Componentes universais da interrogação : uma introdução funcional à teoria da otimidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/173322 |
Resumo: | Neste artigo, procuramos ilustrar o poder descritivo e explanatório de duas principais idéias da Teoria da Otimidade: (i) a idéia de que pode haver conflito entre restrições gramaticais; e (ii) a de que esses conflitos são resolvidos pelo ranqueamento de restrições. Discutimos, para isso, vários dos padrões de sentenças interrogativas encontrados nas línguas e sumariados em ACKEMA & NEELEMAN (1998). Nossa análise difere, entretanto, da oferecida por esses autores pelo fato de que procuramos conceber as restrições gramaticais atuantes na interrogação como tendo um cunho essencialmente “funcional” e adaptativo. Especificamente, são três as condições funcionais que propomos: a) Economia em alterações da ordem canônica, b) Marcação Morfológica para estruturas não canônicas e c) Focalização de material saliente discursivamente. Na visão que aqui apresentamos, uma gramática é um “sistema de otimização” em dois sentidos: (i) suas condições são codificações de demandas funcionais sobre a forma das sentenças; e (ii) a interação entre essas demandas deve incluir um modo de resolver os eventuais conflitos entre elas. |
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Menuzzi, Sérgio de MouraOthero, Gabriel de Ávila2018-03-14T02:37:54Z20091414-7165http://hdl.handle.net/10183/173322000740446Neste artigo, procuramos ilustrar o poder descritivo e explanatório de duas principais idéias da Teoria da Otimidade: (i) a idéia de que pode haver conflito entre restrições gramaticais; e (ii) a de que esses conflitos são resolvidos pelo ranqueamento de restrições. Discutimos, para isso, vários dos padrões de sentenças interrogativas encontrados nas línguas e sumariados em ACKEMA & NEELEMAN (1998). Nossa análise difere, entretanto, da oferecida por esses autores pelo fato de que procuramos conceber as restrições gramaticais atuantes na interrogação como tendo um cunho essencialmente “funcional” e adaptativo. Especificamente, são três as condições funcionais que propomos: a) Economia em alterações da ordem canônica, b) Marcação Morfológica para estruturas não canônicas e c) Focalização de material saliente discursivamente. Na visão que aqui apresentamos, uma gramática é um “sistema de otimização” em dois sentidos: (i) suas condições são codificações de demandas funcionais sobre a forma das sentenças; e (ii) a interação entre essas demandas deve incluir um modo de resolver os eventuais conflitos entre elas.In this article, we seek to demonstrate the descriptive and explanatory power of two central ideas in Optimality Theory: (i) the idea that there can be conflict among grammatical constraints; and (ii) that these conflicts are solved by the ranking of the constraints. We illustrate these points with an analysis of the sentence patterns in question-formation, as shown in Ackema & Neeleman (1998). However, our analysis is different than A&N´s (1998), as we propose functional constraints acting in the formation of interrogative sentence patterns. We actually propose three constraints: Economy, Morpohological Marking and Focalization. As we understand, a grammar is a system of optimization in two senses: (i) its conditions are codifications of functional demands over the form of the sentences; and (ii) the interaction among these demands must include a way to solve eventual conflicts among them.application/pdfporMatraga : revista do Programa de Pós-Graduação em Letras. Rio de Janeiro. Vol. 16, n. 24 (jan./jun. 2009), p. 197-215InterrogativesTeoria da otimidadeSintaxeSentença interrogativaOptimality theorySyntaxComponentes universais da interrogação : uma introdução funcional à teoria da otimidadeinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000740446.pdf000740446.pdfTexto completoapplication/pdf152704http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173322/1/000740446.pdf08bb656b93f1f90321b511a2e9550528MD51TEXT000740446.pdf.txt000740446.pdf.txtExtracted Texttext/plain32706http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/173322/2/000740446.pdf.txt243c809ffdc2b5c8a878c92144f91926MD5210183/1733222018-03-15 02:31:29.974891oai:www.lume.ufrgs.br:10183/173322Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2018-03-15T05:31:29Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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