Utilização da energia de dietas para frangos de corte formuladas com óleo ácido de soja

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Sérgio Luiz
Data de Publicação: 2002
Outros Autores: Ribeiro, Andrea Machado Leal, Kessler, Alexandre de Mello, Fernandes, Lisiane Menezes, Ebert, André Ricardo, Eichner, Germano
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRGS
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10183/19655
Resumo: O produto comercialmente chamado “óleo ácido de soja”, resulta da acidificação da borra residual do processo de refino do óleo de soja. Este tem sido muito utilizado na indústria de rações animais, ainda que com vários questinamentos a cerca de sua eficiência, tais como a adulteração com outros ácidos graxos de baixo valor nutricional, nível de peroxidação, presença de impurezas, e valores energéticos não confiáveis. Neste estudo, foi avaliado o desempenho de frangos de corte consumindo dietas contendo óleo de soja ou óleo ácido de soja nos níveis de 4 e 8% ou a mistura das duas fontes em partes iguais de 2 e 4% cada. Essas dietas foram fornecidas para frangos de corte alojados em baterias climatizadas a partir dos 7 dias de idade. As aves que receberam misturas equivalentes de óleo ácido de soja e óleo de soja apresentaram menor peso corporal no final do experimento (aos 42 dias) quando comparadas com aquelas que consumiram apenas óleo ou óleo ácido de soja, independentemente do nível adicionado. O nível de inclusão de óleo de soja ou óleo ácido de soja não influenciou o peso final das aves. Foi verificado maior consumo de ração pelos animais que receberam dietas de menor nível de inclusão, o que contribuiu para piorar a conversão alimentar dos mesmos. O óleo ácido de soja demonstrou ser uma fonte energética alternativa de alto potencial econômico para uso em dietas comerciais para frangos de corte, apresentando valor energético de 8.114 kcal EMAn/kg de MS, valor 5% inferior ao determinado para o óleo de soja degomado.
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