O papel da proteína astrocítica S100B na agregação do peptídeo ß amilóide

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Federhen, Bárbara Carolina
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/238149
Resumo: A doença de Alzheimer é o tipo de distúrbio neurológico com maior incidência na população em envelhecimento. O principal marcador fisiopatológico da doença é a placa amiloide, caracterizada pelo depósito de fibrilas formadas pela polimerização do peptídeo ß amiloide. Além disso, há de se relatar a importância dos astrócitos na fisiopatologia da doença, sendo um dos principais marcadores celulares a proteína S100B, a qual acredita-se interagir com o peptídeo. No nosso trabalho, demonstramos que a própria S100B possui a capacidade de agregar-se, em condições extremas, quando em elevadas concentrações (μM). A mesma parece possuir a capacidade de desagregar as fibrilas de ß amiloide previamente formadas, sendo esta característica atribuída a proteína quando a mesma encontra-se em baixas concentrações, na ordem de nM. Esses achados levam a discussão das funções e propriedades da S100B, traçando um paralelo com a concentração em que a mesma se encontra no meio. Enquanto que em elevadas concentrações ocorre o favorecimento da agregação da mesma, em baixas concentrações e em contato com fibrilas de ß amiloide previamente formadas, a proteína apresenta um comportamento de chaperona, identificando estruturas mal formadas e desagregando-as.
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