Relação entre índice de massa corporal e a insatisfação com a autoimagem em mulheres praticantes de musculação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Parisotto, Carolina Dias
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/39167
Resumo: A mulher é constantemente influenciada por fatores socioculturais que as conduzem a apresentar um conjunto de preocupações e insatisfações com sua autoimagem. Esses fatores induzem-nas a se exercitarem, a cuidarem de seus corpos, visando hábitos e cuidados prioritariamente relacionados à aparência visual do corpo. O presente estudo, de caráter descritivo com abordagem correlacional, tem por objetivo verificar as relações entre IMC e a insatisfação com a autoimagem de mulheres praticantes de musculação. Definimos como objetivo específico verificar se tempo de prática e a idade interferem na insatisfação com a autoimagem. Participaram da investigação 58 mulheres da Academia Natacenter, com média de idade de 38±8,92 anos. Para a avaliação da insatisfação corporal utilizou-se o questionário Body Shape Questionnaire (BSQ), os resultados foram classificados sem insatisfação (< 70) em insatisfação leve (70 a 90), moderada (90 a 110) ou intensa (> 110). Foram realizadas as medidas de massa corporal (kg) e estatura (m) para calcular o IMC. Para a categorização dos valores de IMC, adotamos a padronização da Organização Mundial de Saúde: normal (18,5 a 24,9); sobrepeso (25,0 a 29,9); obesa classe I (30,0 a 34,9); obesa classe II (35,0 a 39,9); obesa classe III /mórbida (> ou = a 40,0). As associações entre as categorias de IMC e a insatisfação com a imagem corporal foram verificadas pelo teste de Chi-Square e a correlação de Kendall's tau-b e para verificar o efeito do tempo de prática e da idade na insatisfação com a autoimagem recorremos a ANOVA do tipo One-Way. O software utilizado será o SPSS V.18 e o alfa adotado foi de 0,05. Resultados: encontramos associação significativa (Kendall Tau-b = 0,375; p=0,002) entre as categorias de IMC “peso normal” com a classificação do BSQ “sem insatisfação com a imagem corporal” (46,5%) enquanto que as mulheres com sobrepeso (33,3%), obesidade nível I (100%) e nível III (100%) apresentam uma associação com a insatisfação moderada e grave. Conclusões: As associações evidenciaram que conforme a mudança de categoria no IMC ou do aumento massa corporal total há um aumento da insatisfação com a autoimagem. Os fatores idade e tempo de prática não interferiram no nível de insatisfação corporal.
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