Geografia social da morte : uma análise espacial do cemitério da Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (1850)

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Meirelles, Pedro von Mengden
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/29000
Resumo: A chamada “Revolução Cemiterial” atingiu Porto Alegre em 1850, quando a cidade inaugurou o seu primeiro cemitério extramuros. Motivada pelas novas diretrizes burguesas de urbanismo e higiene pública, a dita reforma já havia se espalhado por todo o ocidente católico, gerando revoltas em alguns locais. Os revoltosos atribuíam aos novos cemitérios um caráter profano, pois não eram mais administrados pelo clero, em oposição à tradição. Graças a este fato, as necrópoles extra-urbe seriam profanas, e prejudicariam a ascensão da alma. Em Porto Alegre, diferente do que ocorreu em Salvador, por exemplo, a inauguração do novo espaço se deu em brancas nuvens. Nesta monografia analiso o porque desta paz, atribuindo à geografia social da morte, conceito que relaciona o local da sepultura como um indicativo do estrato social do morto, um papel fundamental no processo.
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