Estratégia diagnóstica baseada em teste e reteste de RT-PCR para Sars-CoV-2 em vias aéreas superiores de Profissionais de Saúde sintomáticos em Hospital do Sul do Brasil
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/263758 |
Resumo: | Introdução: Profissionais de saúde estão em risco para contaminação por COVID-19. Promover a sua proteção é importante para redução da transmissão nosocomial e para manutenção de capacidade assistencial dos sistemas de saúde. Objetivo: Avaliar a estratégia diagnóstica de teste e reteste com RT-PCR e fatores associados ao diagnóstico da doença entre profissionais de saúde. Metodologia: Estudo transversal realizado em hospital do sul do Brasil. Entre 27 de abril a 16 de junho de 2020, profissionais de saúde sintomáticos foram submetidos a teste de RT-PCR em amostra de via aérea superior tão logo quanto possível e, caso negativo, repetido próximo ao 5º dia de evolução dos sintomas. Áreas de trabalho foram divididas em áreas assistenciais dedicadas a COVID-19, assistenciais não dedicadas a COVID-19, e não assistenciais. Atividades profissionais foram divididas em assistenciais e não assistenciais. Variáveis contínuas foram expressas com média e desvio padrão, ou mediana e intervalo interquartil, e comparadas com uso de teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, conforme apropriado. Variáveis categóricas foram descritas em frequência absoluta e porcentuais e comparadas com uso de teste de qui quadrado ou teste exato de Fisher. Resultados: Foram avaliados 775 indivíduos, sendo 114 diagnosticados com COVID- 19, dos quais 101 seguiram o protocolo de testagem. Segundo exame identificou 5 (4,9%) casos positivos. Comparação entre casos positivos e negativos identificou menor idade média entre os primeiros (39,7 x 42,5 anos, p=0,004), ausência de diferença quanto à frequência de sexo feminino (78,1% x 79,7%, p=0,707), maior frequência dos sintomas febre (30,7% x 7,7%, p<0,001), cefaleia (71,3% x 55,1%, p=0,002), alteração de olfato (22,8% x 3,6%, p<0,001), alteração de paladar (22,8% x 6,1%, p<0,001), obstrução nasal (26,7% x 13,5%, p=0,001), dor corporal (58,4% x 29,3%, p<0,001) e fadiga (33,7% x 20,3%, p=0,003), e menor frequência de dor de garganta (44,6% x 58,9%, p=0,007). Trabalhar em área dedicada a pacientes com COVID-19 foi mais presente entre casos positivos (35,1% x 19,8%, p=0,001), assim como exercer atividade assistencial (80,7% x 70,8%, p=0,031). Conclusão: Atuar em área assistencial dedicada a COVID-19 e exercer função assistencial estão relacionados a teste positivo para COVID-19 entre profissionais de saúde sintomáticos. Sintomas como alteração de olfato e de paladar podem auxiliar na suspeita clínica da doença. A realização de segunda testagem após o quinto dia de evolução de sintomas apresentou limitado ganho diagnóstico. A adoção de estratégia baseada em testagem única, realizada em tempo adequado após o início dos sintomas, pode permitir o uso otimizado de recursos sensíveis em circunstâncias de escassez. |
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Leitune, Juliana Castelo BrancoJoveleviths, Dvora2023-08-18T03:41:24Z2021http://hdl.handle.net/10183/263758001139988Introdução: Profissionais de saúde estão em risco para contaminação por COVID-19. Promover a sua proteção é importante para redução da transmissão nosocomial e para manutenção de capacidade assistencial dos sistemas de saúde. Objetivo: Avaliar a estratégia diagnóstica de teste e reteste com RT-PCR e fatores associados ao diagnóstico da doença entre profissionais de saúde. Metodologia: Estudo transversal realizado em hospital do sul do Brasil. Entre 27 de abril a 16 de junho de 2020, profissionais de saúde sintomáticos foram submetidos a teste de RT-PCR em amostra de via aérea superior tão logo quanto possível e, caso negativo, repetido próximo ao 5º dia de evolução dos sintomas. Áreas de trabalho foram divididas em áreas assistenciais dedicadas a COVID-19, assistenciais não dedicadas a COVID-19, e não assistenciais. Atividades profissionais foram divididas em assistenciais e não assistenciais. Variáveis contínuas foram expressas com média e desvio padrão, ou mediana e intervalo interquartil, e comparadas com uso de teste t de Student ou teste de Mann-Whitney, conforme apropriado. Variáveis categóricas foram descritas em frequência absoluta e porcentuais e comparadas com uso de teste de qui quadrado ou teste exato de Fisher. Resultados: Foram avaliados 