em ambos os grupos.
publishDate 2012
dc.date.issued.fl_str_mv 2012
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2013-03-12T01:40:08Z
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/other
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv http://hdl.handle.net/10183/67458
dc.identifier.issn.pt_BR.fl_str_mv 0104-4230
dc.identifier.nrb.pt_BR.fl_str_mv 000851372
identifier_str_mv 0104-4230
000851372
url http://hdl.handle.net/10183/67458
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.ispartof.pt_BR.fl_str_mv Revista da Associação Médica Brasileira (1992). São Paulo. Vol. 58, n. 2 (mar./abr. 2012), p. 229-233
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Repositório Institucional da UFRGS
instname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron:UFRGS
instname_str Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
instacron_str UFRGS
institution UFRGS
reponame_str Repositório Institucional da UFRGS
collection Repositório Institucional da UFRGS
bitstream.url.fl_str_mv http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/1/000851372.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/2/000851372-02.pdf
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/3/000851372-02.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/4/000851372.pdf.txt
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/5/000851372.pdf.jpg
http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/67458/6/000851372-02.pdf.jpg
bitstream.checksum.fl_str_mv 7534fde63db7a4d19f62a3123b65dcec
fdc3201918fa88b1e0a89ea302ab71f9
734a9fc6028a31cd2a3b2de36f99b486
7370a72eca71e82cafdd8009cb9a3d6e
690804aeefb431a0492258a983437eda
91f46533a979d01548e53ce98f0ddefc
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
repository.mail.fl_str_mv
_version_ 1801224788595703808