Espaços ausentes e não inexistentes na geografia escolar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Costella, Roselane Zordan
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/196488
Resumo: Este texto reflete sobre os processos de conhecimento dos alunos de Geografia na Educação Básica, compreendendo tanto o papel fundamental do professor como a responsabilidade das universidades formadoras destes professores. A reflexão tem como objetivo maior tecer relações epistêmicas entre a Geografia Escolar, a Geografia da Academia e a capacidade de compreensão do espaço pelos alunos. A característica marcante desta escrita está pautada na compreensão de um conceito desenvolvido pela autora durante sua tese “o espaço ausente”, representado no texto como espaço não inexistente. O significado da aprendizagem diante de conceitos que concentram conteúdos, espaços estudados e não visitados por alunos e/ou professores, representa o desafio maior desta escrita. As memórias dos professores, bem como as memórias dos alunos, devem mesclar-se para que se compreenda que a interpretação dos espaços é subjetiva e a organização destes espaços estão inacabadas e de forma assustadora, prestes a serem modificadas em suas totalidades a cada momento. O ato de ensinar não representa reproduzir, representa criar e recriar, quem ensina não faz somente o que sabe, mas o faz, também em cima das dúvidas, das incertezas e das memórias. O texto reflete sobre alguns atores da aprendizagem: o professor, o aluno, a universidade e a significação do conhecimento. Todos estes atores estão imbricados para dar ciência à importância da formação inicial e continuada dos professores tanto da Educação Básica, como da universidade.
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