Resistindo ao desenvolvimento neocolonial : a luta do povo de Andalgalá contra projetos megamineiros
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Data de Publicação: | 2013 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UFRGS |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10183/224339 |
Resumo: | A América Latina vem experimentando uma nova era de declarada fé dos governos no mito do desenvolvimento, em articulação com a expansão de políticas extrativistas exportadoras em um contexto de renovada dependência. A face mais dramática do extrativismo na região tem sido a crescente presença de corporações mineiras transnacionais apoiadas por governos nacionais e regionais e por instituições internacionais financeiras e de apoio ao desenvolvimento, e intensamente resistidas por movimentos sociais populares. Neste artigo apresentamos o caso de Andalgalá (uma pequena cidade na Província de Catamarca, na Argentina) e as lutas do povo contra corporações mineiras transnacionais e seus aliados. Na tradição da Filosofia da Libertação e do método ana-dialético de Dussel, nos engajamos com o que tem sido denominado “comunidades argentinas do NÃO”, expressando sua oposição a formas neocoloniais de desenvolvimento e gestão. Neste artigo estamos especificamente interessados em compreender como dois dispositivos gerencialistas usados pelas corporações mineiras, responsabilidade social corporativa (RSC) e pactos de governança, impactam a luta do povo. Acima de tudo, este artigo oferece instantâneos de batalhas na linha de frente do extrativismo. Esperamos ter dado voz àquelas pessoas que normalmente não são ouvidas, criando um espaço para suas visões sobre um tipo diferente de desenvolvimento. |
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Misoczky, Maria Ceci AraujoBöhm, Steffen2021-07-23T04:40:17Z20131679-3951http://hdl.handle.net/10183/224339000903036A América Latina vem experimentando uma nova era de declarada fé dos governos no mito do desenvolvimento, em articulação com a expansão de políticas extrativistas exportadoras em um contexto de renovada dependência. A face mais dramática do extrativismo na região tem sido a crescente presença de corporações mineiras transnacionais apoiadas por governos nacionais e regionais e por instituições internacionais financeiras e de apoio ao desenvolvimento, e intensamente resistidas por movimentos sociais populares. Neste artigo apresentamos o caso de Andalgalá (uma pequena cidade na Província de Catamarca, na Argentina) e as lutas do povo contra corporações mineiras transnacionais e seus aliados. Na tradição da Filosofia da Libertação e do método ana-dialético de Dussel, nos engajamos com o que tem sido denominado “comunidades argentinas do NÃO”, expressando sua oposição a formas neocoloniais de desenvolvimento e gestão. Neste artigo estamos especificamente interessados em compreender como dois dispositivos gerencialistas usados pelas corporações mineiras, responsabilidade social corporativa (RSC) e pactos de governança, impactam a luta do povo. Acima de tudo, este artigo oferece instantâneos de batalhas na linha de frente do extrativismo. Esperamos ter dado voz àquelas pessoas que normalmente não são ouvidas, criando um espaço para suas visões sobre um tipo diferente de desenvolvimento.Latin America is experiencing a new era of the myth of development based on a model of extractivism. The most dramatic face of extractivism in the region has been, on the one hand, the growing presence of transnational mining corporations supported by national governments as well as regional and international finance and development institutions, and, on the other hand, the intense resistance against this development by social movements. In this paper we present the case of Andalgalá (a small town in the Province of Catamarca in Argentina) and the people’s struggle against transnational mining corporations and their allies. Following the tradition of the Philosophy of Liberation and Dussel’s ana-dialectic method, we have closely engaged with, what have been called, the “Argentinean communities of NO”, expressing their opposition to neocolonial forms of development and management. In this paper we are specifically interested in understanding how the two main managerial devices used by mining companies, corporate social responsibility (CSR) and governance pacts, impacted the people’s struggle. Overall, this paper provides a snapshot of the battles at the frontlines of extractivism. It hopes to give voice to those people who are normally not heard, providing a space for their views of a different kind of development.application/pdfporCadernos EBAPE.BR . Rio de Janeiro. Vol. 11, n. 2 (jun. 2013), p. 311-339DesenvolvimentoGestãoLutas sociaisResponsabilidade social corporativaGovernançaDevelopmentManagementSocial struggleCorporate social responsibilityExtractive industriesResistindo ao desenvolvimento neocolonial : a luta do povo de Andalgalá contra projetos megamineirosResisting neocolonial development : Andalgalá's people struggle against mega-mining projectsinfo:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/otherinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSTEXT000903036.pdf.txt000903036.pdf.txtExtracted Texttext/plain113078http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/224339/2/000903036.pdf.txtf0a0225f72ccff23e02339e578c83829MD52ORIGINAL000903036.pdfTexto completoapplication/pdf648530http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/224339/1/000903036.pdf2031db9ff81ae289920794cf2eb6fe0aMD5110183/2243392021-08-18 04:29:35.085814oai:www.lume.ufrgs.br:10183/224339Repositório de PublicaçõesPUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestopendoar:2021-08-18T07:29:35Repositório Institucional da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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