775 indivíduos, sendo 114 diagnosticados com COVID- 19, dos quais 101 seguiram o protocolo de testagem. Segundo exame identificou 5 (4,9%) casos positivos. Comparação entre casos positivos e negativos identificou menor idade média entre os primeiros (39,7 x 42,5 anos, p=0,004), ausência de diferença quanto à frequência de sexo feminino (78,1% x 79,7%, p=0,707), maior frequência dos sintomas febre (30,7% x 7,7%, p<0,001), cefaleia (71,3% x 55,1%, p=0,002), alteração de olfato (22,8% x 3,6%, p<0,001), alteração de paladar (22,8% x 6,1%, p<0,001), obstrução nasal (26,7% x 13,5%, p=0,001), dor corporal (58,4% x 29,3%, p<0,001) e fadiga (33,7% x 20,3%, p=0,003), e menor frequência de dor de garganta (44,6% x 58,9%, p=0,007). Trabalhar em área dedicada a pacientes com COVID-19 foi mais presente entre casos positivos (35,1% x 19,8%, p=0,001), assim como exercer atividade assistencial (80,7% x 70,8%, p=0,031). Conclusão: Atuar em área assistencial dedicada a COVID-19 e exercer função assistencial estão relacionados a teste positivo para COVID-19 entre profissionais de saúde sintomáticos. Sintomas como alteração de olfato e de paladar podem auxiliar na suspeita clínica da doença. A realização de segunda testagem após o quinto dia de evolução de sintomas apresentou limitado ganho diagnóstico. A adoção de estratégia baseada em testagem única, realizada em tempo adequado após o início dos sintomas, pode permitir o uso otimizado de recursos sensíveis em circunstâncias de escassez.Introduction: Healthcare professionals are at risk for COVID-19 contamination. Promoting their protection is important for reducing nosocomial transmission and for maintaining the assistance capacity of health systems. Objective: To evaluate the diagnostic test and retest strategy with RT-PCR and factors associated with the diagnosis of the disease among healthcare workers. Patients and Methods: Cross-sectional study carried out in a hospital in southern Brazil. From April 27 to June 16, 2020, symptomatic healthcare workers underwent a RT-PCR test on upper airway sample, as soon as it was possible and, if it was negative, it was repeated close to the 5th day of symptom evolution. Working areas were divided into assistance areas dedicated to COVID-19, assistance areas not dedicated to COVID-19 and non-assistance areas. Results: 775 individuals were evaluated. 114 were diagnosed with COVID-19 and 101 followed the testing protocol. Second test identified 5 (4.9%) positive cases. Higher prevalence of fever (30.7% x 7.7%, p<0.001), headache (71.3% x 55.1%, p=0.002), disturbed smell perception (22.8% x 3.6%, p<0.001), disturbed taste perception (22.8% x 6.1%, p<0.001), nasal obstruction (26.7% x 13.5%, p=0.001 ), diffuse corporal pain (58.4% x 29.3%, p<0.001), fatigue (33.7% x 20.3%, p=0.003), and lower frequency of sore throat (44.6% x 58.9%, p=0.007). Working in an area dedicated to patients with COVID-19 was more present among positive cases (35.1% x 19.8%, p=0.001), as well as in assistance activity (80.7% x 70.8%, p=0.031). Conclusions: A second RT-PCR test after the 5th day of symptoms evolution showed limited diagnostic improvement. The adoption of a single test-based strategy, carried out in an adequate time after the onset of symptoms, can allow the optimal use of resources.application/pdfporReação em cadeia da polimerase via transcriptase reversaPessoal de saúdeCOVID-19Healthcare professionalCoronavirus infectionPolymerase chain reaction via reverse transcriptaseEstratégia diagnóstica baseada em teste e reteste de RT-PCR para Sars-CoV-2 em vias aéreas superiores de Profissionais de Saúde sintomáticos em Hospital do Sul do Brasilinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPorto Alegre, BR-RS2019-2021especializaçãoCurso de Especialização em Medicina do Trabalhoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001139988.pdf.txt001139988.pdf.txtExtracted Texttext/plain50554http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/263758/2/001139988.pdf.txt129736671db6e7d3e176e8de3fdfbaeaMD52ORIGINAL001139988.pdfTexto completoapplication/pdf269431http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/263758/1/001139988.pdf49256c59e16ec34b96105ae3a9be0df1MD5110183/2637582023-08-19 03:32:45.114382oai:www.lume.ufrgs.br:10183/263758Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-08-19T06:32:45Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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