Quando passar na encruzilhada...
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/259620 |
Resumo: | Não é de hoje que se tematiza a encruzilhada enquanto um símbolo poderoso, capaz de instigar diversas possibilidades analíticas. Partindo da observação dos afro-religiosos, de suas ações e entidades, este ensaio pretende impulsionar as capacidades imaginativas que tais lugares e o deus que é diretamente associado a eles, Exu, podem habilitar. Tanto uns quanto o outro nos induzem a quebrar diversas dicotomias – entre dado e feito, matéria e espírito, problemas e soluções etc. – caso levemos a sério suas potencialidades conceituais. Nestas páginas, que dialogam com as qualidades brincalhonas e insólitas desta divindade, tento atualizar as virtualidades relacionais e imanentes das encruzilhadas e de seu insigne morador por meio do diálogo entre elementos da matemática e de sua filosofia – como a lógica e a teoria de categorias – e as concepções dos cultos afro-brasileiros. Com isso, espero oferecer novos elementos para explorações investigativas e análises simbólicas que contemplem a requintada metafísica destas religiões. |
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Teixeira, Vítor Aquino de Queiroz D Ávila2023-06-29T03:29:49Z20211676-9570http://hdl.handle.net/10183/259620001168530Não é de hoje que se tematiza a encruzilhada enquanto um símbolo poderoso, capaz de instigar diversas possibilidades analíticas. Partindo da observação dos afro-religiosos, de suas ações e entidades, este ensaio pretende impulsionar as capacidades imaginativas que tais lugares e o deus que é diretamente associado a eles, Exu, podem habilitar. Tanto uns quanto o outro nos induzem a quebrar diversas dicotomias – entre dado e feito, matéria e espírito, problemas e soluções etc. – caso levemos a sério suas potencialidades conceituais. Nestas páginas, que dialogam com as qualidades brincalhonas e insólitas desta divindade, tento atualizar as virtualidades relacionais e imanentes das encruzilhadas e de seu insigne morador por meio do diálogo entre elementos da matemática e de sua filosofia – como a lógica e a teoria de categorias – e as concepções dos cultos afro-brasileiros. Com isso, espero oferecer novos elementos para explorações investigativas e análises simbólicas que contemplem a requintada metafísica destas religiões.The attempt to address the crossroads as a powerful symbol that unfolds several analytical possibilities is not uncommon in the human and social sciences. Observing African-Brazilian religious practitioners, their actions and specially their entities, this essay aims to boost the imaginative capacities enabled by those remarkable places. The crossroads and their divine dweller, Eshu, lead us to surpass some dichotomies – between given and done realities, matter and spirit, problems, and solutions and so forth – if we try to embrace their conceptual potential. In the following pages I will explore a few crossroads’ relational and immanent virtuality’s making use of mathematical and philosophical elements along with African-Brazilian religious conceptions. By doing so, I hope to open new paths to research endeavors and symbolical analysis that take African-Brazilian exquisite metaphysics seriously into account.application/pdfporIdentidade : boletim do Grupo de Negr@s da EST/IECLB. São Leopoldo, RS. Vol. 26, n. 1/2 (jan./dez. 2021), p. [120]-137EncruzilhadaExu (Orixá)Religião afro-brasileiraAntropologiaCrossroadsExuTheoretical imaginationMathematical thoughQuando passar na encruzilhada...When passing at the crossroad info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT001168530.pdf.txt001168530.pdf.txtExtracted Texttext/plain54213http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259620/2/001168530.pdf.txt548c8506b14dffab7dc2ac858239380dMD52ORIGINAL001168530.pdfTexto completoapplication/pdf293905http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/259620/1/001168530.pdf7f81149841f38d6cbdb3a305bba59231MD5110183/2596202023-06-30 03:32:31.351606oai:www.lume.ufrgs.br:10183/259620Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2023-06-30T06:32:31Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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