Equações para estimativa de vida útil de projetos mineiros em fase incipiente considerando a regra de Taylor e sua aderência às minas brasileiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Mariz, Jorge Luiz Valença
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Peroni, Rodrigo de Lemos, Petter, Carlos Otavio, Souza, Julio Cesar de, Gavronski, Jorge Dariano
Tipo de documento: Capítulo de livro
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/218543
Resumo: Embora um projeto mineiro em fase inicial apresente diversas incertezas inerentes ao seu caráter prematuro, deve-se avaliar a atratividade do empreendimento e considerá- lo ou não técnica e economicamente viável para decidir levá-lo adiante ou não, sendo necessário estimar a taxa de produção e a vida útil do projeto. Sendo então a maior parte das informações acerca do depósito mineral e da lavra conjecturas, torna-se difícil precisar estes parâmetros almejando a maximização do lucro. Na busca por soluções confáveis na resolução deste problema, diversos autores propuseram suas equações para defnir estes indicadores, embora a mais difundida ainda seja a pioneira, desenvolvida considerando 30 minas americanas em 1977. Este estudo tem como objetivo verifcar a aderência da regra de Taylor e de outros estudos semelhantes à realidade das minas em operação no Brasil entre 2010 e 2015, considerando dados obtidos através dos Relatórios Anuais de Lavra (RAL) destes anos. Após a verifcação da aderência, foi utilizado o método de Monte Carlo na proposição de novas equações visando à máxima aderência possível aos dados segmentados por substância mineral, método de lavra e/ou porte do empreendimento. Os resultados possibilitaram concluir que a regra de Taylor e as demais já propostas possuem baixa aderência aos projetos em operação no Brasil, motivando a proposição de equações mais aderentes para estimar a vida útil de projetos mineiros incipientes.
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